sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Deus, em Sua infinita misericórdia e compaixão, permite que nós enfrentemos os problemas familiares para que saibamos como Ele se sente diante dos nossos erros e injustiças.
Porque o aborrecimento que nós temos é por conta das injustiças que sofremos.
Jesus perguntou: “Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra? Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” (Lucas 11.11-13)
Deus está pronto para intervir e abençoar a sua vida, mas a pergunta é: qual é a sua atitude em relação a Ele? Porque eu tenho filhos e não tenho coragem de dar-lhes aquilo que eles não têm condição de suportar.
Por exemplo: você tem uma criança de 5 anos. Tem coragem de pegar uma nota de R$ 100 e dar na mão dela? Você não dá porque ela não tem cabeça para usar aquele dinheiro.
Nós precisamos ter consciência de que há tempo para tudo. Não me refiro às necessidades físicas; do ponto de vista de saúde, você é curado na hora. Mas, do ponto de vista das bênçãos materiais, elas vêm de acordo com sua prática de obediência. Quando você tiver maturidade suficiente, então, Deus vai abençoando a sua vida. Dia após dia.
Jovens da UIPaulista,visitam Matriz da IURD- Brás, SP.
Dois jovens que cumprem medida sócioeducativa na UIPaulista (Vila Maria), tiveram a oportunidade de participar, na manhã de domingo último, de um culto,realizado no templo da Igreja Universal do Reino de Deus, no Brás. Com o propósito de ter uma vida renovada na presença de Deus, após a reunião, os jovens passaram pelo batismo nas águas, demonstrando assim, a condição de arrependimento. Após a cerimônia, foram recepcionados com um lanche especial, oferecido pelos voluntários da evangelização que fazem o trabalho naquela unidade.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
“Pare com isso! Estou grávida!”
Completei 8 meses de gestação, os pés inchados; o peso da minha barriga era grande, mas tinha que trabalhar e fazer horas extras. O Léo fez uma dívida no cartão de crédito, não sei com o quê; eu é que tinha que pagar, o cartão estava no meu nome.
Cheguei em casa, tomei um banho e deixei a comida do Léo no micro-ondas. Fui dormir, não estava mais aguentando as dores no corpo.
Léo chegou em casa por volta de 1h da manhã, o cheiro de álcool era insuportável, estava muito bêbado. Para completar, batera com o carro; mais uma dívida em minhas costas...
Fiz que não vi, somente o escutei xingando e falando que havia batido. Continuei deitada e cobri a minha cabeça; aprendi a ficar calada, porque gritar nessas horas não adianta. Ele deitou na cama com aquele bafo horroroso, estava com a roupa suja de urina, as mãos grudentas, falando palavrões. Segurou minhas mãos com toda a força e me violentou.
– Socorro! Pare com isso! Estou grávida!
Eu não podia ir à delegacia. Como iria falar que meu marido me violentou? Ele pode me ter a hora que quiser; afinal, somos casados. É que eu não queria nada com ele. Mas, com toda a fúria que o dominava naquele momento, me agrediu. Eu consegui fugir e pulei a janela. Oito meses de gestação, uma barriga enorme, o corpo cansado e pés inchados... Estava com roupa de dormir, mas saí correndo pela rua e cheguei até a casa de meus pais.
Mais uma vez a vergonha da minha mãe. Como eu poderia olhar para o rosto dela? Ela havia me avisado. Meu pai disse para ir até a delegacia, mas eu não quis.
No dia seguinte, Léo não se lembrava de nada. Me pediu perdão. Eu aceitei. Nem sei por que a gente aceita tanto perdão assim. A gente, quando casa com alguém e não dá certo, dá a impressão de que a mente fica cauterizada, não conseguimos mais tomar nenhuma decisão; ficamos petrificadas, sem reação, sem esperança de vida.
