quinta-feira, 6 de maio de 2010

A doença dos turistas


A doença dos turistas
Por Michel Gawendo, de Jerusalém redacao@folhauniversal.com.br Jerusalém é uma das cidades mais procuradas no mundo por quem busca experiências religiosas. Sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos, atrai milhões de turistas. Mas, durante a visita, alguns deles são afetados de repente por uma doença curiosa e que pode tornar-se perigosa: a Síndrome de Jerusalém, que provoca delírios em pessoas comuns, que passam a comportar-se como se fossem personagens da Bíblia. Algumas ficam horas fazendo sermões ao redor das muralhas da cidade antiga, dizendo-se mensageiras de Deus. Um personagem conhecido há alguns anos dizia ser o próprio rei David e tentava expulsar turistas da cidade, afirmando que era sua propriedade. Os períodos de festas, como Natal, Semana Santa, Páscoa e Ano Novo Judaico, são os piores. Os primeiros sintomas aparecem na chegada a Jerusalém: nervosismo e ansiedade sem motivos aparentes. Em seguida, a síndrome leva o turista a afastar-se do grupo ou da família. Logo começam a fazer atos de purificação e limpeza, como tomar banhos. O próximo passo é trocar de roupa. Pessoas afetadas costumam usar lençóis de hotéis como túnicas, para ficarem parecidas com os personagens bíblicos vistos em filmes. Os psiquiatras que estudam o problema tentam acalmar os turistas: na maioria das vezes, a síndrome passa e não há necessidade de internação. “Estas figuras podem ser até engraçadas e provocar apenas desconforto entre parentes e amigos. Mas alguns casos mais graves podem ser perigosos”, diz a psiquiatra brasileira Gabriela Beitler, que já teve pacientes com a Síndrome de Jerusalém. Um exemplo é o de um dinamarquês que começou a gritar na frente da mesquita de Omar, dizendo estar conversando com Jesus. O incidente irritou fiéis muçulmanos e quase provocou um conflito entre religiosos e policiais. O turista, que fazia sua quinta visita à cidade, foi internado em um hospital psiquiátrico. A polícia afirma que o caso mais famoso é o do norte-americano David Koresh. Depois de visitar Jerusalém, ele voltou aos Estados Unidos afirmando ser um profeta. Fundou uma seita no Texas e, em 1993, isolou-se com seus seguidores em uma fazenda no estado. A polícia teve que invadir o local e os agentes encontraram 54 adultos e 21 crianças mortas. “Os casos graves só acontecem com gente que já tinha histórico de problemas psiquiátricos. O cansaço da viagem, as expectativas altas e as diferenças culturais ajudam a desencadear os surtos”, finaliza Gabriela.


Dependia de cadeira de rodas
Um acidente trágico de moto deixou a saúde da costureira Silvana Pereira de Souza, de 32 anos, debilitada. “Sofri um AVC (acidente vascular cerebral) hemorrágico, fraturei os dois braços. Depois, ainda surgiram água no joelho direito e problemas na coluna”, revela. Durante 3 meses, Silvana não pode se locomover. “Fiquei na cadeira de rodas, dependendo da ajuda das pessoas para realizar as tarefas diárias: “Tive depressão, esperava a morte e não acreditava na recuperação.” Numa das consultas médicas, ela conheceu o trabalho da IURD através de um senhor. “Procurei a Igreja e comecei a fazer as correntes. Aos poucos, fui melhorando. Hoje, ando normalmente e estou curada”.

Dúvida e Medo
Contrapondo a fé e a coragem vêm a dúvida e o medo. Enquanto o Bem usa a Voz da fé para encorajar, o mal usa a voz da dúvida para aterrorizar. A quem seguir? A quem servir? Que decisão tomar?
No conflito íntimo entre estas duas vozes só há um jeito: duvidar das dúvidas!
Duvidar da dúvida é duvidar da força do mal. Quando ele diz: “cuidado, isso pode dar errado. Não deu certo com o fulano”, etc, a resposta imediata deve ser: “Se Deus é comigo, quero ver com meus próprios olhos que Ele é comigo!” E, então, vá fundo, sem medo.Essa batalha com a dúvida é travada no íntimo e é justamente aí que se define a vitória.
Isso é combater o bom combate da fé para se tomar posse, não apenas da vida de qualidade, mas, sobretudo, da vida eterna. (I Timóteo 6.12)
Crer em Deus significa muito mais do que acreditar na Sua existência. Mas acreditar que Ele fará o que prometeu que faria.
Publicado por Bispo Edir Macedo

