Manhã de terror no Rio: jovem de 24 anos entra armado em escola municipal da zona oeste e mata ao menos 12 crianças Cerca de outras 20 ficaram feridas no primeiro massacre do tipo já registrado no Brasil; tragédia foi noticiada no mundo todo Até o início da noite desta quinta-feira (7), a Polícia Civil do Rio de Janeiro informava que eram 12 as crianças mortas pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira, sendo 10 meninas e um menino. O assassino, de 24 anos, depois de ser atingido na região do abdome por um tiro da polícia, se suicidou com um tiro na cabeça. Outras cerca de 20 crianças da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na capital fluminense. "Hoje é um dia muito triste para nós, é um dia triste para todos os brasileiros e brasileiras" (Dilma Rousseff) De acordo com a Secretaria Municipal de Educação do Rio, cerca de 400 alunos, divididos em 14 turmas, estavam na escola pela manhã, quando ocorreu a chacina. As crianças feridas foram levadas para os hospitais Albert Schweitzer, Adão Pereira Nunes, Pedro Ernesto, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia e Hospital da Polícia Militar. Assistentes sociais e psicólogos estão prestando atendimento aos familiares das crianças "Era uma pessoa extremamente isolada. Não tinha amizade com ninguém" (Elda lira, vizinha de uma das irmãs do assassino) Ainda não há informações precisas sobre o que teria motivado o crime, mas uma carta de “desculpas” deixada pelo atirador, que era ex-aluno da escola, poderá revelar informações importantes. Presidente Dilma se emociona ao falar da tragédia A presidente Dilma Rousseff lamentou a morte das crianças ocorrida na escola municipal Tasso da Silveira e decretou três dias de luto oficial. Na tarde desta sexta-feira ela deve embarcar para o Rio de Janeiro para acompanhar o velório e o enterro dos estudantes, todos com idades entre 12 e 15 anos. De lá, ela viaja para a China, onde cumprirá agenda de trabalho durante a próxima semana. "É inadmissível violências em geral, mas a violência contra a criança coloca todos nós em uma situação de grande repúdio" (Dilma Rousseff) Durante o discurso, disse a presidente: “Hoje é um dia muito triste para nós, é um dia triste para todos os brasileiros e brasileiras. Esse é um País que sempre teve uma relação de grande carinho cultural pelas crianças. É inadmissível violências em geral, mas a violência contra a criança é algo que coloca todos nós, brasileiros e brasileiras, em uma situação de grande repúdio e sentimento. São essas duas sensações, o repúdio e a tristeza, que fizeram com que nós abríssemos essa conversa com vocês pedindo um minuto de silêncio” O Assassino Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, era o único filho adotivo entre outros cinco irmãos biológicos. Tinha fama de ser uma pessoa "fechada" ,de poucos amigos e sua rotina se limitava a ir de casa para o trabalho, em uma fábrica de produtos alimentícios. De acordo com Edna lira, a vizinha de uma das irmãs Wellington, o rapaz "era uma pessoa extremamente isolada e não tinha amizade com ninguém". Uma primeira análise da carta deixada pelo assassino sugere citações ao islamismo e a práticas terroristas. Amigos e conhecidos de Wellington disseram que ele se converteu à religião depois da morte da mãe. Na carta ele também diz ser portador do vírus da aids. As primeira investigações, no entanto, descartam qualquer relação entre a doença e a tragédia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário