APARENTE CONTRADIÇÃO: MEDICINA RECONHECE A EXISTÊNCIA DE CERCA DE 7 MIL DOENÇAS RARAS
NÚMERO É CRESCENTE, TODA SEMANA SURGEM OUTRAS CINCO ENFERMIDADES COMPLETAMENTE DESCONHECIDAS
Apesar de parecer contraditório, a medicina reconhece, atualmente, a existência de cerca de sete mil doenças raras, que são aquelas que afetam um pequeno número de pessoas, por comparação com a população em geral e ocorrem com pouca frequência ou raramente. Existem, ainda, variantes raras de doenças que acometem grande parte da população.
A definição de doença rara é, portanto, relativa, uma vez que depende do período de tempo e da região em que ocorrem. A adis, por exemplo, já foi considerada uma doença rara, mas, hoje em dia, não é mais. A lepra, por sua vez, é rara em França, mas bastante comum na África central.
APESAR DE RARAS, DOENÇAS ATINGEM MAIS DE 30 MILHÕES NA EUROPA
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) são conhecidas cerca de sete mil doenças raras, mas estima-se que o número seja bem maior e que afetem entre 6% e 8% da população, o que corresponde a 24 milhões e 36 milhões de pessoas apenas na União Europeia. Segundo os médicos, esse número está em crescimento, uma vez que são reportadas, na literatura média, em torno de cinco novas doenças por semana.
SÍNDROME DO HOMEM-LOBO, A DOENÇA MAIS RARA DO MUNDO
Em todo o planeta, foram documentados apenas 40 casos da "síndrome do homem-lobo" desde que a doença foi descoberta. A incidência natural (sem contar os casos em famílias) fica entre 1 acometido para cada 10 bilhões de habitantes, o que a torna a doença mais rara que se conhece.
As pessoas que padecem desse mal ficam cobertas por longos fios de cabelos por todo o corpo, exceto nas palmas das mãos e dos pés. O comprimento das penugens pode chegar a 25 centímetros. A causa é completamente desconhecida.
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