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Alto Luxo


ALTO LUXO:OSTENTAÇÃO, PROVOCAÇÃO SOCIAL OU DIREITO DE QUEM PODE?Segundo critérios estabelecidos pelo BCG (The Boston Consulting Group), milionários são aqueles que têm mais de US$ 1 milhão aplicado no mercado financeiro. No Brasil, de acordo com o grupo de consultoria, aproximadamente 200 mil pessoas ostentam essa cifra. Em 2006, eles eram pouco mais de 130 mil, mas até o final de 2007 já somavam 190 mil. O ritmo de crescimento do número de milionários brasileiros é acelerado, com expansão de até mais de 46% ao ano, informa o BCG. Se somadas as fortunas dos milionários brasileiros, chega-se ao incrível valor de US$ 675 bilhões, o equivalente a quase metade do Produto Interno Bruto (PIB) do País. Destes sortudos, 65% vivem na cidade de São Paulo. Não por coincidência, é na capital paulista ? mais precisamente no Parque Cidade Jardim - que estão à venda os apartamentos mais caros da América Latina. No tradicional bairro paulistano, foi vendido recentemente, por R$ 18 milhões, o imóvel mais caro da cidade. Ele mede 1.700 m², tem 17 vagas de garagem e fica na cobertura de um edifício de 25 andares. Lá, o metro quadrado sai por mais de R$ 10,5 mil. Até então, o recorde pertencia a um prédio no bairro de Higienópolis (zona oeste de SP), com R$ 8.354 o metro quadrado, que também já foi vendido. Na contramão do luxo, cresce também em todo o mundo o número daqueles que já se cansaram de ser milionários e, agora, estão dispostos mesmo é a levar uma vida mais modesta. Milionários russos, por exemplo, estão preferindo se disfarçar de pobres para se divertirem. Empresários, deputados, altos funcionários e suas mulheres gastam até US$ 10 mil dólares por pessoa para passar uma noite em Moscou prestando serviços de garçom, motorista de táxi ou então sendo vagabundos ou mesmo prostitutas.




Com os exames em dia
Marcelo Cantarelli, cardiologista dos hospitais Leforte e Bandeirantes, em São Paulo, e diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia Intervencionista afirma que praticar sexo faz bem à saúde. Mas ele adverte ser necessário estar preparado e com os exames em dia, assim como para qualquer outro exercício físico: “É como aquele sedentário que de repente resolve ser corredor. É preciso cautela.” Fazer sexo realmente faz bem à saúde e pode ser um aliado na prevenção e tratamento da hipertensão, como declarou o ministro José Gomes Temporão? A relação sexual é uma atividade física que corresponde, mais ou menos, a uma corrida leve ou a subir dois lances de escada. É realmente uma atividade física e nisso o ministro está correto. Mas acho que algumas coisas devem ser pontuadas. Uma primeira consideração é para que o indivíduo pratique o sexo seguro e aí vamos colocar segurança em dois pontos: uma é a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (que o ministro também reforçou). A outra segurança é a cardiovascular. O que seria essa segurança cardiovascular? Ela passou a ser mais considerada com o advento dos medicamentos para ereção. Esses medicamentos, que são potentes vasodilatadores, melhoram e até criam a possibilidade de pessoas que já não estavam mais praticando sexo com qualidade ou até mesmo que não estavam mais tendo relações voltem à ativa. E os que praticavam passaram a praticar com mais frequência. Mas, como o sexo é uma atividade física, a pessoa precisa estar preparada para tal. Um exemplo muito clássico: aquele senhor que faz suas caminhadas no parque aos finais de semana e acha que está bem condicionado para ter uma relação sexual. Mas a atividade sexual exige mais do que uma caminhada, o sexo consome o mesmo que uma corrida leve. É um esforço maior do que uma simples caminhada e, às vezes, a pessoa não está preparada. Coincidentemente eu acabei de atender um homem que enfartou durante uma relação sexual, após ter tomado Viagra (remédio para tratar a disfunção erétil). A culpa não é do medicamento, mas da pessoa que não estava preparada para o esforço físico. É preciso ver se o coração aguenta.Como se verifica isso? Existe o teste ergométrico básico, um teste na esteira que serve para avaliar se o coração está bem, se existe a possibilidade de doença coronariana, que só aparece em situação de estresse, de esforço. A primeira coisa, quando você for recomendar atividade sexual para o paciente, principalmente os que já passaram dos 40 anos e têm histórico familiar ou algum fator de risco como a hipertensão, é ter uma avaliação médica de esforço. O benefício da atividade sexual é que o organismo responde como uma elevação transitória da pressão: a máxima sobe e a mínima baixa. Depois do exercício, a pressão arterial diminui e fica em níveis mais baixos do que antes do esforço. Esse relaxamento cardiovascular é importante quando você faz atividade física diária e regular. O paciente hipertenso, por exemplo, se fizer exercícios rotineiros, fica com a pressão arterial mais baixa e passa inclusive a ter de tomar menos medicamentos porque a atividade física, além do relaxamento, faz perder peso e diminui o colesterol. É excelente. Afinal, sexo combate a hipertensão? A atividade física feita de forma rotineira e continuada leva cronicamente à redução do nível da pressão arterial. Porém, a pessoa tem que estar preparada para a atividade sexual como para qualquer atividade física e para isso é importante que, principalmente as pessoas que têm pressão alta, façam um check-up cardiovascular com frequência.





