terça-feira, 28 de outubro de 2014

Minha esposa me sufoca demais e não sei como lidar com ela. O que faço?

Minha esposa me sufoca demais e não sei como lidar com ela. O que faço?

Renato e Cristiane Cardoso respondem

Por Augusto Cantanhede / Foto: Fotolia


















Casar é uma decisão que deve ser tomada apenas quando já recolhemos todas as informações de que precisávamos para avaliar quem é a pessoa com quem pretendemos conviver. Se unir com alguém que deseja fugir de casa e da família ou com uma pessoa que carrega traumas do passado, são problemas que o Mateus e um amigo que não quis se identificar apresentaram ao casal de escritores Renato e Cristiane Cardoso nesta edição de Escola do Amor Responde.
Amigo – Sou casado há três anos e estou a ponto de explodir com minha esposa. No início do nosso casamento, um rapaz da empresa enviou pelo bate-papo a pergunta "como vão as gatinhas?". Respondi que não ligava para essas coisas e que a minha patroa trabalhava ao meu lado. Mas minha esposa leu o bate-papo e distorceu tudo. Ela começou a dizer que, se não estivesse ao meu lado, eu a trairia. Agora, vive me sufocando com perguntas como "a secretária te ligou?", "o que ela queria?", "como ela falou?" e "você falou o quê?". Amo minha esposa, sempre fui fiel a ela, mas não aguento mais. Me ajudem.
Cristiane – Você precisa entender que não pode resolver o problema da sua esposa. Naquele dia, ela entendeu as coisas de forma errada. Isso é muito comum, já que a mulher é naturalmente insegura. Ela viu um comentário seu, que foi desnecessário. Você tem que reconhecer isso. Você a chamou de patroa e disse que ela estava do seu lado. Foi um comentário fácil de ser mal interpretado. Eu sei que não foi isso que você quis dizer, mas, a partir dali, ela ficou com a pulga atrás da orelha. Você tem que ter o máximo de transparência com ela, para que ela vença essa dúvida que começou a ter.
Renato – A única explicação para que isso tenha se tornado tão sério de uma hora para outra é que já havia uma ferida antes. Pode ter sido com você, por algum problema que colocou o relacionamento de vocês em dúvida ou por um relacionamento anterior que ela teve. Ou seja, ela pode estar trazendo medo de traição de relacionamentos anteriores. Ela tem medo. Ela já carrega dentro dela esse temor e qualquer coisinha, por mínima que seja, já desencadeia essa avalanche de insegurança e reclamação. Há uma tempestade interna. Você está irritado pela maneira controladora dela porque você nunca a traiu. Você tem que entender que ela tem um trauma e o seu papel como marido não é abandonar o barco na hora que ela mais precisa. Ela é a mulher que você prometeu cuidar e proteger. Você deve dar todas as informações de que ela precisa, ter muita paciência e responder corretamente, realmente manter distância de outras mulheres, estabelecer contatos com elas somente em termos profissionais e passar toda segurança possível para que sua esposa veja que foi algo que não precisava que ela tivesse toda essa preocupação.
Cristiane – Toda vez que você fica chateado com ela, mais insegurança você cria nela. Em vez de ficar na defensiva, lide com o problema, tente ajudá-la e seja compreensivo com ela.
Renato – A boa notícia é que isso passa. Basta que você deixe de brigar com ela por isso, que não reclame pelo fato dela ver seu celular e seus e-mails e por ligar para você. Mais dicas: dê a informação antes dela pedir, a abrace mais, fale com outras mulheres de sua esposa e a elogie para outras mulheres. Se agir assim, vai fazer com que a segurança dentro dela seja reconstruída. É um trabalho a longo prazo. Lembre que vocês estão casados há apenas três anos e tenha paciência. Não pense em jogar tudo para o alto. Seu papel é cuidar da sua esposa.
Mateus – Tenho 20 anos, sou casado há um ano e minha esposa tem 17 anos. Casamos porque ela reclamava muito da família, estava determinada a morar sozinha, mas, como não tinha a mínima condição de sustentar uma casa, propus a ela que casássemos e que a ajudaria a superar essa fase. Ela aceitou sem hesitar. Mas a pessoa que achei que seria a minha companheira não opinava em nada e não conseguia manter a casa limpa. Acabei ficando desempregado e numa das brigas, ela me culpou pelo desemprego e foi embora de casa. Logo se arrependeu e voltou após duas semanas. Arrumei outro emprego, mas ela continuava a mesma em casa. Fiquei doente, fui dispensado da empresa e fomos morar de favor em um cômodo, mas, mesmo assim, a casa continuava suja. Nessa fase, descobrimos que ela estava grávida. Recebi uma proposta de emprego para mudar de cidade. Ela me dizia que iria também, mas, no dia anterior à viagem, disse que não iria e foi embora novamente para a casa da mãe. Aquilo foi o estopim. Eu estava morando com uma pessoa bipolar que parecia que tinha se arrependido de ter casado. Agora, ela diz que se arrependeu e quer voltar, mas estou inseguro. Eu nunca a traí, trabalho desde os 14 anos e sempre tive independência financeira. Não a agredia e ajudava na limpeza da casa, mesmo quando chegava cansado do trabalho. Nunca saí no fim de semana e a deixei sozinha em casa, mas parece que nada do que fiz foi suficiente para que ela desse um pouco de valor para o nosso casamento. Ajudem-me. O que fazer?
Renato – O primeiro erro foi que a motivação do casamento foi errada. Você casou porque ela estava ameaçando sair de casa e não tinha condições e você quis ajudá-la e evitar a situação: se casou com ela e ela, claro, ficou feliz de casar porque isso a tirou da casa da mãe. Os motivos pelos quais as pessoas casam podem influenciar o casamento. O motivo aqui já foi errado. Então, o que se espera é que as consequências não sejam as melhores.
Cristiane – A sua esposa precisa amadurecer muito. Ela não tem condições de estar num relacionamento. Eu sei que vocês vão ter um filho. Ela precisa da mãe dela, para aprender a ser mãe, mulher, dona de casa, esposa e até mesmo a ser uma pessoa de caráter. Eu não acho que seja hora de você deixá-la voltar porque vocês acabaram de ter muitos problemas. E ela ainda não mudou.
Renato – Não adianta ficar separando e voltando. Quando você separa, e nós aconselhamos aqui que uma separação, às vezes, é a melhor maneira de forçar uma mudança, você não pode voltar sem que a pessoa tenha tomado providências claras e atitudes para mudar o comportamento que a forçou a sair de casa. Ela já mostrou várias vezes esse comportamento errôneo. Se ela é bipolar e tem um problema de saúde mental, ela tem que buscar ajuda e você como marido tem que ajudá-la a resolver esse problema, mas não somente sendo um bom marido. Às vezes, você tem que ser duro, exigente e colocar as suas condições para continuar o relacionamento. Não fique sensibilizado pelo fato dela estar grávida. Não pense que pelo fato da criança nascer ela vá amadurecer.
Cristiane – Pelo contrário, se antes ela já tinha dificuldades de se cuidar, mais ainda com um bebê. Você tem que orar por ela, mas, se ela não mudou até hoje, só mudará quando reconhecer que tem um problema. Não parece que ela reconhece seus problemas, pois é mimada e foge das dificuldades.
Renato – Você sabe o que faz uma pessoa ser mimada? É dar tudo o que ela quer. Você tem que ser duro porque a criança mimada tende a fazer esses dramas para manipular as pessoas. Foi assim que ela sempre conseguiu o que queria. Se ela não quiser mudar, divorce-se por abandono dela, acabe com esse casamento, dê os direitos da criança, seja o pai que precisa ser e parta para outra. Porque você embarcou em uma canoa furada. Antes disso, lute por ela e faça a sua parte. Ela tem sérios problemas emocionais, psicológicos e espirituais. Você tem que colocar essa condição de que ela procure ajuda. Se ela não quiser, aí você termina.















