sábado, 28 de julho de 2012

SEPARADOS PELO SONO







     Estima-se que, no Brasil, cerca de 40% da população sofra com um ou mais dos 70 problemas relacionados ao sono. Nos Estados Unidos, calcula-se que 100 milhões durmam mal, manifestando dificuldades de sair da cama, sono durante a jornada de trabalho ou durante uma aula ou conferência. E no mundo, um terço da população (2 bilhões) tem dificuldade para dormir.
     Os dados são do Centro de Investigações sobre o Sono, do Hospital Henry Ford, em Detroit, EUA, que chama a atenção para as verdadeiras catástrofes que uma noite mal dormida por trazer, como acidentes aéreos, automobilísticos e ferroviários e algumas de proporções extremamente severas, como os acidentes nucleares em Chernobyl e no superpetroleiro Exxon, no Alasca. “Por causa de uma noite mal dormida pode acontecer a perda  de milhares de vidas e danos à natureza, além de baixa produtividade e acidentes rotineiros no trabalho”, alertam os pesquisadores americanos.
     Com relação ao ronco, os números são ainda mais impressionantes: 39 milhões de brasileiros roncam, e mais da metade da população norte-americana também sofre desse mal. Em ambas as populações, o ronco acontece em pelo menos quatro noites da semana, o que obriga um terço dos casais brasileiros e norte-americanos a dormir em quartos separados.
     Principalmente entre os brasileiros, distúrbios de sono são considerados um problema de menor importância. Para os médicos do Hospital Henry Ford, no entanto, esse pensamento, além de errado, pode pôr a vida de muitas pessoas em risco.
     “Mesmo os problemas mais corriqueiros como ronco, bruxismo e apneia do sono devem receber atenção e cuidados especiais. Esses distúrbios, aparentemente inofensivo, podem gerar consequências físicas graves, como  hipertensão, arritmias cardíacas e AVC (acidente vascular cerebral)”
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