quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Deus, em Sua infinita misericórdia e compaixão, permite que nós enfrentemos os problemas familiares para que saibamos como Ele se sente diante dos nossos erros e injustiças.



 Porque o aborrecimento que nós temos é por conta das injustiças que sofremos. 

Jesus perguntou: “Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra? Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” (Lucas 11.11-13)

Deus está pronto para intervir e abençoar a sua vida, mas a pergunta é: qual é a sua atitude em relação a Ele? Porque eu tenho filhos e não tenho coragem de dar-lhes aquilo que eles não têm condição de suportar. 

Por exemplo: você tem uma criança de 5 anos. Tem coragem de pegar uma nota de R$ 100 e dar na mão dela? Você não dá porque ela não tem cabeça para usar aquele dinheiro.

Nós precisamos ter consciência de que há tempo para tudo. Não me refiro às necessidades físicas; do ponto de vista de saúde, você é curado na hora. Mas, do ponto de vista das bênçãos materiais, elas vêm de acordo com sua prática de obediência. Quando você tiver maturidade suficiente, então, Deus vai abençoando a sua vida. Dia após dia.


















































































































Jovens da UIPaulista,visitam Matriz da IURD- Brás, SP.
Dois jovens que cumprem medida sócioeducativa na UIPaulista (Vila Maria), tiveram a oportunidade de participar, na manhã de domingo último, de um culto,realizado no templo da Igreja Universal do Reino de Deus, no Brás. Com o propósito de ter uma vida renovada na presença de Deus, após a reunião, os jovens passaram pelo batismo nas águas, demonstrando assim, a condição de arrependimento. Após a cerimônia, foram recepcionados com um lanche especial, oferecido pelos voluntários da evangelização que fazem o trabalho naquela unidade.






















































































quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

“Pare com isso! Estou grávida!”




Completei 8 meses de gestação, os pés inchados; o peso da minha barriga era grande, mas tinha que trabalhar e fazer horas extras. O Léo fez uma dívida no cartão de crédito, não sei com o quê; eu é que tinha que pagar, o cartão estava no meu nome. 




Cheguei em casa, tomei um banho e deixei a comida do Léo no micro-ondas. Fui dormir, não estava mais aguentando as dores no corpo.


Léo chegou em casa por volta de 1h da manhã, o cheiro de álcool era insuportável, estava muito bêbado. Para completar, batera com o carro; mais uma dívida em minhas costas...


Fiz que não vi, somente o escutei xingando e falando que havia batido. Continuei deitada e cobri a minha cabeça; aprendi a ficar calada, porque gritar nessas horas não adianta. Ele deitou na cama com aquele bafo horroroso, estava com a roupa suja de urina, as mãos grudentas, falando palavrões. Segurou minhas mãos com toda a força e me violentou.


– Socorro! Pare com isso! Estou grávida! 


Eu não podia ir à delegacia. Como iria falar que meu marido me violentou? Ele pode me ter a hora que quiser; afinal, somos casados. É que eu não queria nada com ele. Mas, com toda a fúria que o dominava naquele momento, me agrediu. Eu consegui fugir e pulei a janela. Oito meses de gestação, uma barriga enorme, o corpo cansado e pés inchados... Estava com roupa de dormir, mas saí correndo pela rua e cheguei até a casa de meus pais.


Mais uma vez a vergonha da minha mãe. Como eu poderia olhar para o rosto dela? Ela havia me avisado. Meu pai disse para ir até a delegacia, mas eu não quis.


No dia seguinte, Léo não se lembrava de nada. Me pediu perdão. Eu aceitei. Nem sei por que a gente aceita tanto perdão assim. A gente, quando casa com alguém e não dá certo, dá a impressão de que a mente fica cauterizada, não conseguimos mais tomar nenhuma decisão; ficamos petrificadas, sem reação, sem esperança de vida.