FILHOS DA FUNDAÇÃO CASA
Filhos da Febem
Por Andrea Dip andrea.dip@folhauniversal.com.br
FILHOS DA FUNDAÇÃO CASA
Filhos da Febem
Por Andrea Dip andrea.dip@folhauniversal.com.br
Uma porta pesada de ferro se abre. Um guarda, um detector de metais e uma cabine blindada aparecem. Mais alguns passos, e o barulho da porta se fechando identifica que daquele lugar não entra e sai quem quer. Um caminho de concreto, mais algumas portas, mais um ou dois guardas, mais um portão fechado. Através das grades é possível ouvir bebês e vozes de adolescentes. Lá, o clima tenso desaparece e, às vezes, dá para esquecer que se está em uma Unidade Feminina de Internação Provisória (UIP) da Fundação Casa, ex-Febem. Em poucos metros quadrados funciona a Casa das Mães, que separa adolescentes grávidas e com bebês das outras internas. Ao todo, a unidade abriga 118 meninas de 12 a 20 anos incompletos, e o tempo médio de internação é de 1 ano e meio. No momento da visita, algumas meninas pintavam quadros, outras faziam pães e doces em uma grande cozinha. K., de 16 anos, era uma delas. De avental branco e sorriso largo, ela conta que “rodou” (foi pega), junto com o marido, de 48 anos, por tráfico de drogas e está na UIP há 9 meses. “O juiz disse que ele me usou. Mas eu acho que ninguém usa ninguém, vai por esse caminho quem quer”, diz a jovem, que entrou grávida de 4 meses e teve a filha num hospital conveniado à Fundação. “Eu entrei dizendo: ‘vou traficar, a vida do crime é isso mesmo’. Agora, penso na minha filha, em como vai ser.” Até março de 2006, as meninas que entravam grávidas na Fundação Casa eram levadas a um abrigo assim que os bebês nasciam e lá ficavam com os filhos por 4 meses. Após esse período, as mães voltavam para a internação e os filhos iam para a família da menina ou para um orfanato. Grande parte das meninas fugia e nem voltava para a Febem. A Casa das Mães, com 12 vagas, não supre a demanda de todo o Estado, mas é a única em São Paulo e possibilitou que os bebês fiquem com as mães até o final da medida sócio-educativa. “Aqui é feito o pré-natal, há acompanhamento psicológico. Os bebês são tratados no posto de saúde da região, tomam as vacinas e não lhes faltam alimentos, roupas e estrutura”, conta Maria Isabel Melo, diretora do Internato Feminino, que fica no bairro da Mooca, zona leste da capital paulista. As roupas e brinquedos chegam através de doações e, por vezes, são trazidos por familiares das meninas. Ali, os bebês ficam 24 horas ao lado das mães. O quarto grande é coletivo, com berços ao lado das camas. As meninas lavam a própria roupa e a dos filhos, ajudam na comida, na limpeza e têm oficinas de panificação, manicure e, a mais procurada, de bordado. Maria Isabel explica que as adolescentes que chegam grávidas têm geralmente o mesmo histórico: “O tráfico é o motivo mais comum. Geralmente, é por amor. Elas se envolvem na vida dos companheiros e quando elas vêm para cá, eles são presos. A maioria já tem filhos de outros relacionamentos”, diz. Essa é a história de J., 17 anos. Há poucos dias na unidade, está grávida de 38 semanas e conta que deixou uma filha de 3 anos com a mãe. Esse é seu maior sofrimento. “Minha mãe cuida bem, mas disse que não vem me visitar nem trazer minha filha, porque preciso pagar pelo que fiz. Entrei para o tráfico porque era o caminho mais rápido para comprar as coisas que eu queria. Mas nem de perto é o caminho mais fácil”, diz, amadurecida pela realidade. E para o futuro? J. faz uma pausa de silêncio enquanto mexe na longa trança de cabelos negros: “Quero conhecer pessoas que me ajudem não com dinheiro, mas com um ombro. Quero cuidar da minha família, dos meus filhos”. E o pai? “O pai da minha filha é do crime. E o pai do meu filho está preso”. Para o psicólogo Rubens Maciel, as meninas que vão para a Fundação Casa têm a família desestruturada ou vivem em situação de miséria. “Elas saem de casa porque o convívio com os pais e irmãos é degradante, violento. E, não encontrando segurança em casa, vão procurar esse carinho em um namorado que também vem de uma situação semelhante”, explica. Por esse quadro caótico, Maciel acredita que a situação dos bebês