MAS ISSO TEM UM PREÇO, ALERTAM OS ESTUDIOSOS:
"ELAS CORREM O RISCO DA FRUSTRAÇÃO, POR NÃO TEREM COM QUEM DIVIDIR AS
CONQUISTAS ALCANÇADAS AO LONGO DA VIDA"
No Brasil, 52% dos homens sacrificam boa parte do
tempo com a família para se dedicarem ao trabalho. Entre as mulheres,
apenas 48% abrem mão da casa para dar exclusividade à vida profissional.
Do mesmo modo, 47% dos homens têm como objetivo máximo de vida atingir o
topo mais alto da carreira. Já entre as mulheres esse número cai para
33%. Os números foram divulgados recentemente pelo Ibope Mídia,
responsável pela pesquisa.
Como mostram os dados do estudo, atingir o êxito profissional ainda é
uma característica típica do comportamento masculino. Mesmo assim,
cresce dia a dia o número de mulheres que conquistam altos cargos dentro
de grandes empresas, que chefiam importantes instituições públicas e
privadas e que, contrariando aos velhos costumes, dirigem grandes
equipes predominantemente masculinas.
Em decorrência desse novo comportamento social, nos
últimos 30 anos a taxa de casamentos formais caiu de 41,48% para 34,49%
entre as mulheres, com redução de nove pontos percentuais de casamentos
religiosos. Assim como no mercado de trabalho e na previdência, tem
havido também movimentos em direção à informalidade conjugal.
Segundo os antropólogos, esse fenômeno se deve
principalmente ao novo papel desempenhado pelas mulheres na sociedade
moderna: elas renegaram o papel de esposa e mantenedora do lar para dar
prioridade à profissão. Hoje, a mulher dos grandes centros urbanos não
vê o casamento antes do 30 como algo atrativo, pois ela acredita que a
vida a dois irá prejudicar o desempenho na profissão. “Mas tudo tem um
preço”, alertam os estudiosos. Eles explicam que o êxito profissional
pode levar quase uma vida inteira para acontecer, e, se a mulher não
estiver atenta, poderá sofrer com a angústia de não ter com quem dividir
tudo aquilo que ela conseguiu ao longo da vida.
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