FILHOS DA FUNDAÇÃO CASA









Filhos da Febem

Por Andrea Dip andrea.dip@folhauniversal.com.br
Uma porta pesada de ferro se abre. Um guarda, um detector de metais e uma cabine blindada aparecem. Mais alguns passos, e o barulho da porta se fechando identifica que daquele lugar não entra e sai quem quer. Um caminho de concreto, mais algumas portas, mais um ou dois guardas, mais um portão fechado. Através das grades é possível ouvir bebês e vozes de adolescentes. Lá, o clima tenso desaparece e, às vezes, dá para esquecer que se está em uma Unidade Feminina de Internação Provisória (UIP) da Fundação Casa, ex-Febem. Em poucos metros quadrados funciona a Casa das Mães, que separa adolescentes grávidas e com bebês das outras internas. Ao todo, a unidade abriga 118 meninas de 12 a 20 anos incompletos, e o tempo médio de internação é de 1 ano e meio. No momento da visita, algumas meninas pintavam quadros, outras faziam pães e doces em uma grande cozinha. K., de 16 anos, era uma delas. De avental branco e sorriso largo, ela conta que “rodou” (foi pega), junto com o marido, de 48 anos, por tráfico de drogas e está na UIP há 9 meses. “O juiz disse que ele me usou. Mas eu acho que ninguém usa ninguém, vai por esse caminho quem quer”, diz a jovem, que entrou grávida de 4 meses e teve a filha num hospital conveniado à Fundação. “Eu entrei dizendo: ‘vou traficar, a vida do crime é isso mesmo’. Agora, penso na minha filha, em como vai ser.” Até março de 2006, as meninas que entravam grávidas na Fundação Casa eram levadas a um abrigo assim que os bebês nasciam e lá ficavam com os filhos por 4 meses. Após esse período, as mães voltavam para a internação e os filhos iam para a família da menina ou para um orfanato. Grande parte das meninas fugia e nem voltava para a Febem. A Casa das Mães, com 12 vagas, não supre a demanda de todo o Estado, mas é a única em São Paulo e possibilitou que os bebês fiquem com as mães até o final da medida sócio-educativa. “Aqui é feito o pré-natal, há acompanhamento psicológico. Os bebês são tratados no posto de saúde da região, tomam as vacinas e não lhes faltam alimentos, roupas e estrutura”, conta Maria Isabel Melo, diretora do Internato Feminino, que fica no bairro da Mooca, zona leste da capital paulista. As roupas e brinquedos chegam através de doações e, por vezes, são trazidos por familiares das meninas. Ali, os bebês ficam 24 horas ao lado das mães. O quarto grande é coletivo, com berços ao lado das camas. As meninas lavam a própria roupa e a dos filhos, ajudam na comida, na limpeza e têm oficinas de panificação, manicure e, a mais procurada, de bordado. Maria Isabel explica que as adolescentes que chegam grávidas têm geralmente o mesmo histórico: “O tráfico é o motivo mais comum. Geralmente, é por amor. Elas se envolvem na vida dos companheiros e quando elas vêm para cá, eles são presos. A maioria já tem filhos de outros relacionamentos”, diz. Essa é a história de J., 17 anos. Há poucos dias na unidade, está grávida de 38 semanas e conta que deixou uma filha de 3 anos com a mãe. Esse é seu maior sofrimento. “Minha mãe cuida bem, mas disse que não vem me visitar nem trazer minha filha, porque preciso pagar pelo que fiz. Entrei para o tráfico porque era o caminho mais rápido para comprar as coisas que eu queria. Mas nem de perto é o caminho mais fácil”, diz, amadurecida pela realidade. E para o futuro? J. faz uma pausa de silêncio enquanto mexe na longa trança de cabelos negros: “Quero conhecer pessoas que me ajudem não com dinheiro, mas com um ombro. Quero cuidar da minha família, dos meus filhos”. E o pai? “O pai da minha filha é do crime. E o pai do meu filho está preso”. Para o psicólogo Rubens Maciel, as meninas que vão para a Fundação Casa têm a família desestruturada ou vivem em situação de miséria. “Elas saem de casa porque o convívio com os pais e irmãos é degradante, violento. E, não encontrando segurança em casa, vão procurar esse carinho em um namorado que também vem de uma situação semelhante”, explica. Por esse quadro caótico, Maciel acredita que a situação dos bebês que nascem atrás das grades é relativa. “Se você comparar com a rua, eles estão em uma situação melhor, porque nada falta, estão num ambiente seguro. Mas, se comparada à situação de uma família estruturada, eles estão em uma condição pior, porque estão privados de liberdade por um delito cometido pela mãe”. É o caso da bebê de G. (de 18 anos), interna há 1 ano e 4 meses. “Ela está engatinhando e quer ir para fora, vai até o portão e quer sair”, conta. O caso dela é o mais grave entre as oito meninas que ocupam a Casa das Mães. Após alguma resistência, conta que cometeu latrocínio, roubo seguido de morte. Ela também estava com o marido no momento do crime e ainda tem 3 ou 4 meses como interna para cumprir. Quando sair, pretende ir morar com a sogra no interior e aceitar qualquer trabalho. “Não posso ficar escolhendo, né?”, diz a adolescente. Sobre sonhos e o futuro, elas não falam. Dão respostas vagas. O fato é que as meninas estão entrando para o crime cada vez mais cedo. Em 2000, a idade média das internas era de 18 anos. Hoje, as meninas “rodam” com pouco mais de 15. E descobrem, nas palavras de J., que esse caminho é “rápido, mas nunca fácil”. Berçários e creches nas prisões O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, no fim do mês passado, uma lei que garante condições mínimas de assistência a mães presas e recém-nascidos. O texto determina que as penitenciárias femininas tenham berçários onde as mães possam cuidar e amamentar os filhos até, no mínimo, 6 meses depois do nascimento. A lei assegura ainda que haja acompanhamento médico pré-natal e pós-parto. Até então, as detentas ficavam com os bebês até os 4 meses de vida e depois davam para a família ou para abrigos, dependendo da situação. As prisões deverão também ter creches com profissionais qualificados para abrigar crianças de 6 meses a 7 anos, cuja mãe esteja presa e seja a única responsável. A autora do projeto, deputada Fátima Pelaes (PMDB/AP) ressaltou à imprensa que a lei é uma “obrigatoriedade de que realmente os presídios femininos disponham de um atendimento à mãe e à criança”. Fátima, que nasceu em um presídio e viveu nele até os 2 anos de idade, afirmou também que: “Toda mulher tem direito de ser mãe e toda criança tem direito à convivência com essa mãe, ao carinho e ao afeto. Isso faz diferença na vida dos dois.”



terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Você sabe como se forma um profissional?


Você sabe como se forma um profissional? 

A pessoa ingressa em uma faculdade, estuda 
por anos e ali recebe informações. Ela não 
recebe dinheiro nem emprego, mas 
conhecimento. Em seguida, coloca em prática 
aquelas informações
; e quanto mais ela pratica, mais experiência 
adquire. Quanto mais experiência possui, melhor 
fica a condição econômica dela. 


Assim também é com relação ao Reino de Deus.
 Não é pelo fato de ser religiosa que a pessoa
 será abençoada. A fé nada tem a ver com religião. 
A fé bíblica tem a ver com obediência, com a 
prática da Palavra de Deus. 


A frequência na igreja não significa que a pessoa 
será salva ou abençoada. O que faz a diferença é 
quando ela aprende a Palavra de Deus e a coloca 
em prática. O que isso tem a ver com religião? 
Nada! Este é o segredo da vida. 


Não basta conhecer, é preciso colocar em 
prática. O homem prudente é o inteligente 
(Mateus 7.24-27), que anda e age de acordo 
com a razão, não com as emoções.


Os mesmos problemas vêm sobre os bons 
e os 
maus, a diferença é que os que obedecem 
permanecem firmes. Todos nós enfrentamos 
aflições, mas é sobre o Senhor Jesus Cristo 
que 
tenho depositado a minha vida. Ele é o primeiro
 de 
tudo. Seguir Jesus é você fundamentar a sua 
vida 
sobre Ele. A única coisa que sustenta sua vida
 é se 
você ouve e pratica a Palavra de Deus. Deus é 
justo 
e a Palavra dEle não pode falhar. 