Conheça a cultura sneaker, de pessoas que são loucas por tênis
Baseada na paixão por modelos exclusivos, raros ou com uma história curiosa, essa cultura movimenta um mercado de edições limitadas
Glauco Sabino, do R7
Foto por Divulgação
Nike Dunk eBay, tênis feito em homenagem ao site de leilões em 2003 e até hoje considerado o mais caro da história
Desde a década de 90, o uniforme dos jovens descolados é composto, além da dupla jeans e camiseta, por um bom par de tênis. Mas não basta um par qualquer.
Uma mania bastante difundida no exterior é cada vez mais forte no Brasil: a cultura sneaker (tênis, em inglês).
Baseado na paixão por modelos exclusivos, raros ou com uma história curiosa, essa cultura movimenta um mercado de edições limitadas e parcerias de marcas com personalidades das artes plásticas, do design, da música e dos esportes.
Quanto mais exclusivo, maior o valor do tênis. É o caso do Nike Dunk eBay, feito em homenagem ao site de leilões em 2003 e até hoje considerado o mais caro da história.
Ricardo Nunes, editor do primeiro site brasileiro de cultura sneaker (a pronúncia é "Sniquer"), o
Sneakersbr, conta no fórum de seu site a história da peça.
- O Dunk se orgulha de “ter vendido” o exemplar mais caro - e raro - de toda a história do tênis, graças à versão criada em parceria com o site de leilões E-bay por US$ 30 mil. Isso mesmo, trinta mil dólares! O dinheiro foi revertido para instituições sociais. Um par no tamanho do ganhador do leilão foi fabricado e o outro, que estava em exposição, foi fatiado publicamente.
Para fugir dos preços altos, uma alternativa é a customização de modelos simples por ilustradores profissionais ou até mesmo por você. A
loja Tua, em São Paulo, tem artistas plásticos de prontidão para fazer o que o cliente pedir. Com tintas, sprays e lixas, eles mudam a cara dos calçados em 30 minutos.
Já na internet, dá pra encontrar diversos guias que ensinam a customizar em casa, como esse
passo-a-passo da revista Sneaker Freaker, a maior e a mais respeitada publicação especializada no assunto.
É essa mesma revista que convocou Ian Fieggen, conhecido mundo afora por professor Shoelace (nó de sapato, em inglês), para dar algumas dicas de nós diferentes… Há mais de 20 anos, ele pesquisa só isso e, em 2000, criou
um site pra dividir esse conhecimento.
Na reportagem, ele conta – com certo exagero, convenhamos – que existem cerca de duas trilhões de formas diferentes de passar o cadarço pelos seis furinhos do tênis. Será? Aqui, R7 mostra algumas:







2.231 jovens infratores recebem títulos de eleitor

FOLHA ONLINE/LH
Numa iniciativa inédita da Justiça Eleitoral brasileira, 250 meninos que cumprem medida socioeducativa em duas unidades da Fundação Casa na Vila Maria, em São Paulo, receberam ontem títulos de eleitor.
Ao todo, dos 6.500 internos do Estado de São Paulo, 2.231 (34%) vão receber o documento. "Não dá para explicar, né, qual é a sensação de ter um título. É muito legal. A minha técnica [pessoa que acompanha a evolução dos internos] me falou que agora eu sou um cidadão", diz A.T., 16 anos, internado desde agosto de 2009, quando foi detido roubando um carro. Ele, assim como outros meninos ouvidos pela reportagem, sabe quem são personagens como José Serra (PSDB), Geraldo Alckmin (PSDB), Lula (PT) e Marta Suplicy (PT). De Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência, só ouviu falar. "Ela é amiga do presidente, né?", perguntou.
Todos os internos que receberam o título terão o direito de acompanhar o horário eleitoral gratuito, na televisão e no rádio. No dia do pleito, serão encaminhados em grupos para urnas, que ficarão em locais seguros. Além do horário eleitoral gratuito, os menores participarão das chamadas oficinas de cidadania, onde atuarão como presidente, senadores e deputados.
"Se eu fosse prefeito ia construir condomínios para as pessoas pobres. Tem muita gente morando na rua", disse E.L., 16. Ele está na Fundação Casa há seis meses. Recebeu nove meses de internação como punição por ter roubado produtos numa rede de varejo. Diz que espera votar já fora da instituição. "Vou assistir aos programas e debates", disse.
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terça-feira, 4 de maio de 2010