que nascem atrás das grades é relativa. “Se você comparar com a rua, eles estão em uma situação melhor, porque nada falta, estão num ambiente seguro. Mas, se comparada à situação de uma família estruturada, eles estão em uma condição pior, porque estão privados de liberdade por um delito cometido pela mãe”. É o caso da bebê de G. (de 18 anos), interna há 1 ano e 4 meses. “Ela está engatinhando e quer ir para fora, vai até o portão e quer sair”, conta. O caso dela é o mais grave entre as oito meninas que ocupam a Casa das Mães. Após alguma resistência, conta que cometeu latrocínio, roubo seguido de morte. Ela também estava com o marido no momento do crime e ainda tem 3 ou 4 meses como interna para cumprir. Quando sair, pretende ir morar com a sogra no interior e aceitar qualquer trabalho. “Não posso ficar escolhendo, né?”, diz a adolescente. Sobre sonhos e o futuro, elas não falam. Dão respostas vagas. O fato é que as meninas estão entrando para o crime cada vez mais cedo. Em 2000, a idade média das internas era de 18 anos. Hoje, as meninas “rodam” com pouco mais de 15. E descobrem, nas palavras de J., que esse caminho é “rápido, mas nunca fácil”. Berçários e creches nas prisões O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, no fim do mês passado, uma lei que garante condições mínimas de assistência a mães presas e recém-nascidos. O texto determina que as penitenciárias femininas tenham berçários onde as mães possam cuidar e amamentar os filhos até, no mínimo, 6 meses depois do nascimento. A lei assegura ainda que haja acompanhamento médico pré-natal e pós-parto. Até então, as detentas ficavam com os bebês até os 4 meses de vida e depois davam para a família ou para abrigos, dependendo da situação. As prisões deverão também ter creches com profissionais qualificados para abrigar crianças de 6 meses a 7 anos, cuja mãe esteja presa e seja a única responsável. A autora do projeto, deputada Fátima Pelaes (PMDB/AP) ressaltou à imprensa que a lei é uma “obrigatoriedade de que realmente os presídios femininos disponham de um atendimento à mãe e à criança”. Fátima, que nasceu em um presídio e viveu nele até os 2 anos de idade, afirmou também que: “Toda mulher tem direito de ser mãe e toda criança tem direito à convivência com essa mãe, ao carinho e ao afeto. Isso faz diferença na vida dos dois.”
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Você sabe como se forma um profissional?
Você sabe como se forma um profissional?
A pessoa ingressa em uma faculdade, estuda
por anos e ali recebe informações. Ela não
recebe dinheiro nem emprego, mas
conhecimento. Em seguida, coloca em prática
aquelas informações
; e quanto mais ela pratica, mais experiência
adquire. Quanto mais experiência possui, melhor
fica a condição econômica dela.
A pessoa ingressa em uma faculdade, estuda
por anos e ali recebe informações. Ela não
recebe dinheiro nem emprego, mas
conhecimento. Em seguida, coloca em prática
aquelas informações
; e quanto mais ela pratica, mais experiência
adquire. Quanto mais experiência possui, melhor
fica a condição econômica dela.
Assim também é com relação ao Reino de Deus.
Não é pelo fato de ser religiosa que a pessoa
será abençoada. A fé nada tem a ver com religião.
A fé bíblica tem a ver com obediência, com a
prática da Palavra de Deus.
Não é pelo fato de ser religiosa que a pessoa
será abençoada. A fé nada tem a ver com religião.
A fé bíblica tem a ver com obediência, com a
prática da Palavra de Deus.
A frequência na igreja não significa que a pessoa
será salva ou abençoada. O que faz a diferença é
quando ela aprende a Palavra de Deus e a coloca
em prática. O que isso tem a ver com religião?
Nada! Este é o segredo da vida.
será salva ou abençoada. O que faz a diferença é
quando ela aprende a Palavra de Deus e a coloca
em prática. O que isso tem a ver com religião?
Nada! Este é o segredo da vida.
Não basta conhecer, é preciso colocar em
prática. O homem prudente é o inteligente
(Mateus 7.24-27), que anda e age de acordo
com a razão, não com as emoções.
prática. O homem prudente é o inteligente
(Mateus 7.24-27), que anda e age de acordo
com a razão, não com as emoções.
