sexta-feira, 12 de julho de 2013

Rebeldes por natureza?

 Muitas mães se culpam por não estarem fazendo o suficiente pelos seus filhos, mas isso pode não ser verdade







Houve um tempo em que os filhos respeitavam seus pais, enchendo-lhes de orgulho. Por isso, era normal que as famílias fossem grandes - ao contrário daquilo que vemos nos dias de hoje, onde a maioria das crianças tem apenas um irmão ou irmã. Um dos maiores motivos dessa mudança é o simples fato de vivermos numa geração rebelde.
Atualmente, os pais têm medo de seus próprios filhos, pois suas atitudes más geram conflitos verbais e até físicos. Muitos filhos rebeldes demonstram ter mais respeito por seus animais de estimação do que por seus próprios pais, e os conselhos de estranhos são mais atraentes do que os conselhos de suas próprias mães. Para lidar com esse problema tão profundo, que é a rebeldia ou rebelião, devemos identificar, em primeiro lugar, as suas raízes. A rebelião foi o primeiro pecado neste mundo. Na realidade, ele teve início antes da criação do homem, bem diante dos olhos de Deus. Lúcifer, um anjo que estava bem próximo de Deus, decidiu parar de honrar e glorificar o Criador. Ele queria ser semelhante a Deus e, dirigido pela ambição de seu coração, se rebelou contra o Senhor e arrastou muitos outros anjos com ele. Esse foi o início da maldade. Deus não teve outra escolha a não ser expulsar Lúcifer e seus seguidores do céu. Afinal de contas, se eles permanecessem em Seu Reino, iriam contaminar mais anjos. É exatamente isso o que a rebelião ocasiona: a contaminação dos outros.
Ao contrário da opinião de muitas pessoas, os filhos não são rebeldes por natureza. Se voltarmos um pouco no tempo, você se lembrará do quanto era fácil ensinar coisas novas para os seus filhos e de como eles confiavam em você plenamente. Entretanto, à medida que cresciam, foram contaminados pelas atitudes dos outros. Os pensamentos e atitudes rebeldes impregnaram nossas escolas, vizinhanças, programas de televisão e músicas. As crianças querem, a todo custo, aquele determinado vídeogame, assistir àquele programa de televisão, ouvir aquela determinada música, fazer amizades com aquele grupo de crianças... E assim, vai gerando uma contaminação total.
Muitas mães se culpam por não estarem fazendo o suficiente pelos seus filhos, mas isso pode não ser verdade. Na maioria das vezes, a mãe faz o seu melhor. Seu único defeito é não determinar os limites necessários para evitar a contaminação. Veja que Deus, na Sua infinita sabedoria, nos ensina, através de Sua Palavra, que devemos nos afastar do mal. Permitir que seus filhos tenham tudo o que querem e façam tudo o que desejam acabará por levá-los ao caminho da rebelião. Eles precisam ter limites. A criança não tem a menor noção de como determinar os seus próprios limites e não consegue prever o mal; por isso, precisa de seus pais. É claro que não podemos proibi-los de fazer amigos ou de assistir televisão mas, com certeza, podemos monitorar as suas amizades e o tempo em que permanecem em frente à TV. Criar atividades interessantes para que as crianças se ocupem após as aulas também traz bons resultados.
Uma vez alguém disse: "O problema de sermos pais é que quando chegamos a ser experientes, estamos 'desempregados', ou seja, nossos filhos já cresceram!" Não vamos mais perder tempo. Vamos tomar o controle de nossos filhos para que a rebelião nunca possa criar raízes em nossas famílias!

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