Reincidentes no crime


REINCIDENTES NO CRIME:O PROBLEMA ESTÁ NA ÍNDOLE, NA SOCIEDADE QUE REJEITA O EX-PRESIDIÁRIO OU NO SISTEMA QUE NÃO O RECUPERA? Aproximadamente 60% da população carcerária brasileira volta a reincidir no crime depois de ganhar liberdade. Em alguns estados do norte e nordeste, a reincidência entre esse grupo ultrapassa 85%. Os dados são do Sistema de Informações Penitenciárias do governo federal (Infopen). Atualmente, o Brasil tem a oitava maior população carcerária do mundo, com aproximadamente 500 mil detentos em penitenciárias e delegacias. Outros 500 mil estão prestando serviços comunitários, pagando multas ou cestas básicas para acertar as contas com a Justiça. Em 1995, a proporção era de 95 presos para cada 100 mil habitantes. Hoje, esse número chega a 227 presos para cada 100 mil habitantes. A taxa média da América Latina é de 165,5 por 100 mil. Há, ainda, 500 mil mandados não cumpridos. Se fossem executados, a população carcerária brasileira dobraria, atingindo um milhão. Esse ritmo de crescimento do total de detentos tem superado há muito tempo as vagas criadas pelo sistema penitenciário. Para acabar com o déficit de cerca de 200 mil vagas nas cadeias de todo o País seriam necessários, portanto, investimentos da ordem de R$ 6 bilhões, informa o Infopen. Procurando amenizar essa situação, a Justiça tem evitado mandar para a cadeia os condenados por pequenos delitos, crimes menos graves praticados sem violência e que teriam penas de, no máximo, quatro anos de detenção. Como consequência, pela primeira vez no Brasil, no final de 2007 as penas alternativas superaram as prisões, e assim permanece até hoje. Dados do Ministério da Justiça mostram que, entre os que cumprem pena alternativa, apenas 5% voltam a reincidir no crime, contra média de 70% dos encarcerados. Em alguns países da Europa, 75% dos criminosos recebem penas alternativas, também devido ao déficit de vagas nos cárceres locais.