Os mesmos problemas vêm sobre os bons
e os
maus, a diferença é que os que obedecem
permanecem firmes. Todos nós enfrentamos
aflições, mas é sobre o Senhor Jesus Cristo
que
tenho depositado a minha vida. Ele é o primeiro
de
tudo. Seguir Jesus é você fundamentar a sua
vida
sobre Ele. A única coisa que sustenta sua vida
é se
você ouve e pratica a Palavra de Deus. Deus é
justo
e a Palavra dEle não pode falhar.
e os
maus, a diferença é que os que obedecem
permanecem firmes. Todos nós enfrentamos
aflições, mas é sobre o Senhor Jesus Cristo
que
tenho depositado a minha vida. Ele é o primeiro
de
tudo. Seguir Jesus é você fundamentar a sua
vida
sobre Ele. A única coisa que sustenta sua vida
é se
você ouve e pratica a Palavra de Deus. Deus é
justo
e a Palavra dEle não pode falhar.
Deus abençoe a todos.
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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Crack se não combate-lo,será o fundo do poço do Brasil.
Como tirá-los do vício?
Campeão mundial em consumo de crack, o País
lida com a ineficiência de políticas para combater
o tráfico e recuperar viciados ao mesmo tempo
em que enfrenta o desafio de minimizar os efeitos
da droga
lida com a ineficiência de políticas para combater
o tráfico e recuperar viciados ao mesmo tempo
em que enfrenta o desafio de minimizar os efeitos
da droga
O Brasil é o país onde mais se consome crack
no mundo, com 1 milhão de pessoas que já
usaram a substância pelo menos uma
vez, segundo o Levantamento Nacional
de Álcool e Drogas (Lenad), feito pelo
Instituto Nacional de Pesquisa de
Políticas Públicas do Álcool e Outras
Drogas (Inpad) da Universidade Federal
de São Paulo (Unifesp). A epidemia que atinge
1,4% dos adultos do Brasil revela a ineficiência
das políticas para o combate ao tráfico e à
recuperação de viciados.
“Estamos falando de um fenômeno parecido
ao de usuários de cocaína injetável no passado.
São casos graves e de alto impacto familiar e
com um agravante: agora o crack tem sido
oferecido para indivíduos extremamente
frágeis, vulneráveis, que precisam ser
muito mais protegidos”, observa o psiquiatra
Carlos Salgado, conselheiro da Associação
Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas
(Abead).
ao de usuários de cocaína injetável no passado.
São casos graves e de alto impacto familiar e
com um agravante: agora o crack tem sido
oferecido para indivíduos extremamente
frágeis, vulneráveis, que precisam ser
muito mais protegidos”, observa o psiquiatra
Carlos Salgado, conselheiro da Associação
Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas
(Abead).
Para Salgado, é urgente a necessidade de se agir
para combater a disponibilidade da droga e para
atender o usuário. “O Ministério da Saúde não
tem se mobilizado para abrir leitos para
dependência química e, paradoxalmente, o
Ministério da Justiça tem feito isso, mas são
poucas as oportunidades e está sendo
feito pelo ministério errado. Por outro lado a
Saúde tem investido em agentes de repressão
e não de assistência, fica complicado”, critica
Salgado. “Sem contar o jogo de empurra que a
gente vê nos Centros de Atenção Psicossocial
(Caps) entre a Federação e os municípios,
enquanto o usuário que procurar atendimento
não terá equipamento ou estará sem pessoas
para o atendimento, já que há uma expectativa
de contar com o trabalho voluntário.”
para combater a disponibilidade da droga e para
atender o usuário. “O Ministério da Saúde não
tem se mobilizado para abrir leitos para
dependência química e, paradoxalmente, o
Ministério da Justiça tem feito isso, mas são
poucas as oportunidades e está sendo
feito pelo ministério errado. Por outro lado a
Saúde tem investido em agentes de repressão
e não de assistência, fica complicado”, critica
Salgado. “Sem contar o jogo de empurra que a
gente vê nos Centros de Atenção Psicossocial
(Caps) entre a Federação e os municípios,
enquanto o usuário que procurar atendimento
não terá equipamento ou estará sem pessoas
para o atendimento, já que há uma expectativa
de contar com o trabalho voluntário.”
Em São Paulo, onde o problema do crack
começou há mais de 20 anos, antes de
virar uma epidemia nacional, as políticas
públicas para conter o avanço das drogas na
sociedade também têm se mostrado ineficientes,
apesar do esforço feito, segundo comentou
o atual coordenador estadual de políticas sobre
drogas, Luis Alberto Chaves de Oliveira, o Laco,
médico que desde 1985 atua em projetos contra
abuso de drogas e que também trabalhou
para a Coordenadoria Municipal de Atenção às
Drogas, na cidade de São Paulo.
começou há mais de 20 anos, antes de
virar uma epidemia nacional, as políticas
públicas para conter o avanço das drogas na
sociedade também têm se mostrado ineficientes,
apesar do esforço feito, segundo comentou
o atual coordenador estadual de políticas sobre
drogas, Luis Alberto Chaves de Oliveira, o Laco,
médico que desde 1985 atua em projetos contra
abuso de drogas e que também trabalhou
para a Coordenadoria Municipal de Atenção às
Drogas, na cidade de São Paulo.
