Mentir é falar ou dizer algo contrário à verdade; é a expressão e
manifestação contrária ao que alguém sabe, crê ou pensa. Pode-se crer na
mentira, falar mentira e praticar a mentira. É o engano em seus diferentes
aspectos; nocivo ao ser humano e ofensa grave diante de Deus. O diabo é o pai
da mentira (João 8:44) e, portanto, a mentira é um instrumento diabólico que o
homem usa para sua própria perdição. O mais triste é que o homem ama a mentira,
não ama a verdade pois ele é mau por natureza (Romanos 1:25; Apocalipse 22:15).
A juventude, em termos gerais, está sendo arrastada à perdição eterna
pelo prazer transitório da inclinação à droga, sexo, etc. Tudo não passa de uma
grande mentira; é enganoso, anormal, trazendo prejuízos físicos, morais e espirituais.
Tais coisas podem ser definidas como praticar a mentira. Esta prática abrange
os mais variados aspectos da mentira como idolatria, homicídio, adultério,
fornicação, cobiça, etc
Espanhola enganou
os EUA com história falsa de 11 de setembro
Tania Head dizia ser sobrevivente do ataque às Torres Gêmeas, mas ela
nem nos EUA estava no dia do terror
Thiago Varella, do R7
Tania Head comoveu
os Estados Unidos contando como conseguiu sobreviver aos atentados de 11 de
setembro de 2001. Sem o menor pudor, ela contava que estava no 78º andar da
Torre Sul do World Trade Center, trabalhando pela companhia de investimentos
Merill Lynch, quando o primeiro avião se chocou contra o prédio.
Milagrosamente, Tania teria
conseguido fugir somente com um ferimento no braço, enquanto seu noivo, Dave,
que estava na Torre Norte, acabou morrendo.
Tania passou a frequentar reuniões de
grupos de sobreviventes e familiares de vítimas. Todo mundo acreditava na
história dela. Alguns choravam. A mulher chegou a organizar visitas ao marco
zero da tragédia, na cratera onde ficama as Torres Gêmeas. Saiu na TV, conheceu
o prefeito Rudolph Giuliani e até se tornou presidente de uma associação de
sobreviventes. Posou para fotos ao lado de outros políticos e conseguiu feitos
como um aumento de verbas para as ONGs ligadas aos ataques e a abertura dos
escombros para a visitação de outros sobreviventes e parentes de vítimas do 11
de setembro.
No entanto, Tania não era umas das
dezenove pessoas que estavam na lista oficial dos sobreviventes que estavam
acima do ponto de impacto do avião. A história era tão chocante que ninguém
duvidou dela. Mas Tania mentiu. Só que sua fantasia durou cinco anos . Só foi
desmascarada pelo jornal The New York Times, que desconfiou do relato da
impostora.
Ela mentiu tanto que até seu nome era
outro. Tania Head chamava-se, na verdade, Alicia Esteve Head, espanhola nascida
em Barcelona que nem ao menos estava em Nova York no dia dos ataques. Quando a
tragédia ocorreu, ela assistia um curso na cidade espanhola.
Até hoje, ninguém sabe ao certo por
que Tania mentiu. A espanhola não obteve nenhum tipo de lucro com a história.
Muito pelo contrário, ela até doou dinheiro à associação de sobreviventes.
Sobreviventes do atentado lembram que ela enviava e-mails regulares a eles. Nos
textos, ela parecia se empolgar com a fama e com os holofotes.
Descoberta a farsa, Tania, ou melhor, Alicia sumiu. Foi divulgado que os
pais dela teria sido presos anos antes por fraude financeira. Depois de algum
tempo desaparecida, surgiu um e-mail na caixa de mensagens de alguns
sobreviventes do 11 de setembro dizendo que a espanhola havia se suicidado.
Mas, por causa do passado de lorotas, fica difícil acreditar na nova história.
Mentiras históricas
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A história é contada pelos
vencedores. O que não
significa que eles sempre digam a verdade. No século 18, o alemão Karl Friedrich Hieronymus Freiherr von Münchhausen, mais conhecido como Barão de Münchhausen, ficou famoso por defender o exército russo em batalhas contra os turcos e retornar delas relatando grandes aventuras que nunca aconteceram. Em uma delas, dizia ter vencido um exército inteiro fantasiado de galinha. De acordo com muitos historiadores, o herói Robin Hood pode nunca ter existido. Ou, se existiu, nunca teria roubado dos ricos para dar aos pobres. Seria na realidade um homem que viveu no século 13 e se revoltou contra o rei Ricardo II, da Inglaterra, para não pagar impostos. Certamente os livros de história do futuro lembrarão da mentira contada pelo então homem mais poderoso do mundo em 1998. Naquele ano o presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, negou ter mantido relações sexuais com a estagiária Monica Lewinsky na sede oficial do governo, a Casa Branca. Clinton depois reconheceu ter se envolvido com Monica, mas o fato de ter mentido quase fez com que ele perdesse a presidência. |
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