Advogado Ariel de Castro defende a presença da Fundação Casa no ABCD

Domingo, 02 de maio de 2010 - 20:30
Advogado Ariel de Castro Alves defende a presença da Fundação Casa no ABCD
‘Cadeia não recupera ninguém’, diz
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Fernando FreitasAgência BOM DIAO ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que assegura por lei os direitos humanos dos menores de idade, completa 20 anos em 2010, mais precisamente no dia 13 de julho. Para o advogado Ariel de Castro Alves, coordenador do Grupo de Trabalho Criança Prioridade 1 do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e presidente da Fundação Criança de São Bernardo, o ABCD ainda precisa de muita fiscalização para garantir boas condições de vida para os menores carentes da região.
BOM DIA - Atualmente, qual o maior desafio em relação aos direitos humanos das crianças e adolescentes ?Ariel de Castro Alves - Um levantamento recente do Projeto ABC Integrado constatou a existência de 121 pontos de concentração de crianças e adolescentes em situação de rua no ABCD. Só no ano passado, atendemos 595 menores em situação de risco. Esta questão deve ser nossa prioridade. Além disso, 30% desses jovens vêm das zonaa Leste e Sul de São Paulo, devido ao desmanche de programas sociais da Capital no último ano, como o Centro de Referência da Criança e do Adolescente e o São Paulo Protege. No ano passado, tentamos nos reunir com a Secretaria de Assistência Social de São Paulo para discutir esse assunto no Consórcio Intermunicipal, mas ainda não tivemos confirmação. Precisamos de uma atuação integrada.
BD - Em comparação com a Capital, não se vê muitos moradores de rua no ABCD. Há uma explicação?Alves - As drogas e o trabalho infantil são os principais problemas de desrespeito aos direitos humanos das crianças. A maioria não mora na rua, mas tem de trabalhar nos faróis para levar dinheiro pra casa, principalmente nos fins de semana, quando a presença é mais constante. Eles vendem balas, fazem malabarismo, limpam vidros, e vão para as feiras livres pra olhar carro, carregar sacola e levar comida pra casa. É uma questão muito grave a ser tratada pelos municípios da região.
BD - Qual sua opinião sobre a criação de unidades da Fundação Casa no ABCD?Alves - Sempre gera polêmica, e eu sempre fui crítico do modelo da antiga Febem, mas o ABCD tem de aceitar os menores infratores aqui. Não há como recuperá-los mandando-os para regiões distantes. Isso dificulta o contato com a família. As pessoas temem porque a antiga Febem era vista como um barril de pólvora, mas defendemos a criação de unidades pequenas, com separação dos internos por idade e gravidade do crime, e a criação de programas pedagógicos que incluam rotina de atividades, cursos profissionalizantes e escolarização. Com isso, a possibilidade de fugas e rebeliões é muito remota.
BD - Qual é o papel da comunidade na recuperação desses jovens?Alves - É necessária a presença de um conselho gestor para fiscalizar possíveis maus-tratos, superlotação e outras irregularidades nos centros de internação. A participação da comunidade nesse trabalho humaniza o atendimento, quebra o preconceito e ajuda na ressocialização dos internos.
BD - Mas a população se mobiliza com frequência pela redução da maioridade penal. Como reverter a opinião popular?Alves - As crianças e adolescentes merecem oportunidade, e não cadeia. O sistema penitenciário está falido, e se não recupera adultos, também não vai recuperar quem está em formação da sua personalidade. A última pesquisa nacional mostra que a reincidência de ex-detentos é de 70%. O encarceramento é a forma mais cara de tornar as pessoas piores, e deve ser evitado. É um equívoco achar que a redução da maioridade penal vai diminuir a violência envolvendo jovens.
BD - Qual é a melhor forma de evitar que jovens em situações de risco ingressem no crime?Alves - Iniciativas como o contra-turno escolar dão bons resultados. A Fundação Criança desenvolve esse programa em seis bairros de vulnerabilidade social em São Bernardo. As crianças ficam meio período na escola e meio período na Fundação, onde têm esporte, lazer, cultura e orientação sobre cidadania. Se tivermos programas efetivos, conseguimos garantir que esses jovens sejam inseridos na sociedade.

Fraturas


Fraturas (quase)invisíveis
Ivonete Soares redacao@folhauniversal.com.br Mesmo sem traumas aparentes no raio X, dores contínuas após quedas e batidas precisam ser investigadas com mais precisão Você caiu, sofreu uma batida ou torção e, ao procurar ajuda médica, nada foi detectado num primeiro exame de raio X. Mas, depois de alguns dias, a dor persiste e, o que é pior, com a mesma intensidade. Cuidado: não deixe de voltar ao médico, pois você pode ter sofrido uma fratura incompleta, ou seja, um tipo de fratura que não aparece em um primeiro raio X, mas, quando repetido dias depois, pode ser visualizada. Em outros casos, ela somente é identificada com exames mais complexos e precisos, como a ressonância magnética ou a tomografia. É o que alerta o ortopedista Miguel Akkari, chefe do grupo de Ortopedia e Traumatologia Pediátrica da Santa Casa de São Paulo. Segundo Akkari, esse problema normalmente acontece porque o osso não desvia da posição normal dele, mas apenas sofre uma fissura. “Em alguns casos, a fratura acaba se consolidando e a pessoa nem fica sabendo que estava com o osso fissurado. Porém, quando isso não acontece, a situação pode se agravar, pois há a possibilidade de o osso fissurado sofrer um desvio, ou seja, sair do lugar, sendo necessário procedimento cirúrgico”, explica o médico, acrescentando que as crianças e os idosos são os que mais sofrem com este tipo de problema. Por isso, é muito importante observar os sintomas, especialmente em crianças, que, dependendo da idade, não conseguem expressar claramente o que estão sentindo. Os pais devem ficar atentos a queixas de dor persistente de baixa e média intensidade após episódios de queda ou batidas. “Nelas, as fraturas incompletas acontecem geralmente na região do punho e do cotovelo. Normalmente, o diagnóstico é feito através de exame clínico, a região afetada é imobilizada e a criança fica em observação para que seja avaliada a evolução do qua- dro”, esclarece. Já entre os idosos, a maior incidência de fraturas é no quadril. “Nesses casos, é possível pedir exames mais incisivos para diagnosticar a fratura incompleta, como ressonância magnética e tomografia”, adverte. Akkari esclarece, porém, que após um incidente é normal sentir dor na região atingida por 1 ou até 2 semanas. “No entanto, essa dor deve melhorar progressivamente, dia após dia. Do contrário, é importante procurar novamente o médico para realizar uma segunda avaliação”, finaliza.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Beijo Artistico


