quarta-feira, 13 de abril de 2011

FOFOQUEIROS:


A vontade de passar informações faz parte do homem. Ela faz parte da comunicação e, portanto, é uma ação natural. É assim que os povos acumulam e transferem conhecimentos. Essa é a tese defendida pela quase totalidade dos psicólogos e linguistas ao tratarem cientificamente da fofoca. Mas nem sempre essa prática é tão construtiva e importante. Na maioria das vezes, o “fofoqueiro” se esquece das conseqüências da informação que transmite. “Quando uma pessoa não controla o desejo violento de comentar ou criar algum boato, isso indicar um sintoma de a inveja”, alertam os pesquisadores. Há pesquisas recentes, realizadas nos Estados Unidos, que mostram, também, que o vaidoso, infestado pelo orgulho e pela arrogância, é o mais propenso a usar a fofoca no dia a dia. Os cientistas acreditam que essas pessoas se utilizam da fofoca quase sempre para denegri a imagem do outro, como tentativa de proteger a posição social que ocupam e o orgulho próprio. “É como se o indivíduo tivesse de estar o tempo todo diminuindo o ‘concorrente’ para não ter sua imagem maculada, o que é uma prova de que esse orgulho todo é infundado. Na verdade, ele não tem motivos concretos para sentir orgulho de si, daí partem para essa arma”, contam. Mas o que chamou mais a atenção dos cientistas norte-americanos foi o fato de terem constatado que os homens, na faixa entre 30 e 40 anos, fofocam, em média, duas vezes mais que as mulheres dessa mesma faixa etária. “Eles fazem uma fofoca a cada cinco minutos; as mulheres, a cada dez minutos ou mais”.

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