quarta-feira, 30 de maio de 2012

FAMOSOS E TRAUMAS DE INFÂNCIA


CERCA DE 180 MILHÕES DE ADULTOS, O EQUIVALENTE A 2,5% DA POPULAÇÃO MUNDIAL, SOFREM COM ALGUMA SEQUELA DECORRENTE DE TRAUMAS VIVIDOS NA INFÂNCIA


COM RELAÇÃO A TRANSTORNOS EMOCIONAIS DECORRENTES DE OUTRAS CAUSAS, SITUAÇÃO SE AGRAVA, METADE DA POPULAÇÃO DO PLANETA (3,5 BILHÕES) É ATINGIDA POR ELES

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que quase metade da população mundial, o equivalente a cerca de 3,5 bilhões de pessoas, sofra de algum distúrbio de cunho emocional e que outros 400 milhões sejam vítimas da depressão, a mais comum das desordens psíquicas. Com isso, o consumo de medicamentos psicoativos em países como Estados Unidos já superou o de remédios para a redução de peso e de colestorol.

Também nos Estados Unidos foi verificado que, entre 1987 e 2007 o número de crianças diagnosticadas com algum tipo de transtorno de ordem psíquica aumentou 35 vezes. Na população adulta esse aumento foi de duas vezes e meia. Hoje, portanto, 10% dos americanos com mais de seis anos de idade tomam algum tipo de psicotrópico, especialmente os antidepressivos.

Na América Latina o cenário pouco muda, e as vítimas da depressão somam 24 milhões, sendo que  60% dos casos de suicídio registrados no continente envolvem pessoas desse universo, e é o sexo masculino o mais atingido. Os homens depressivos morrem quatro vezes mais por suicídio do que as mulheres, embora as estatísticas mostrem que elas cometem mais tentativas que eles.

ANSIEDADE ATINGE 1,75 BILHÃO NO MUNDO

Depois da depressão, os transtornos de ansiedade, como fobias, transtornos obsessivo-compulsivos (TOC) e pânico são os mais freqüentes. Eles atingem 25% da população mundial (cerca de 1,75 bilhão).

Todas essas enfermidades são capazes de limitar a vida cpor completo. Há inúmeros relatos de portadores de distúrbio de ansiedade, por exemplo, que dizem ter perdido quase tudo para o transtorno: o emprego, uma grande proposta de trabalho, amigos e até mesmo o casamento. Para os médicos, isso acontece porque, apesar de essas doenças estarem cada vez mais presentes na vida das pessoas, elas ainda  despertam muito preconceito, o que leva o doente a sofrer calado, piorando a situação.

PRECONCEITO

A maioria dos que sofrem com depressão ou outro distúrbio psíquico qualquer se recusa a se tratar, seja por meio de  psicoterapia, seja  tomando remédio. Esses, de acordo com os psiquiatras, devem praticar exercício físico com regularidade (melhora o humor e a autoimagem) e aumentar o número de atividades diárias capazes de lhes dar prazer. A comunidade médica também é unânime ao afirmar que cultivar uma crença e cuidar da "alma" responsavelmente proporciona resultados tão bons (senão melhores) que os obtidos por meio da medicação tradicional.

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