BEIJO ARTÍSTICO:PARA BEIJAR E NÃO SE APAIXONAR É PRECISO SER PROFISSIONAL, “FRIO” OU LUTAR CONTRA O INSTINTO?O beijo técnico, ainda amplamente utilizado em filmes e telenovelas, é uma invenção norte-americana, que surgiu praticamente ao mesmo tempo que a televisão, nos anos 50, e tem como princípio apenas uma regrinha: o ator jamais deve utilizar a língua. A ideia do beijo técnico veio à tona quando o puritanismo americano se sentiu obrigado a distinguir o duplo sentido que o beijo inspira, ou seja, a intenção era não deixar que a família americana se deparasse com aquilo que poderia ser o prenúncio de desejo sexual. Com o beijo “interpretado”, evitava-se constrangimentos maiores e apenas a manifestação mais resguardada de carinho e amor chegavam ao restrito público. Hoje em dia, embora ainda bastante utilizado, muitos críticos de tevê condenam o beijo técnico, sob a alegação de que o público quer mesmo é ver “o circo pegar fogo”! Para eles, beijos ensaiados são como falas decoradas que ecoam artificialmente da boca de um amador. “São artificiais, não agradam, nem interessam a ninguém”. Críticos mais ríspidos afirmam, sem titubear, que o telespectador de hoje não é mais aquele ser inocente do início dos anos 50, e que, hoje, todos sabem muito bem que beijos não se interpretam. “Não há quem não se frustre quando vê isso acontecer”. Para eles, o telespectador moderno ordena que haja emoção despida da ficção, além de que, se o proibido faz parte da realidade, deve então ser utilizado na arte “com pouco pudor”. E completam: “A ficção está na obrigação de demonstrar que o beijo é de verdade”.

Jovens trocam carreira universitária por profissão de politico


Jovens trocam carreira universitária por profissão de político
Líder dos caras-pintadas e filha do casal Garotinho deixaram a universidade para fazer carreira na política
Thiago Faria, do R7

Foto por Divulgação
A vereadora Clarissa Garotinha, filha do ex-governador Anthony Garotinho, deixou a faculdade de jornalismo pela metade para se candidatar em 2008
A carreira de político não está na lista de faculdades, universidades ou cursos de formação profissional, mas essa é a opção de muitos jovens que trocam a estabilidade de uma profissão reconhecida no mercado pela função de representante do povo. É o caso do prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT-RJ), que largou a faculdade de medicina aos 22 anos para se dedicar à vida política.
Na época, o então presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes) era um dos líderes dos caras-pintadas, movimento que pedia a saída do presidente Fernando Collor de Mello, em 1992. De lá para cá, foi duas vezes deputado federal e está em seu segundo mandato de prefeito.
Próximo dos 40, já disse que vai disputar o governo do Rio nas eleições de 2010, só precisa driblar a má vontade do PT, que defende uma aliança com o PMDB do atual governador do Rio, Sérgio Cabral. A medicina, por enquanto, ficou no passado.
A filha do casal Garotinho, Clarissa Garotinho (PR-RJ), é outra que abandonou a carreira universitária para ingressar na vida política. Com o curso de jornalismo incompleto, ela foi, aos 26 anos, a vereadora mais votada do PMDB no Rio no ano passado. Clarissa conta que falta apenas uma disciplina para terminar o curso, mas no momento está focada em seu trabalho na Câmara.
O ingresso precoce na vida pública é um dos sintomas do chamado “político profissional”, atributo que o ex-governador e secretário estadual Geraldo Alckmin (PSDB-SP) já ouviu diversas vezes. Vereador aos 19 e prefeito aos 23, o tucano até se formou em medicina, curso que fazia na época de sua primeira eleição, mas só conseguiu exercer plenamente a profissão nos períodos em que não estava ocupando um cargo público.
Mas Lindberg, Clarissa e Alckmin fazem parte de uma minoria de jovens que abandonam a profissão e viram políticos. Em 2008, apenas 3,3% do total dos candidatos tinham menos de 25 anos. Para Clarissa, a escolha pela vida pública precisa ser por “vocação”.
- É claro que se eu não fosse vereadora eu não ficaria sem fazer nada, eu faria outra coisa.