Deus abençoe a todos.

    Notícias

    Voluntários da Universal visitam Internato Pirituba

    Por Assessoria de Imprensa, em 05/05/10 16:25

    No sábado (1º de maio), jovens do Internato Pirituba receberam voluntários da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Os evangélicos promoveram diversas atividades que envolveram jovens, familiares e funcionários. A visita terminou em festa com sorvete, bolo, refrigerante e teatro.
    O pastor Luis Eduardo Novaes contou aos adolescentes como foi sua recuperação após ter mergulhado no mundo das drogas. Ele revelou todas as dificuldades que enfrentou para abandonar o vício e que só conseguiu com a ajuda de Deus. Ele orou com todos os jovens e os incentivou a “seguir a corrente do bem”.
    O pastor Geraldo Vilhena, coordenador da IURD para evangelização na Fundação CASA, também orou com os jovens e seus familiares.
    Os eventos e manifestações religiosas acontecem na Fundação CASA por meio do Programa de Assistência Religiosa (PAR). O objetivo é permitir o acesso dos jovens a todas as religiões.                                    
                                                             
    Um ex-interno da Fundação acompanhou o grupo e falou de sua recuperação com a ajuda do trabalho da IURD. Ele também contou aos jovens das más experiências com as drogas e de suas passagens pela antiga Febem.
    Fé e teatro
    A Companhia Teatral Força Jovem da IURD apresentou uma peça que emocionou a todos os presentes. A peça contou a histórida de uma pessoa que resolveu leiloar sua alma. Os lances foram dados pela religião, prostituição, bebidas, drogas e no fim quem deu o lance maior foi a morte. Mas no último suspiro somente Jesus resgatou a sua alma e lhe deu uma nova chance.
    Depois do teatro, os voluntários distribuíram livros e um diploma como homenagem  para todas mães.  Também ofereceram sorvete, pipoca, refrigerante e algodão doce aos adolescentes.


















    segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

    Crack se não combate-lo,será o fundo do poço do Brasil.


    Como tirá-los do vício?

    Campeão mundial em consumo de crack, o País 
    lida com a ineficiência de políticas para combater
     o tráfico e recuperar viciados ao mesmo tempo 
    em que enfrenta o desafio de minimizar os efeitos
     da droga






















    O Brasil é o país onde mais se consome crack 
    no mundo, com 1 milhão de pessoas que já 
    usaram a substância pelo menos uma 
    vez, segundo o Levantamento Nacional 
    de Álcool e Drogas (Lenad), feito pelo 
    Instituto Nacional de Pesquisa de 
    Políticas Públicas do Álcool e Outras 
    Drogas (Inpad) da Universidade Federal
     de São Paulo (Unifesp). A epidemia que atinge 
    1,4% dos adultos do Brasil revela a ineficiência 
    das políticas para o combate ao tráfico e à 
    recuperação de viciados. 


    “Estamos falando de um fenômeno parecido 
    ao de usuários de cocaína injetável no passado.
     São casos graves e de alto impacto familiar e 
    com um agravante: agora o crack tem sido 
    oferecido para indivíduos extremamente 
    frágeis, vulneráveis, que precisam ser 
    muito mais protegidos”, observa o psiquiatra
     Carlos Salgado, conselheiro da Associação 
    Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas 
    (Abead).


    Para Salgado, é urgente a necessidade de se agir 
    para combater a disponibilidade da droga e para 
    atender o usuário. “O Ministério da Saúde não 
    tem se mobilizado para abrir leitos para 
    dependência química e, paradoxalmente, o 
    Ministério da Justiça tem feito isso, mas são 
    poucas as oportunidades e está sendo 
    feito pelo ministério errado. Por outro lado a 
    Saúde tem investido em agentes de repressão 
    e não de assistência, fica complicado”, critica 
    Salgado. “Sem contar o jogo de empurra que a 
    gente vê nos Centros de Atenção Psicossocial 
    (Caps) entre a Federação e os municípios, 
    enquanto o usuário que procurar atendimento 
    não terá equipamento ou estará sem pessoas 
    para o atendimento, já que há uma expectativa 
    de contar com o trabalho voluntário.” 


