quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O crack está pronto para destruir jovens, adultos e idosos.

Líder do Força Jovem do Rio Grande do Sul enfrentou muitas lutas até deixar para trás o caminho das drogas e procurar o da Salvação



Aos 13 anos, o gaúcho Augusto Albuquerque (à direita, na foto ao lado) era um triste exemplo para a juventude. Como consumidor voraz de entorpecentes, faziam parte de seu costumeiro “cardápio” maconha, cocaína, cola de sapateiro, bebidas alcoólicas e até uma explosiva mistura de cocaína e crack. Uma bomba que explodia, aos poucos, sua vida.


Ele era um jovem perdido, que procurava nas drogas um possível preenchimento para um grande vazio em sua vida. “Assim como eu fazia, muitos jovens procuram as drogas para fugir desse vazio.”


Mas o vício não fazia parte de sua vida somente com os “amigos”. Dentro de casa, tinha uma mãe alcoólatra. O irônico era que ele procurava não ver o vício da mãe indo “encher a cara” com o pessoal com quem andava. Depois, embriagados, procuravam lugares ermos para consumir drogas.


Augusto também procurava companhia para cantar hip-hop ou rap. Nos shows que fazia, as letras de suas músicas falavam de respeito, consciência, humildade. “Mas eu mesmo não vivia aquilo de que falava. Me afundava e me perdia cada vez mais, enquanto aconselhava outros.”


Ele tinha uma vida falsa baseada na hipocrisia. Além disso, envolvia-se com várias garotas, sem ter uma relação realmente séria com nenhuma.


Um dia, Augusto sofreu um acidente. Com a perna inteira engessada e tempo de sobra, foi obrigado a dar uma pausa naquela vida desregrada.


Nesse período, assistindo a uma programação da Universal, percebeu algo diferente. Percebeu que não era feliz de fato e que toda a ilusão em que ele vivia não era a vida que desejava.


Foi assim que chegou à Universal e foi assim que começou a trilhar um caminho diferente.


“Fui acompanhado por obreiros e pastores, que me ajudaram muito. Conheci o Força Jovem Universal e comecei a participar. Recebi o batismo no Espírito Santo. Só depois disso conheci aquela que hoje é minha esposa.”


O jovem, já cristão, começou a namorar e não achou apenas aquela que alguns classificam como “alma gêmea”. Mais que isso, Augusto começou a sentir vontade de conquistar outras almas. Muitas. E não para ele, mas para Deus.


Essa vontade surgiu quando viu outros jovens passando pelo mesma situação, precisando de quem os orientasse. Foi quando nasceu nele a vontade de ajudar aquelas pessoas.


Augusto foi levantado a obreiro e, com o tempo, cresceu o desejo de ser pastor. “Olhava os pastores e bispos levando uma palavra de fé às pessoas. Via o exemplo daqueles homens de Deus no altar, e recebi o chamado para ser como eles. Olha... não foi fácil.”


A despeito das dificuldades, a dedicação foi maior e ele seguiu em frente. Hoje, Augusto não só é um pastor, como também lidera o Força Jovem no Rio Grande do Sul.


“Minha esposa e eu nos dedicamos a isso. Ver pessoas que chegam com a vida destruída, agora abençoadas; algumas até levantadas a obreiros, gente de Deus, com vidas e famílias restauradas. Esse é o nosso verdadeiro salário, nosso prazer, nossa alegria.”


Se a adolescência foi entregue às drogas, com praticamente nenhuma perspectiva de futuro, o presente de Augusto é totalmente diferente.


“Hoje, posso dizer que sou um homem muito feliz.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

MACACO LADRÃO PM 1