A doença, paixão, o antídoto, Amor

Qual o caminho para tomar a decisão correta?

Volta e meia os divórcios são justificados com a frase “não foi com essa pessoa que eu me casei”. Mas será que não? A Bíblia adverte seus leitores, em 2 Timóteo 2.22: “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor.”

Dizem por aí que o amor é cego, mas, cega mesmo, é a paixão. Aliás, cega e inconsequente. Segundo todas as pesquisas realizadas após a Segunda Guerra Mundial – quando a paixão foi elevada a sentimento de alto escalão –, a “paixonite” se assemelha a uma doença. Ela desencadeia diversas reações químicas no cérebro, que causam famosos sintomas: frio no estômago, aceleração de batimentos cardíacos, falta de sono, perda de apetite, falha respiratória, entre outros.

A desconfiança mata o amor

Estudo realizado pela psiquiatra italiana Donatella Marazziti, da Universidade de Pisa, afirma que a culpa desses sintomas é a produção em excesso de, principalmente, dopamina e norepinefrina. Para Donatella, “a paixão é um sentimento poderoso, que mexe com a química do organismo mais do que todos os demais”.

Daí vem a euforia, a agressividade sentimental, a urgência em ter o outro, a dependência emocional. A paixão é causadora de chagas desde seu nome, vindo do latim, passionis, que significa “sofrimento”.

Movidos pelo ímpeto, os apaixonados são capazes de tomar decisões que nunca tomariam se estivessem raciocinando bem. É dessa força intensa que queima por dentro, urgente e violenta, que nascem os bebês filhos de adolescentes, o ciúme irracional, os casamentos precipitados. Os erros.

Quem sofre de paixão enxerga no outro não o que ele é, mas o que gostaria que ele fosse. A paixão engana. Obispo Renato Cardoso, em seu livro “O Perfil do jovem de Deus”, destaca: “Para se ter uma ideia do quão enganosa é a paixão, ela é capaz de fazer alguém gostar de duas pessoas ao mesmo tempo. Você já sentiu isso? Já sentiu desejo de namorar duas pessoas ao mesmo tempo?”

Cura?

Existe um antídoto para “paixonite aguda”, uma espécie de vacina que protege a pessoa de sofrer temporariamente – porque a paixão é temporária – com esse mal: o amor.

“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba.” 1 Coríntios 13.4-8

Giesley Mota estava vacinado quando conheceu Jussara (ambos na foto ao lado). O amor aprendido dentro da Universal o levou a dissolver as regras do cinema. Foi uma cena hollywoodiana. Ele saindo da sala na qual que ela estava entrando. Os dois, com pressa, esbarram-se. Sorriem e se desculpam. Qual a sequência?

Nos filmes, eles se apaixonam e se casam pouco depois. Mas o “felizes para sempre” não deve continuar muito após os créditos. Afinal, a paixão é passageira, porque o organismo precisa dormir, alimentar-se, sentir-se bem. Então, ainda segundo Donatella, os hormônios excessivos deixam de ser produzidos em tamanha quantidade e se reestabelece o padrão. É aí que a pessoa enxerga o parceiro como realmente é e surge o “não foi com essa pessoa que eu me casei”.

Mas Giesley, vacinado, casou-se com quem conheceu. Isso porque buscou conhecer Jussara antes de se casar. Foram 2 meses de análise depois do esbarrão. “Fiquei observando o comportamento dela como mulher de Deus. Se era discreta, se era confiável. Ao observar, percebi que ela tinha o perfil de alguém com quem eu gostaria de me casar. Ela fez o mesmo”, relembra.

Todos os casais passam por problemas. Mas o casal que construiu sua relação sobre o verdadeiro Amor é capaz de pensar antes de tomar uma decisão.

Giesley e Jussara enfrentaram obstáculos, mas refletiram e conversaram honestamente um com o outro para que tudo fosse solucionado. O amor quer o bem da pessoa amada mais do que qualquer interesse pessoal. Quem ama é atraído pelo outro, mas também respeita, compartilha, conversa, sente que o outro faz parte de sua vida.

Alguns casais apaixonados conseguem aplicar o amor à vida quando a paixão acaba, mas são raros. O amor só aceita a honestidade completa, a alma sem maquiagem.

Após o casamento, a diferença entre um casal simplesmente apaixonado e um que se ama é que o primeiro, quando se conhece realmente, divorcia-se pela incompatibilidade. O segundo, como Giesley e Jussara, sempre se conheceu e, por isso, permanece unido.

UNIVERSAL SOCIAL
APRESENTA NA FUNDAÇÃO CASA
LEILÃO DE UMA ALMA (teatro)

Dia dos Pais, na UI-Nova Vida, é comemorado com evento cultural.
Voluntários do Grupo de Evangelização da Igreja Universal do Reino de Deus, da matriz do Brás, responsáveis pela apresentação teatral da peça "Leilão de uma alma", animaram a manhã de domingo último(09/08), na UI- Nova Vida.O objetivo da apresentação foi mostrar aos jovens que o verdadeiro Pai é o Senhor Jesus, aquele que deu Sua vida por nós. Num clima de muita tranquilidade e descontração, os jovens e familiares, saborearam salgadinhos e algodão doce, e as famílias receberam leite, ofertados pela Força Jovem , do Brás.O pastor Geraldo Vilhena e alguns atores que , oraram em favor de todos os presentes."A finalidade principal deste evento foi certamente alcançada, que é de agradar a Deus",concluiu o sr. Leandro Medeiros Della Nina, diretor da unidade.

Eva