terça-feira, 13 de agosto de 2013

Mentira tem perna curta e faz mal

Estudos revelam que o ser humano tem o hábito de mentir, apesar de causar prejuízos aos outros e à própria saúde, além de a verdade sempre prevalecer no final


"Você pode enganar algumas pessoas todo o tempo. Você pode também enganar todas as pessoas algum tempo. Mas você não pode enganar todas as pessoas todo o tempo", diz o ditado ainda atual, atribuído a um discurso feito no século 19 pelo ex-presidente norte-americano Abraham Lincoln.


O raciocínio simples de que ser verdadeiro é mais fácil parece não entrar na cabeça de muitas pessoas, que primeiro enganam a si mesmas para depois tentarem se passar por outras, e aí vivem numa mentira cada vez pior, que jamais irá se sustentar – muito menos depois que a realidade vier à tona. Porque, acredite ou não, a verdade sempre irá prevalecer.
Atualmente, dois séculos depois da suposta afirmação de Lincoln, um estudo da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, concluiu que 60% das pessoas não conseguem ficar sem mentir sequer em uma conversa de 10 minutos. Pela média da pesquisa, cada ser humano mente três vezes nesse período de bate-papo, sendo que os principais alvos dos mentirosos são pais, amigos, irmãos e cônjuges.
Mentiras que podem ser consideradas inofensivas, como contar se viu ou não um filme, por exemplo, entraram nessa conta para mostrar como o homem tem o hábito de mentir, e pode até ser que um caso assim não seja descoberto. No entanto, há casos complicados, que prejudicam muitas pessoas e que provavelmente vão ser esclarecidos em algum momento, sendo que as consequências poderão ser graves para quem mentiu e extremamente frustrantes para quem acabou prejudicado, direta ou indiretamente – um dano que nem sempre pode ser calculado ou recompensado.
Um exemplo de consequência desastrosa provocada pela mentira aconteceu em meados de julho, quando o mundo do atletismo tomou mais um baque em razão de escândalos de doping por parte de ídolos da modalidade. Entre eles,  o do norte-americano Tyson Gay, de 30 anos, campeão mundial dos 100 metros (m) e dos 200 m, medalha de prata no revezamento 4x100 m da Olimpíada de Londres em 2012 e dono do melhor tempo deste ano nos 100 m.
Na prática, depois que a máscara da enganação caiu, Gay já ficou fora da disputa do Campeonato Mundial e também começou a perder contratos com patrocinadores. Depois de julgamentos, ainda deverá ser obrigado a devolver medalhas e ficar sem muitos dos resultados que registrou na carreira, quando prejudicou os adversários. Esse atleta até poderá comemorar uma conquista do passado depois que o resultado for revisto, mas jamais irá recuperar o tempo e prováveis patrocínios perdidos, o que não ocorreria caso tivesse obtido, no passado, vitórias justas, para as quais se preparasse honestamente.
Assim como os esportistas burlam regras para tentar se sobressair diante de adversários, na cada vez mais acirrada corrida por um emprego, muitos candidatos mentem descaradamente em seus currículos. A farsa pode até ajudar um candidato a entrar em uma empresa, mas para conquistar a vaga de fato será preciso mostrar na prática as qualidades e competências expostas no currículo. E, em caso de falha, uma demissão ainda no período de experiência pode manchar uma carteira de trabalho, além de tirar a chance de emprego de quem realmente se preparou e merecia a vaga. Uma mentira assim será facilmente confirmada quando o sujeito for procurar um novo emprego e o responsável pela contratação resolver checar na antiga empresa o motivo da demissão – uma troca de informação comum entre os departamentos de recursos humanos.
Além da questão de a mentira ser descoberta rapidamente e de consequências práticas mais visíveis, mentir faz mal à saúde, segundo conclusão de um estudo realizado por cientistas da Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos. Nessa pesquisa, 110 pessoas foram avaliadas, sendo que metade foi orientada a não mentir por 10 semanas, período em que foram sendo analisadas. A cada avaliação feita pelos cientistas norte-americanos, os 55 voluntários que passaram a mentir menos, revelaram se sentir melhor fisicamente e também relataram sensação de bem-estar e ainda um ganho significativo de saúde, como registrado pelos cientistas.
No final do estudo, o grupo que foi bem orientado e evitou mentir, sentiu como é bem melhor viver ao lado da verdade, sem o peso da farsa ou da vida de fachada na consciência.
"Uma mentira repetida várias vezes vira verdade." Outra frase famosa sobre o tema, e que até hoje é dita para tentar explicar equivocadamente uma situação. Um pensamento que jamais deve ser propagado e que na realidade nasceu na cabeça do ministro da Propaganda Nazista de Adolf Hitler, Joseph Goebbels.
O pensamento de Hitler atingiu o mundo em cheio e resultou na Segunda Guerra Mundial, uma batalha travada por mais de 70 países e que causou mais de 50 milhões de mortes, até se encerrar com o simbólico suicídio de Hitler, justamente no momento em que teve de encarar uma verdade: a derrota.
O caso do líder nazista é extremo, mas vale para ilustrar como a mentira sempre vai ser prejudicial, porque a verdade irá prevalecer e trará na bagagem decepções, perda de confiança e outras tantas consequências negativas. Sendo assim, por que não enfrentar de uma vez a realidade como ela é, para tentar consertar os problemas pela raiz, em vez de ficar vivendo uma ilusão temporária? 



UNIVERSAL SOCIAL TEM UM PROJETO NA FUNDAÇÃO CASA DE SÃO.PAULO



Agência Unipress Internacional

SÃO PAULO - Voluntários da Igreja Universal do Reino de Deus de todo o Brasil visitam, diariamente, unidades da Fundação Casa. Em São Paulo, cerca de 150 pessoas acompanham o pastor Geraldo Vilhena, – responsável pelo trabalho no Estado – nas reuniões realizadas nos locais. Segundo dados da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência (SEDH/PR), no Brasil, o número de menores infratores que cumpre pena aumentou em 28%, entre 2002 e 2006. Em média, há nove adolescentes em regime de internação para cada um em regime semi-aberto. São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará são os Estados com maior execução para este regime. Com o objetivo de ajudar na reintegração desses jovens na sociedade, há sete anos a IURD conta com a ajuda de voluntários de todas as áreas para a realização do trabalho espiritual.






















































 Durante os encontros, os internos recebem uma palavra de fé e de esperança. “Nós oramos para que eles sejam libertos dos problemas espirituais e possam receber a presença de Deus”, diz o pastor Geraldo. Semanalmente, são distribuídos cerca de três mil exemplares da Folha Universal e mensalmente mil livros e duas mil revistas Plenitude, para que os adolescentes possam conhecer, de uma forma diversificada, a Palavra de Deus. O grupo também organiza palestras sobre saúde da mulher – nas unidades femininas –, higiene e educação, além de oferecer doações e amparo aos familiares dos internos. No mês passado, cerca de 200 famílias do Complexo do Brás receberam lanches, roupas, calçados e brinquedos. “Durantes esses eventos, procuramos conscientizar todos sobre a importância de resgatar os valores da família, da formação da criança e do adolescente para a nossa sociedade”, explicou o pastor, acrescentando uma palavra de fé aos que estão sofrendo por terem algum parente sendo escravizado pelo mundo do crime: “Disse o Senhor que se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”, finalizou.
























































































































































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