“A questão das drogas é crônica e, sem dúvida,
vem se agravando. O crack foi escolhido como
bola da vez: é uma droga importante,
produz dependência grave muito intensa e
destrói rapidamente a vida da pessoa, gerando
um
série de fenômenos de aparência grotesca, o
uso das drogas nas ruas e a dificuldade das pessoas
em sair dessa situação”, reconhece Laco, que
não vê uma solução a curto prazo para o problema.
vem se agravando. O crack foi escolhido como
bola da vez: é uma droga importante,
produz dependência grave muito intensa e
destrói rapidamente a vida da pessoa, gerando
um
série de fenômenos de aparência grotesca, o
uso das drogas nas ruas e a dificuldade das pessoas
em sair dessa situação”, reconhece Laco, que
não vê uma solução a curto prazo para o problema.
“Tem saída, mas não há único modelo de
atenção e tratamento. A perspectiva de reinserção
social vai depender do modelo e da excelência do tratamento. É a mesma coisa do câncer: tem
cura, embora muita gente morra ou não tenha
condições de tratamento eficaz. Vai do
tipo de tratamento e de como vai seguir o
tratamento. Eu conheço modelos de caraterísticas de acolhimento religioso com eficácia de 50% a
60%, e outros modelos mais padronizados,
com ação médica e social, onde há eficácia
menor, de 20% a 30%”, aponta Laco, citando
estudos que indicam a chance de recuperação
em um terço dos usuários – sendo que o
mesmo percentual morre por causas como a
violência.
atenção e tratamento. A perspectiva de reinserção
social vai depender do modelo e da excelência do tratamento. É a mesma coisa do câncer: tem
cura, embora muita gente morra ou não tenha
condições de tratamento eficaz. Vai do
tipo de tratamento e de como vai seguir o
tratamento. Eu conheço modelos de caraterísticas de acolhimento religioso com eficácia de 50% a
60%, e outros modelos mais padronizados,
com ação médica e social, onde há eficácia
menor, de 20% a 30%”, aponta Laco, citando
estudos que indicam a chance de recuperação
em um terço dos usuários – sendo que o
mesmo percentual morre por causas como a
violência.
Apesar de reconhecer o tamanho do desafio,
o coordenador estadual de políticas sobre
drogas
vê um avanço nos trabalhos. “Temos melhor
atenção
do que há 3 ou 4 anos. Acredito que não diminuiu
o problema, mas estamos trabalhando para
diminuir e isso não vai ocorrer de forma imediata,
tem sempre gente nova entrando”, diz o
médico. “Problema de drogas tem que
combater de forma continuada e, mesmo
com investimento e gente boa trabalhando,
tratar problema de drogas faz parte da
história da humanidade”, acrescenta Laco.
o coordenador estadual de políticas sobre
drogas
vê um avanço nos trabalhos. “Temos melhor
atenção
do que há 3 ou 4 anos. Acredito que não diminuiu
o problema, mas estamos trabalhando para
diminuir e isso não vai ocorrer de forma imediata,
tem sempre gente nova entrando”, diz o
médico. “Problema de drogas tem que
combater de forma continuada e, mesmo
com investimento e gente boa trabalhando,
tratar problema de drogas faz parte da
história da humanidade”, acrescenta Laco.
O uso de entidades religiosas também foi citado
como auspicioso pelo psiquiatra Jorge Jaber,
presidente da Associação Brasileira de
Alcoolismo e Drogas (Abrad). “Existem
condutas médicas, psicológicas,
condutas de aconselhamento de 12 passos de
narcóticos anônimos e, finalmente, o
tratamento religioso, que acho importante
frisar: é recomendado pela Associação
Psiquiátrica Americana, a mais tradicional e
antiga do mundo. Médicos não podem falar do
ponto de vista religioso, por obrigação ética.
