domingo, 10 de agosto de 2014

Descubra qual foi o povo que caiu por teimar na idolatria

Descubra qual foi o povo que caiu por teimar na idolatria

Eles eram importantes entre as Doze Tribos de Israel


Dã era o nome do quinto filho de Jacó, que o concebeu com Bila, sua concubina (Gênesis 30.4). Foi patriarca de uma das famosas Doze Tribos de Israel, que por isso levou seu nome. Quando Jacó estava para morrer, profetizou sobre os destinos de seus filhos e dos povos que originariam (as tribos), cabendo a Dã, segundo o significado de seu nome em hebraico, ser o “julgador de Israel” (Gênesis 49.16).
O símbolo da tribo de Dã tem a figura de uma serpente, por causa do que Jacó profetizou sobre o filho que a originaria: Dã será serpente junto ao caminho, uma víbora junto à vereda, que morde os talões do cavalo e faz cair o seu cavaleiro por detrás.” (Gênesis 49.17), um juiz implacável, sempre vigilante, do qual os infratores não escapariam.

Com a distribuição das terras para as tribos, os descendentes de Dã, chamados danitas, ocuparam a cidade anteriormente chamada Lesém (Josué 19:47-48), área hoje no norte de Israel. Rebatizaram o lugar em homenagem ao patriarca, como havia sido feito à tribo.
Localizada na estrada que ia de Damasco, na Síria, para Tiro, na costa do Mediterrâneo, Dã tinha fartura de água, pois importantes nascentes do rio Jordão ficam naquela área, tornando-a muito fértil. A cidade era fortemente protegida por muralhas, cujos portões eram vigiados dia e noite. Mas os danitas não confiavam a guarda das portas da cidade somente aos sentinelas humanos: altares com ídolos também “protegiam” os portões, tamanha a idolatria local.
Os danitas, com o tempo, tornaram-se um povo extremamente idólatra, contrariando os preceitos de Deus. Foi em Dã que Jeroboão construiu o ídolo de um bezerro de ouro e o cultuou publicamente – o que contribuiu para a queda não só de Dã, mas também das outras nove tribos que habitavam a vizinhança (1 Reis 12.26-33). Há indícios, hoje em dia, da base de um pequeno prédio que teria abrigado o bezerro dourado. No lugar, foram encontradas evidências arqueológicas da presença do ídolo, como a configuração do templo e pequenos objetos ritualísticos.
Entre os filhos ilustres de Dã estava Sansão, cuja família descendia dos danitas (Juízes 13). 







Aos finais de semana, a rotina de muitas mães é a mesma; visitar o filho internado na Fundação Casa. Certamente, não foi o que elas planejaram para o futuro deles, mas muitas vezes, estar ali é o sinal de uma nova chance. Quantas mães, que perderam os filhos para o tráfico e a criminalidade, queriam ter a oportunidade de poder vê-los com vida, mesmo sendo atrás das grades.
Para alguns, a visita é um ponto de contato com o mundo lá fora, distante dos muros da construção antiga da Fundação. Para outros, revê-los é aumentar a dor da ferida que continua aberta. E isso é visto em cada olhar, no coração apertado de uma mãe que não sabe quando vai poder cobrir o filho novamente na cama quentinha... Esse foi o desabafo de uma mãe que prefere não se identificar; “Eu peço para não fecharem o portão, porque ele ainda não chegou ... aí, eu lembro que ele não tá mais com a gente”. Outra mãe não esconde a dor em dizer que os cuidados que oferecia ao filho na infância eram bem diferentes dos que ele recebe hoje internado – “tava com febre dava um remedinho, quando se machucava, ganhava um beijo e tudo passava ... E agora, quem cuida dele?”
Na maioria dos casos, essas mães não têm culpa de ter os filhos internados. Eles, influenciados por outras pessoas, trilharam o caminho sombrio do crime, mas são elas que pagam o preço, diga-se de passagem, alto demais.
Na longa fila de mães, uma gestante que concorda com a revista policial –procedimento feito aos visitantes para constatar se não trazem objetos proibidos aos presos - mas se sente humilhada ao ser expor com outras mães.
Para uma parte da sociedade, esses menores infratores não têm mais jeito.


E é na contramão que o grupo de Evangelização da Igreja Universal do Reino de Deus aposta na recuperação desses adolescentes. Os voluntários abrem mão do descanso do final de semana para confortar essas famílias. “Passeio” esse que não tem preço e já faz parte da rotina.
No último sábado, além de oferecer roupas e calçados às famílias, o grupo distribuiu marmitex com feijoada na saída das visitas. Motivo de grande alegria, já que o almoço é incerto em algumas dessas casas. Para o pastor Geraldo Vilhena, responsável pelo trabalho de Evangelização na Fundação Casa de São Paulo e os voluntários da IURD, nada mais gratificante do que estar na própria folga ajudando esses lares que não sabem o que é ter paz há muito tempo.

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