quinta-feira, 28 de abril de 2011

"JUVENTUDE 3D




VIOLÊNCIA DIGITAL: CIENTISTAS AMERICANOS RELATAM QUE JOGADORES DE GAMES SANGRENTOS SE TORNAM MENOS SENSÍVEIS A CENAS REAIS DE VIOLÊNCIA
Uma equipe da Universidade de Missouri-Columbia, nos Estados Unidos, procurou descrever os efeitos que alguns jogos violentam causam no comportamento dos jogadores. O estudo monitorou a atividade cerebral de 39 voluntários no que diz respeito à relação de causa-efeito baseada em impacto emocional.

Os cientistas chegaram à conclusão de que as pessoas que jogam periodicamente esses games violentos se tornam menos sensíveis a episódios agressivos. Ou seja, quando esses mesmos jogadores veem imagens reais de violência, seja na tevê ou pessoalmente nas ruas da cidade, eles manifestam atividade cerebral menor do que a verificada entre os não jogadores.

"FOI O QUE ENCORAJOU E MOTIVOU O ASSASSINO
A MATAR O NOSSO FILHO"
(Pais do britânico Stefan Pakeerah, sobre a morte do filho, assassinado por um jogador compulsivo de games violentos)

Apesar dos resultados, os pesquisadores da Missouri-Columbia não acreditam que o instinto violento nos jovens possa ser despertado por jogos, vídeos ou filmes de computadores. Para eles, o debate que se está vivendo nos dias de hoje é o mesmo que acontece há anos, com relação aos efeitos da televisão sobre as pessoas, ou mais recentemente com o do conteúdo livre de censura da Internet.

O OUTRO LADO

Opinião diferente é defendida pelos pais do britânico Stefan Pakeerah, que foi assassinado por um jogador compulsivo de jogos violentos. "Manhunt (Caçada Humana, em português livre) foi o que encorajou e motivou o assassino a matar nosso filho", disse o casal.

CASO WELLINGTON MENEZES

O atirador que promoveu o massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio, apesar de ser descrito como uma "pessoa calma e isolada" pelos amigos, também era afeito a jogos violentos e vídeos de ação terrorista publicados no portal YouTube. Embora Wellington tenha tentado destruir o computador que usava, ateando fogo nele, a Polícia Federal conseguiu recuperar o conteúdo do equipamento do atirador. Vídeos que ensinam a atirar, que fazem apologia ao crime e ao terrorismo, técnicas de tortura e farto material sobre os atentados de 11 de Setembro eram os mais procurados e armazenados pelo atirador.

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