sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Mulheres sozinhas

Mulheres sozinhas

Opção, falta de sorte no amor, não querer assumir compromissos. Por que há tanta solidão?

Jacqueline San Juan

redacao@folhauniversal.com.br

São muitos os fatores que fazem com que uma mulher opte por ficar sozinha. Há quem diga que o motivo é a falta de homens, a opção de colocar em primeiro lugar a independência financeira e, desta forma, priorizar a carreira. Neste ranking há espaço também para a decepção na vida sentimental e o fato de muitas pessoas não quererem assumir compromissos sérios.


Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1980, para cada grupo de 100 mulheres havia 98,7 homens. Já em 2000, havia 97 homens para 100 mulheres. A expectativa, de acordo com o estudo, é que, em 2050, o Brasil terá 7 milhões de mulheres a mais do que homens.


Em relação ao número de mulheres sozinhas, o psicólogo Victor Nicolino Faria ressalta que esta situação é muito comum atualmente. “Cada vez mais elas escolhem ficar sozinhas por causa do poder e das possibilidades que o sexo feminino tem na atualidade”, afirma.


Ainda conforme o especialista, escolher estar sozinha pode ser uma opção. “Quando a decisão é tomada, a pessoa sente-se em paz consigo mesma, apesar da incompletude. Não é porque escolhe estar com alguém buscando desesperadamente no outro a paz interna. Primeiro, deve-se conhecer a si para depois conhecer o outro”, explica.


O psicólogo disse que “desde o nascimento até a velhice, o homem é um ser social e, por isso, sempre digo que nenhum homem é uma ilha. Todos precisamos do outro para sermos mais felizes. O problema é quando as pessoas só são felizes quando estão com o outro”, conclui.


“Para mim, os homens eram todos iguais”


A personal trainer Michele Gomes da Silva Campolina, de 39 anos, era uma pessoa que tinha medo de assumir um relacionamento sério devido aos traumas que tinha depois que presenciou constantes brigas em sua família.


“Eu não queria aquele tipo de casamento para mim. Por isso, quando eu sentia que algo de mais sério poderia haver entre eu e meu namorado, terminava”, recorda.


Ao chegar à Igreja Universal para participar da Terapia do Amor, Michele estava namorando Dênio Ferreira Campolina, de 44 anos, que hoje é o seu marido.


“Eu apenas comparecia à reunião. Muito embora acontecessem orientações para a conquista de uma vida sentimental abençoada, eu continuava ciumenta e com a ideia de que homem é tudo igual. Não acreditava na felicidade e achava que a pessoa nasce, cresce e morre sozinha”, diz.
Michele afirma que somente foi liberta do trauma sentimental quando teve um encontro com Deus e foi batizada com o Espírito Santo.


“Na Terapia do Amor, aprendi e coloquei em prática os valiosos ensinamentos que muito me ajudaram. Mudei os meus conceitos, descobri que felicidade existe e que todo mundo pode mudar. Pude comprovar também a transformação do Dênio. Hoje somos casados, felizes e servimos a Deus com as nossas vidas”, afirma.

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