Mas, estatisticamente, pessoas que se
dedicam a atividade religiosa cristã têm
probabilidade maior de recuperação. O psiquiatra
deve indicar a pessoa a procurar entidades
religiosas
que tenham trabalho nessa área”, diz Jaber.
como auspicioso pelo psiquiatra Jorge Jaber,
presidente da Associação Brasileira de
Alcoolismo e Drogas (Abrad). “Existem
condutas médicas, psicológicas,
condutas de aconselhamento de 12 passos de
narcóticos anônimos e, finalmente, o
tratamento religioso, que acho importante
frisar: é recomendado pela Associação
Psiquiátrica Americana, a mais tradicional e
antiga do mundo. Médicos não podem falar do
ponto de vista religioso, por obrigação ética.
Mas, estatisticamente, pessoas que se
dedicam a atividade religiosa cristã têm
probabilidade maior de recuperação. O psiquiatra
deve indicar a pessoa a procurar entidades
religiosas
que tenham trabalho nessa área”, diz Jaber.
De acordo com o psiquiatra, a utilização da
droga é como descobrir Deus, mas de
maneira contrária. “Quando se descobre a
existência de um poder superior, a pessoa tem
sensação de grande revelação. Com a droga
também, mas falam que é ‘um grande barato’.
É uma sensação forte, de revelação, que
ela quer repetir. Da mesma forma depois que
descobre Deus é muito difícil esquecer e ela vai
querer Deus sempre presente e precisará renovar
essa relação com o poder superior
frequentemente”, compara Jaber.
droga é como descobrir Deus, mas de
maneira contrária. “Quando se descobre a
existência de um poder superior, a pessoa tem
sensação de grande revelação. Com a droga
também, mas falam que é ‘um grande barato’.
É uma sensação forte, de revelação, que
ela quer repetir. Da mesma forma depois que
descobre Deus é muito difícil esquecer e ela vai
querer Deus sempre presente e precisará renovar
essa relação com o poder superior
frequentemente”, compara Jaber.
O médico explica como o crack age para tornar o
usuário dependente. “O pulmão tem muitos
vasos sanguíneos para absorver o oxigênio e
respiramos 16 segundos para manter o
organismo funcionando. O crack vai com a
mesma velocidade do oxigênio para o
cérebro e, rapidamente, o usuário já precisa de
outra dose. Fica uma necessidade vital de
consumir a substância. A sensação que eles têm
é como se ficássemos 1 minuto sem respirar.
Por isso ficam desesperados.”
usuário dependente. “O pulmão tem muitos
vasos sanguíneos para absorver o oxigênio e
respiramos 16 segundos para manter o
organismo funcionando. O crack vai com a
mesma velocidade do oxigênio para o
cérebro e, rapidamente, o usuário já precisa de
outra dose. Fica uma necessidade vital de
consumir a substância. A sensação que eles têm
é como se ficássemos 1 minuto sem respirar.
Por isso ficam desesperados.”
Esse desespero faz os viciados
se sujeitarem a tudo para
conseguir novas pedras de
crack, como relatam ex-usuárias
da droga. “Eu morei na rua
por 8 anos e fumei crack
por 5. O pico do prazer durava
pouco e eu queria sempre
mais. Depois da euforia vinha
uma dor no corpo,
estômago, depressão e eu
ficava nervosa. Nem me
preocupava com banho ou
comida”, conta Fernanda Alves,
de 33 anos, que chegou a
abandonar a filha e deixou que a
mãe morresse antes de
voltar ao mundo real.
se sujeitarem a tudo para
conseguir novas pedras de
crack, como relatam ex-usuárias
da droga. “Eu morei na rua
por 8 anos e fumei crack
por 5. O pico do prazer durava
pouco e eu queria sempre
mais. Depois da euforia vinha
uma dor no corpo,
estômago, depressão e eu
ficava nervosa. Nem me
preocupava com banho ou
comida”, conta Fernanda Alves,
de 33 anos, que chegou a
abandonar a filha e deixou que a
mãe morresse antes de
voltar ao mundo real.
Fernanda saiu de casa aos 15 e buscou apoio
em uma entidade religiosa para se livrar
do vício. Atualmente trabalha para recuperar
viciados e se depara com situações em
que, por exemplo, recolhe pedras e cachimbos
das mãos de usuários em busca de tratamento.
