sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Profissão Exóticas


Estudos realizados recentemente pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IESPE) e da MCI Marketing, mostraram que, de todos os países latino-americanos, os brasileiros aparecem no topo da lista da insatisfação profissional. Em segundo lugar está o México, seguido do Chile.

De acordo com o instituto, mais de 28% da população economicamente ativa do Brasil não atua na área em que desejavam ou para a qual se especializaram. Outros 30% não sabem responder com exatidão se gostam da profissão, e mais de 96% se dizem insatisfeitos com o salário.

Para os especialistas, a insatisfação profissional dos brasileiros pode ter origem ainda na adolescência, na hora de prestar vestibular, uma vez que escolher a carreira profissional é uma decisão bastante delicada, que tem de ser tomada quando o jovem ainda não atingiu maturidade suficiente para saber o que realmente quer fazer pelo resto da vida. O conselho dado, portanto, é não optar por uma carreira levando-se em conta alguns poucos fatores, como a remuneração, por exemplo. “Logicamente, esse ponto é importante, mas não deve ser o único item analisado na hora da decisão”, aconselham os especialistas. Outro erro comum é querer seguir uma carreira apenas porque, no momento, ela está na moda. “Agindo assim, as possibilidades de frustração futura são enormes. Para essa decisão é fundamental o autoconhecimento. Isso permitirá ao jovem uma reflexão sobre o que gostaria de ser, qual o seu objetivo, quais suas aptidões. E mais, é importante buscar informações sobre as profissões pelas quais se interesse”, aconselham.

Uma dica bastante importante, dada pelos especialistas em capacitação profissional, é tentar sempre ser o melhor, independente da área de atuação, já que muitos passam a vida toda reclamando por não serem reconhecidos, mas também não fazem nada além da obrigação rotineira para que isso aconteça.

“Se você trabalha varrendo o chão, varra o chão de uma forma que o seu trabalho chame a atenção das pessoas. Inove, seja criativo, seja o melhor varredor de chão da sua empresa, do seu bairro, e por que não de sua cidade ou do País?! Enfim, é preciso ser bom naquilo que se faz. Agindo assim, remuneração satisfatória, sucesso e reconhecimento profissional e pessoal passam a ser uma consequência inevitável de sua dedicação”.

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