quarta-feira, 25 de maio de 2011

CRIME DE SALTO ALTO



PARTICIPAÇÃO DA MULHER EM CRIMES DE TODA NATUREZA VEM AUMENTANDO DESDE 2005; TRÁFICO É A ATIVIDADE A QUE ELAS MAIS TÊM SE DEDICADO
MAIORIA DAS INFRATORAS É JOVEM, BRANCA E TEM ALGUMA ESCOLARIDADE, MOSTRA MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
A participação do sexo feminino em praticamente todas as modalidades de crimes aumentou no Brasil pelo quinto ano consecutivo. O tráfico de drogas foi o tipo de delito em que mais cresceu a participação de mulheres. Enquanto o índice tráfico entre os homens cresceu 4% no último ano, entre as mulheres o aumento foi bem maior e chegou a 11%.

TRANSPORTE INTERNACIONAL DE DROGAS É PRATICADO EM 90% DOS CASOS POR MULHERES, AUMENTO DE 11% EM CINCO ANOS
Só no Estado da Bahia, por exemplo, das cerca de 400 mulheres que cumprem pena, 280 (ou 59,5%) estão enquadradas em ocorrências relacionadas com o tráfico de entorpecentes. Em todo o País, de cada 20 mulheres presas na Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente – cuja carceragem é destinada a abrigar mulheres detidas – 15 (75%) estão lá por flagrantes de tráfico de drogas. Com relação ao tráfico internacional de entorpecentes, 90% dos casos são praticados por mulheres.
A faixa etária das detentas, em todo o País, varia de 20 a 30 anos. Os números são da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e foram divulgados recentemente pelo jornal A Tarde.

MULHERES SÃO AS QUE MAIS APLICAM GOLPES CONTRA A PREVIDÊNCIA
Quase a totalidade de crimes contra a Previdência no Brasil é cometida por quadrilhas lideradas por mulheres. Até o início do ano 2000, esse tipo de crime tinha mais de 90% de participação masculina.
Como consequência da inserção feminina no mundo da criminalidade, pesquisas têm mostrado que, apenas nos últimos cinco anos (de 2005 a 2010), o número de mulheres encarceradas subiu de 3% para 6%. Do total de presos em delegacias e penitenciárias brasileiras, estimado em 420 mil detentos, existem atualmente 26,2 mil mulheres.

FIM DO “ESTEREÓTIPO DO CRIME”
Quanto ao perfil das mulheres criminosas, a maioria tem entre 18 e 24 anos e é da cor branca (cerca de 30%, contra 10% da raça negra). Apenas pouco mais de 3% são analfabetas e mais de 30% têm apenas o ensino fundamental incompleto. As que concluíram a 8ª série são apenas 10% e as que possuem ensino superior não representam nem 0,5% da população encarcerada. Os dados são do Sistema Integrado de Informações Penitenciárias (InfoPen), do Ministério da Justiça.

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