"DESEMPREGO NOS EUA ASSUSTA MAIS QUE A POSSIBILIDADE DE UM NOVO ATAQUE TERRORISTA COMO O DE 11 DE SETEMBRO"
A taxa de desemprego no Brasil, de acordo com o último balanço do IBGE, divulgado no início do ano, chegou a 7,2% no primeiro mês de 2010, mostrando um aumento de 0,4% em relação a dezembro de 2009. No Rio de Janeiro, a taxa ficou em 5,4%, e em São Paulo, em 8%. Apesar de esses números estarem longe do ideal, os valores são os menores registrados no País desde 2003, quando o IBGE passou a pesquisar o cenário do mercado de trabalho no Brasil.
A pesquisa foi feita em seis regiões metropolitanas e mostrou, também, que o Brasil tinha, em setembro de 2010, cerca de 22 milhões de ocupados, 0,7% a mais do que em agosto e 3,5% em relação a setembro de 2009. A população desocupada (1,5 milhão) caiu 7,5% em relação a agosto, e 17,7% no ano. Deste universo, quase 50% tem nível superior.
"DESEMPREGO NOS EUA ASSUSTA
MAIS QUE A POSSIBILIDADE DE
UM NOVO ATAQUE TERRORISTA
COMO O DE 11 DE SETEMBRO"
Os setores que mais absorveram trabalhadores foram os da indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (3,5%), serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (4,4%) e educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (5,9%).
RENDA SOBE, EXIGÊNCIAS DO MERCADO DE TRABALHO, TAMBÉM
A renda média do trabalhador brasileiro em 2010 aumentou 3,8% em relação a 2009, ficando em R$ 1.490,61, A forte queda do desemprego no ano passado é atribuída pelos economistas ao sólido crescimento da economia brasileira em 2010, calculado em 7,3%, após a retração de 0,6% que o País sofreu em 2009. O mercado, no entanto, acompanhou esse crescimento e está mais exigente. Pesquisam mostram que salários superiores a R$ 3 mil mensais são alcançados, majoritariamente, por aqueles que têm nível superior, experiência anterior na função e fluência em, no mínimo, dois idiomas, além do português.
SITUAÇÃO DO TRABALHADOR NO MUNDO
Os Estados Unidos, a maior potência econômica do planeta, não conseguiram escapar da crise mundial do desemprego e, atualmente, o país vive seu pior momento sócio-econômico desde a quebra da bolsa de Nova Iorque, em 1929. Para a Associação Nacional de Economistas de Empresas (Nabe), dos EUA, a onda de desemprego pela qual o país vem passando gera mais medo entre a população do que, por exemplo, a possibilidade de um novo atentado terrorista, como o de 11 de setembro.
JAPÃO PERDE O POSTO DE 2ª POTÊNCIA ECONÔMICA DO MUNDO PARA A CHINA
No Japão se tem observado constantes retrações do número de vagas no mercado de trabalho, algo inimaginável há uma década. Com as recentes tragédias naturais e a crise nuclear, os economistas acreditam que o desemprego no país chegue a taxas próximas a 4%, tudo isso ao mesmo tempo em que os nipônicos perdem o posto de segunda potência econômica do planeta para a China. Sem terras para a agricultura, devastadas pelo tsunami de 11 de março, o Japão terá de exportar praticamente toda sua necessidade de alimentos, além de gás, petróleo e energia elétrica, quadro esse que deverá agravar ainda mais a economia japonesa.
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