    Em São Paulo, onde o problema do crack 
    começou há mais de 20 anos, antes de 
    virar uma epidemia nacional, as políticas 
    públicas para conter o avanço das drogas na 
    sociedade também têm se mostrado ineficientes,
     apesar do esforço feito, segundo comentou 
    o atual coordenador estadual de políticas sobre 
    drogas, Luis Alberto Chaves de Oliveira, o Laco, 
    médico que desde 1985 atua em projetos contra 
    abuso de drogas e que também trabalhou 
    para a Coordenadoria Municipal de Atenção às
     Drogas, na cidade de São Paulo.




    “A questão das drogas é crônica e, sem dúvida, 
    vem se agravando. O crack foi escolhido como 
    bola da vez: é uma droga importante, 
    produz dependência grave muito intensa e 
    destrói rapidamente a vida da pessoa, gerando 
    um 
    série de fenômenos de aparência grotesca, o 
    uso das drogas nas ruas e a dificuldade das pessoas
     em sair dessa situação”, reconhece Laco, que 
    não vê uma solução a curto prazo para o problema.


    “Tem saída, mas não há único modelo de 
    atenção e tratamento. A perspectiva de reinserção 
    social vai depender do modelo e da excelência do tratamento. É a mesma coisa do câncer: tem 
    cura, embora muita gente morra ou não tenha 
    condições de tratamento eficaz. Vai do 
    tipo de tratamento e de como vai seguir o 
    tratamento. Eu conheço modelos de caraterísticas de acolhimento religioso com eficácia de 50% a 
    60%, e outros modelos mais padronizados, 
    com ação médica e social, onde há eficácia 
    menor, de 20% a 30%”, aponta Laco, citando 
    estudos que indicam a chance de recuperação 
    em um terço dos usuários – sendo que o 
    mesmo percentual morre por causas como a 
    violência. 


    Apesar de reconhecer o tamanho do desafio,
     o coordenador estadual de políticas sobre 
    drogas 
    vê um avanço nos trabalhos. “Temos melhor 
    atenção 
    do que há 3 ou 4 anos. Acredito que não diminuiu 
    o problema, mas estamos trabalhando para 
    diminuir e isso não vai ocorrer de forma imediata,
     tem sempre gente nova entrando”, diz o 
    médico. “Problema de drogas tem que 
    combater de forma continuada e, mesmo 
    com investimento e gente boa trabalhando, 
    tratar problema de drogas faz parte da 
    história da humanidade”, acrescenta Laco.




    O uso de entidades religiosas também foi citado 
    como auspicioso pelo psiquiatra Jorge Jaber, 
    presidente da Associação Brasileira de 
    Alcoolismo e Drogas (Abrad). “Existem 
    condutas médicas, psicológicas, 
    condutas de aconselhamento de 12 passos de 
    narcóticos anônimos e, finalmente, o 
    tratamento religioso, que acho importante 
    frisar: é recomendado pela Associação 
    Psiquiátrica Americana, a mais tradicional e 
    antiga do mundo. Médicos não podem falar do 
    ponto de vista religioso, por obrigação ética. 
    Mas, estatisticamente, pessoas que se 
    dedicam a atividade religiosa cristã têm 
    probabilidade maior de recuperação. O psiquiatra 
    deve indicar a pessoa a procurar entidades 
    religiosas 
    que tenham trabalho nessa área”, diz Jaber.


    De acordo com o psiquiatra, a utilização da
     droga é como descobrir Deus, mas de 
    maneira contrária. “Quando se descobre a 
    existência de um poder superior, a pessoa tem 
    sensação de grande revelação. Com a droga 
    também, mas falam que é ‘um grande barato’.
     É uma sensação forte, de revelação, que 
    ela quer repetir. Da mesma forma depois que 
    descobre Deus é muito difícil esquecer e ela vai 
    querer Deus sempre presente e precisará renovar 
    essa relação com o poder superior 
    frequentemente”, compara Jaber.