Chinesa pica os pais que iam se divorciar


Chinesa pica os pais que iam se divorciar
Existem filhos que não lidam muito bem quando os pais falam em divórcio, mas isso já é ridículo
Do R7

Foto por Reprodução
Uma garota da cidade de Zhongshan, na China, arrumou um jeito todo dela pra lidar com o iminente divórcio de seus pais – matou os dois, picou seus corpos em pedacinhos e juntou tudo no mesmo saco. A polícia foi chamada pelo proprietário que descobriu a carnificina depois de ouvir muitas reclamações dos inquilinos a respeito de um mau cheiro sem tamanho que vinha do apartamento 803. O crime aconteceu num prédio de oito andares em que a maioria dos moradores trabalha em uma fábrica de roupas que fica ali perto. O proprietário disse a polícia que bateu à porta do apartamento e ninguém atendeu. Então, ele e mais um inquilino abriram a porta no chute e quase desmaiaram com o cheiro. Surpresa e assustada, uma garota permanecia ali, no meio daquela bagunça toda, com pedaços de corpos espalhados por todos os lados. Um vizinho disse que o pai da menina trabalhava como motorista de caminhão e, por causa de um acidente, teve que largar o trampo e ficar em casa. Daí, as brigas entre ele e a esposa ficaram constantes e toda a vizinhança já sabia que eles estavam à beira de um divórcio. A garota de 18 anos, chamada Qi Ping, confessou o crime e disse que o motivo foi o provável divórcio de seus pais. Segundo as agências de notícias, ela ficou por lá, trancada no apartamento, ao lado dos corpos, por quatro dias. Acredita-se que ela tenha usado uma faca e um martelo como armas. - Eu disse para meu pai e minha mãe que parassem de brigar, que parassem de falar em divórcio, mas mamãe ficava enchendo, sem parar. Eu peguei um saco plástico e coloquei na cabeça dela, então amarrei suas mãos para trás e ela não conseguia se mexer. Depois de meia hora, notei que ela parou de respirar, disse ela ao jornal Guangzhou Daily.Qi Ping disse que usou o mesmo método para matar o pai e, depois, cortou os corpos em pedaços, colocando-os em sacos plásticos. Ela esperava uma chance de desovar os sacos em algum canto, mas não conseguiu. A maior parte dos seus vizinhos mudou de prédio dizendo que nunca mais na vida volta a botar os pés naquele lugar amaldiçoado.

São Paulo vai ganhar duas novas faculdades federais.


São Paulo vai ganhar duas novas faculdades federais
Instituições ficarão nas zonas leste e sul e serão ligadas à Unifesp
Rafael Sampaio, do R7

Foto por Reprodução
Imagem de satélite da região do Parque do Carmo; terreno estudado para construção de campus da zona leste tem 4 milhões de metros quadrados
São Paulo terá em breve duas novas faculdades federais ligadas à Unifesp, conforme informações exclusivas obtidas pelo R7. Segundo o MEC (Ministério da Educação), elas serão instaladas nas zonas leste e sul da cidade. Somadas, essas regiões têm mais de 7,8 milhões de habitantes.O ministro Fernando Haddad já esteve duas vezes na capital paulista para acertar o projeto. Ele se encontrou com representantes da prefeitura, parlamentares e lideranças locais. Uma nova reunião está marcada para novembro, desta vez com o reitor da Unifesp, Walter Manna Albertoni.As obras do campus da zona leste devem começar até o fim deste ano, diz o deputado estadual Simão Pedro (PT-SP), que participou de um dos encontros. Apesar de o ministério não confirmar o prazo, Albertoni afirma que o projeto pode ser facilmente aprovado no Conselho Universitário da universidade, desde que os locais de instalação das faculdades estejam garantidos.- Politicamente, podemos aprovar com rapidez. Vai começar quando tivermos o imóvel. Se arrumarem um local adequado e pronto - que seja cedido ou doado à universidade - e se o MEC atender às necessidades de orçamento e número de professores e funcionários, nós desencadeamos o processo.Os cursos serão pensados de acordo com as necessidades e a vocação de cada região. O ingresso será por meio do Enem, como já ocorre a partir deste ano com a Unifesp. A representante do MEC em São Paulo, Iara Bernardi, diz estar otimista:- O projeto não pode ser atropelado, precisa ser feito com calma e com todos os recursos necessários. Não tem porque não sair [do papel]. A prefeitura deu garantias de que vai ceder o imóvel ou terreno que for pedido.Três áreas estão em estudo para a instalação da faculdade da zona leste: um terreno em Itaquera, nos arredores da estação de metrô; outro em Cidade Tiradentes; e o último perto do Parque do Carmo, com cerca de quatro milhões de metros quadrados.

Tarantino confirma que quer filmar Kill Bill 3


Tarantino confirma que quer filmar Kill Bill 3
A Noiva (Uma Thurman) volta a lutar
R7

Foto por Divulgação
Uma Thurman em Kill Bill 2
Essa é a promessa de Quentin Tarantino. O diretor confirmou que vai rodar a terceira parte de Kill Bill, a super violenta saga de vingança protagonizada por Uma Thurman. Em um programa de entrevistas na televisão italiana, Parla con Me, onde foi promover o seu novo filme, Bastardos Inglórios, Tarantino se referiu a um Kill Bill 3. Em 2004, quando foi lançado Kill Bill 2, o cineasta anunciou que haveria a continuação de Kill Bill, mas ele nunca falava sobre o projeto.
Agora, em lugar da Noiva (Uma Thurman) correr atrás de Bill, seria a pequena Nikki, filha da assassina Vernita Green (Vivica A. Fox), a se vingar da personagem de Thurman pela morte de sua mãe.
Questionado sobre os seus próximos projetos, o cineasta americano negou que possa fazer uma sequência de seu filme mais famoso, Pulp Fiction.

Sucuri é capturada em MG


Sucuri é capturada em MG
A cobra media seis metros de comprimento foi levada à uma reserva natural da região
Do R7
Cobra comia galinhas de fazenda da região
A equipe do Grupamento de Meio Ambiente da Polícia Militar capturou uma sucuri de seis metros de comprimento em Frutal, a 620 km de Belo Horizonte. O resgate aconteceu na Fazenda Douradinho depois que o proprietário do local chamou a polícia porque notou o desaparecimento de várias galinhas.
A sucuri, que pertence à espécie eunectes murinus, foi avaliada por um biólogo e em seguida solta na reserva natural da Usina Hidrelétrica de Furnas, em Planura, Minas Gerais.
A cobra também é conhecida como anaconda e tem origem sul-americana. Ela chega pode atingir é 11,6 m e pesar acima de 250 kg.

IURD Uma Palavra pode mudar a sua vida.




sábado, 1 de maio de 2010

Indústria do sexo


INDÚSTRIA DO SEXO:O CRESCIMENTO DELA ESTÁ DIRETAMENTE LIGADO À INSATISFAÇÃO CONJUGAL, AO FIM DE UM TABU OU À LIBERTINAGEM? Somente nos Estados Unidos, a indústria de filmes eróticos movimenta mais de US$ 10 bilhões por ano, sendo que, deste montante, US$ 6 bilhões são gerados apenas pelas vendas de dvds. A estimativa, no entanto, é de que esse valor dobre dentro dos próximos anos. Já na internet existem quase 200 milhões de sites norte-americanos voltados à pornografia, entre pagos e gratuitos. O mercado do sexo tem sido, portanto, o mais rentável do planeta. E o Brasil não foge às estatísticas. A Buttmanm, por exemplo, hoje a maior indústria de filmes pornográficos do País, fatura, anualmente, cerca de US$ 30 milhões e não para de crescer. A empresa diz que chega a receber mais de 30 telefonemas por dia de aspirantes à carreira de ‘pornô-star’. O número de cartas enviadas pelos candidatos a atores pornôs ultrapassa 20 por semana. “E isso porque a correspondência no papel é hoje um meio de comunicação já ultrapassado”, diz o principal responsável pela contratação do elenco. Longe dos trópicos, o governo holandês, de olho no grande interesse da população pelo sexo, decidiu liberar as relações sexuais em local público, como praças e ruas pouco movimentadas, “desde que os casais não perturbem a terceiros”, adverte o governo. Lá, os serviços sexuais são oferecidos aos montes e não é caracterizado crime. A Holanda é também o país pioneiro na legalização da união civil entre pessoas do mesmo sexo, e por isso ganhou o título de “Nação Menos Preconceituosa do Mundo”. Parece exagero? Pois não é: A maioria dos holandeses não vê problema algum em pagar para ter prazer, e é em Amsterdã também que fica o maior museu do sexo de todo o planeta! De volta ao Brasil, a grande aposta agora está concentrada nos serviços sexuais oferecidos via aparelho celular. Na Europa, essa modalidade já é responsável por faturar US$ 775 milhões por ano. O Brasil pretende ultrapassar esse valor, chegando próximo de US$ 1,5 até 2012.

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