sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

IURD Bispo Macedo


Sexo com o diabo – Capítulos 7 e 8

“O texto a seguir é a continuação do testemunho de Maria de Fátima da Cruz Carvalho. Veja também os capítulos
1, 2,3, 4, 5 e 6

Acabei fugindo do meu marido e de uma relação doentia a três (mas era a quatro porque só eu via o anjo/demônio).
Cinco anos vividos com amante, filho, e 10 anos cheios de angústia, desilusões, amarguras, magoada e com muito ódio. Um ódio com desejo de ver morte, sangue. Eu só tinha uma vontade de matar, aí começou meu percurso para o inferno.
Conheci alguém que me mostrou o caminho da cocaína, mas antes de conhecê-la, experimentei LSD, ácidos, Valium, Repenol, liamba, ópio e, dentro desta lista, eu tomava uns comprimidos que me mantinham calma, só que no meu organismo tinha uma reação totalmente contrária. Assim que os tomava, eu quebrava tudo, ficava completamente agressiva. Os médicos diziam que era impossível e inacreditável porque os remédios eram para dormir, mas o tal anjo me fazia ficar muito agressiva.
Depois de ter me separado, dia e noite eu só queria maquinar como os matar. Tinha tanto ódio, um ódio cego, a ponto de fazer até esquemas de como eu os haveria de matar. Cheguei a pagar alguém para fazê-lo, mas graças a Deus essa pessoa conhecia bem o meu instinto e trouxe de volta o dinheiro, dizendo-me: “Fátima, eu sei que você não quer fazer isso.” Eu ainda fiquei chateada com ele (mas ainda bem que Deus não permitiu).
Ele recusou-se a fazer. Assim, decidi eu fazê-lo: apontei uma arma para a cabeça do meu marido. O safado do anjo/demônio dizia ao meu ouvido: “Mata-o, mata-o. Vai, és uma covarde; mata-o agora, mata-o!”
Durante o dia eu parecia normal. Retomei o ensino, dava aulas, mas à noite eu era outra pessoa: cheirava muita cocaína e fumava base (crack), mas em quantidades loucas por noite. Poderia gastar, àquela altura, 600 “contos” (a moeda em Portugal, nessa época era a Lira) ou mais. Envolvi-me com gente muito perigosa e da alta sociedade.
Naquele momento, o tal anjo/demônio era senhor do meu corpo, alma e vida.
Agora eu era uma louca disfarçada (eu só queria que ele sumisse da minha vida). O tal anjo/demônio não deixava nenhum homem se aproximar de mim. Quando isso acontecia, ele ficava furioso: batia, tentava me sufocar, quase me matou. Eu aparecia com hematomas escuros e as pessoas diziam que eu própria os fazia. Eu estava no abismo. Como falar com alguém sobre algo que ninguém iria acreditar? E bem que eu ia a igrejas, bruxos, cartomantes…
Passei horas dentro de uma banheira coberta com lençol branco e sangue de galinha derramado sobre a minha cabeça. Cada vez que acabava de fazer um trabalho, o safado do anjo ainda ria de mim. Eu o via ele me dizia: “Mata o teu filho. Vai, mata-o!”
Tentei várias vezes matar o meu filho (mas a misericórdia de Deus não permitiu). Quando me lembro destes momentos de minha vida, não consigo controlar minhas lágrimas, porque a compaixão de Deus foi grande.
Vivia atormentada dia e noite. Ele puxava meus cabelos, me empurrava, era um sofrimento calado.
Qualquer homem que tentasse me namorar, ou se eu arranjasse um namorado, o anjo o matava. Aconteciam coisas muito estranhas com eles, que me obrigavam a me separar deles mesmo.
Eu andava armada com uma nove milímetros (pistola automática) e um chicote; era extremamente agressiva. Batia nos homens com quem andava. O anjo colocou na cadeia um namorado meu sem razão ou explicação. Outro se envolveu em um acidente fatal e morreu. Qualquer pessoa que se aproximasse de mim corria o risco de sumir.
Era uma vida horrível a minha. Eu só queria cocaína. Cheirava, fumava crack, mas, como digo, eu era duas pessoas, duas personalidades. O mundo que me cercava desconfiava, mas eu bem que pensava que disfarçava. De dia, parecia uma pessoa normal, mas não era: fumava mais de 30 charros (haxixe e liamba) por dia. Como ser normal quando estava completamente drogada?
Publicado por Bispo Edir Macedo

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