Ao sentir o cheiro da droga, confessa, tem a
sensação de que fumou no dia anterior.
em uma entidade religiosa para se livrar
do vício. Atualmente trabalha para recuperar
viciados e se depara com situações em
que, por exemplo, recolhe pedras e cachimbos
das mãos de usuários em busca de tratamento.
Ao sentir o cheiro da droga, confessa, tem a
sensação de que fumou no dia anterior.
Experiência parecida foi vivenciada por Tatiana
Gomes Martins, de 25 anos. “Com 11 anos
eu saí de casa e aos 12 eu estava no crime, já
viciada em maconha e loló (lança-perfume).
Comecei a traficar e um dia resolvi experimentar
o crack. Foi eu dar uma ‘lapada’ e acabou
a vida”, descreve Tatiana. “Fiquei 6 anos como
se fosse aquele mesmo dia, perdi o sentido da
vida. Fui morar na cracolândia, em São Paulo,
e para conseguir mais pedra cometia delitos
e até cheguei a me prostituir”, acrescenta.
Gomes Martins, de 25 anos. “Com 11 anos
eu saí de casa e aos 12 eu estava no crime, já
viciada em maconha e loló (lança-perfume).
Comecei a traficar e um dia resolvi experimentar
o crack. Foi eu dar uma ‘lapada’ e acabou
a vida”, descreve Tatiana. “Fiquei 6 anos como
se fosse aquele mesmo dia, perdi o sentido da
vida. Fui morar na cracolândia, em São Paulo,
e para conseguir mais pedra cometia delitos
e até cheguei a me prostituir”, acrescenta.
Para deixar as drogas, Tatiana contou com a
ajuda da mãe, mudou de cidade, buscou auxílio
religioso e também trabalha para tirar as
pessoas da dependência química. “Tenho
vontade de dizer a todos os usuários para
acordarem para a vida, enquanto é tempo.
E os pais nunca devem desistir dos filhos.
Minha mãe lutou por mim. Ela acreditava
que eu ia mudar”, diz ela, lembrando que o
desejo do viciado de sair das drogas é o primeiro
e mais importante passo para a recuperação.
ajuda da mãe, mudou de cidade, buscou auxílio
religioso e também trabalha para tirar as
pessoas da dependência química. “Tenho
vontade de dizer a todos os usuários para
acordarem para a vida, enquanto é tempo.
E os pais nunca devem desistir dos filhos.
Minha mãe lutou por mim. Ela acreditava
que eu ia mudar”, diz ela, lembrando que o
desejo do viciado de sair das drogas é o primeiro
e mais importante passo para a recuperação.
BLOCO DE AJUDA AOS DEPENDENTES QUÍMICOS NA
FUNDAÇÃO CASA DE SÃO PAULO.
ESTE PALESTRANTE, SABE ENSINAR COM TIRAR, UMA PESSOA DAS DROGAS LEIA.
Quando jovem aos 13 anos, meus amigos
ofereciam as drogas eu sempre dizia não,
mas chegou um momento por curiosidade
dentro da Escola comprei a cocaína e provei.
Comecei a ficar dependente dadroga e na
seqüência roubar para manter o vicio.Passei
por varias situações durante 10 anos no
mundo do crime e das drogas,as coisas que
não pratiquei no crime , foi matar e seqüestrar
ofereciam as drogas eu sempre dizia não,
mas chegou um momento por curiosidade
dentro da Escola comprei a cocaína e provei.
Comecei a ficar dependente dadroga e na
seqüência roubar para manter o vicio.Passei
por varias situações durante 10 anos no
mundo do crime e das drogas,as coisas que
não pratiquei no crime , foi matar e seqüestrar
Quando estava drogado sentia-me corajoso, forte
com ar de heroísmo, eu lembro que éramos cinco
na quadrilha 04 morreram eu fui o único que restou
e sem uma parte.
com ar de heroísmo, eu lembro que éramos cinco
na quadrilha 04 morreram eu fui o único que restou
e sem uma parte.
do meu corpo. DEUS livrou minha vida e hoje
pela sua graça estou aqui para dar esta palestra.
Muitas pessoas da Igreja, obreiros me falavam
de JESUS CRISTO, mas.
pela sua graça estou aqui para dar esta palestra.
Muitas pessoas da Igreja, obreiros me falavam
de JESUS CRISTO, mas.
Eu dizia que o meu DEUS era as duas pistolas que carregava na minha cintura.
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