SÃO PAULO - Volutários da UNIVERSAL de todo o Brasil visitam, diariamente, unidades da Fundação Casa. Em São Paulo, cerca de 150 pessoas acompanham o pastor Geraldo Vilhena, – responsável pelo trabalho no Estado – nas reuniões realizadas nos locais. Segundo dados da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência (SEDH/PR), no Brasil, o número de menores infratores que cumpre pena aumentou em 28%, entre 2002 e 2006. Em média, há nove adolescentes em regime de internação para cada um em regime semi-aberto. São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará são os Estados com maior execução para este regimeom o objetivo de ajudar na reintegração desses jovens na sociedade, há 10 anos a IURD conta com a ajuda de voluntários de todas as áreas para a realização do trabalho espiritual.




































 Durante os encontros, os internos recebem uma palavra de fé e de esperança. “Nós oramos para que eles sejam libertos dos problemas espirituais e possam receber a presença de Deus”, diz o pastor Geraldo. Semanalmente, são distribuídos cerca de três mil exemplares da Folha Universal e mensalmente mil livros e duas mil revistas Plenitude, para que os adolescentes possam conhecer, de uma forma diversificada, a Palavra de Deus. O grupo também organiza palestras sobre drogas, saúde da mulher – nas unidades femininas –, higiene e educação, além de oferecer doações e amparo aos familiares dos internos. No mês passado, cerca de 200 famílias do Complexo do Brás receberam lanches, roupas, calçados e brinquedos. “Durantes esses eventos, procuramos conscientizar todos sobre a importância de resgatar os valores da família, da formação da criança e do adolescente para a nossa sociedade”, explicou o pastor, acrescentando uma palavra de fé aos que estão sofrendo por terem algum parente sendo escravizado pelo mundo do crime: “Disse o Senhor que se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a su terra”, finali













































































































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