    O médico explica como o crack age para tornar o 
    usuário dependente. “O pulmão tem muitos 
    vasos sanguíneos para absorver o oxigênio e 
    respiramos 16 segundos para manter o 
    organismo funcionando. O crack vai com a 
    mesma velocidade do oxigênio para o 
    cérebro e, rapidamente, o usuário já precisa de 
    outra dose. Fica uma necessidade vital de 
    consumir a substância. A sensação que eles têm 
    é como se ficássemos 1 minuto sem respirar. 
    Por isso ficam desesperados.”


    Esse desespero faz os viciados 
    se sujeitarem a tudo para 
    conseguir novas pedras de 
    crack, como relatam ex-usuárias 
    da droga. “Eu morei na rua
     por 8 anos e fumei crack 
    por 5. O pico do prazer durava
     pouco e eu queria sempre 
    mais. Depois da euforia vinha
     uma dor no corpo, 
    estômago, depressão e eu 
    ficava nervosa. Nem me 
    preocupava com banho ou 
    comida”, conta Fernanda Alves, 
    de 33 anos, que chegou a 
    abandonar a filha e deixou que a 
    mãe morresse antes de 
    voltar ao mundo real. 


    Fernanda saiu de casa aos 15 e buscou apoio 
    em uma entidade religiosa para se livrar 
    do vício. Atualmente trabalha para recuperar 
    viciados e se depara com situações em 
    que, por exemplo, recolhe pedras e cachimbos 
    das mãos de usuários em busca de tratamento. 
    Ao sentir o cheiro da droga, confessa, tem a 
    sensação de que fumou no dia anterior. 


    Experiência parecida foi vivenciada por Tatiana
     Gomes Martins, de 25 anos. “Com 11 anos 
    eu saí de casa e aos 12 eu estava no crime, já 
    viciada em maconha e loló (lança-perfume). 
    Comecei a traficar e um dia resolvi experimentar
     o crack. Foi eu dar uma ‘lapada’ e acabou 
    a vida”, descreve Tatiana. “Fiquei 6 anos como 
    se fosse aquele mesmo dia, perdi o sentido da 
    vida. Fui morar na cracolândia, em São Paulo, 
    e para conseguir mais pedra cometia delitos 
    e até cheguei a me prostituir”, acrescenta.


    Para deixar as drogas, Tatiana contou com a 
    ajuda da mãe, mudou de cidade, buscou auxílio
     religioso e também trabalha para tirar as 
    pessoas da dependência química. “Tenho 
    vontade de dizer a todos os usuários para 
    acordarem para a vida, enquanto é tempo.
     E os pais nunca devem desistir dos filhos. 
    Minha mãe lutou por mim. Ela acreditava 
    que eu ia mudar”, diz ela, lembrando que o
     desejo do viciado de sair das drogas é o primeiro
     e mais importante passo para a recuperação.



    BLOCO DE AJUDA AOS DEPENDENTES QUÍMICOS NA
    FUNDAÇÃO CASA DE SÃO PAULO.

    ESTE PALESTRANTE, SABE ENSINAR COM TIRAR, UMA PESSOA DAS DROGAS LEIA.

    Quando jovem aos 13 anos, meus amigos 
    ofereciam as drogas eu sempre dizia não, 
    mas chegou um momento por curiosidade 
    dentro da Escola comprei a cocaína e provei. 
    Comecei a ficar dependente dadroga e na 
    seqüência roubar para manter o vicio.Passei 
    por varias situações durante 10 anos no 
    mundo do crime e das drogas,as coisas que 
    não pratiquei no crime , foi matar e seqüestrar
    Quando estava drogado sentia-me corajoso, forte 
    com ar de heroísmo, eu lembro que éramos cinco 
    na quadrilha 04 morreram eu fui o único que restou
     e sem uma parte.
    do meu corpo. DEUS livrou minha vida e hoje 
    pela sua graça estou aqui para dar esta palestra.
     Muitas pessoas da Igreja, obreiros me falavam 
    de JESUS CRISTO, mas.
    Eu dizia que o meu DEUS era as duas pistolas que carregava na minha cintura.

    Postagem em destaque

    MACACO LADRÃO PM 1