Foi-se o tempo em que se dizia ser possível traçar o estereotipo de um criminoso. O delito, aos poucos, abandonou as classes menos favorecidas e se instalou também no “topo da pirâmide”. Não que a criminalidade deva ser atribuída diretamente à pobreza e à falta de instrução básica, afinal, retidão de caráter nada tem a ver com esses atributos. A surpresa não é essa. Agora ela fica por conta da importância dada pela sociedade para esses novos e camaleônicos criminosos. Muitos deles são médicos, advogados, empresário, padres ou engenheiros. Profissões ditas até então como “acima de qualquer suspeita”.
O caso mais recente é o do médico especialista em reprodução assitida, Dr. Roger Abdelmassih. Considerado dono de uma reputação invejável e também um dos profissionais mais respeitos da saúde, Roger está respondendo por crime de abuso sexual contra suas pacientes. A fila de mulheres para prestar depoimento, incriminando-o no Ministério Público do Estado de São Paulo e na Delegacia de Defesa da Mullher, começou, em 2008, com 70 pacientes, mas apenas 39 levaram o caso adiante.
Ivanilde Serebranic, empresária e vítima de Abdelmassih, foi uma das que decidiram levar o caso adiante. “Apesar de toda a exposição que sofri ao denunciar em público o Dr. Roger, não me arrependo. Se fosse hoje, faria tudo outra vez. Ele violou o momento mais sagrado na vida da mulher”, disse, em entrevista ao jornal Diário de SP.
Apesar de ter recebido pena de 278 anos de prisão, Abdelmassih está em liberdade por conta de uma liminar em habeas corpus, concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.
Embora a decisão final ainda tenha que ser julgada, é muito difícil que a situação dele se altere, uma vez que a prisão preventiva foi pedida sob o argumento de que Abldelmassih poderia fazer outras vítimas. Porém, o médico se adiantou e, em junho deste ano, protocolou no Conselho Regional de Medicina (Cremesp) pedido de renúncia à profissão. Apesar da medida tomada, o Cremesp informou que já havia invalidado o seu diploma.
Caso tenha de indenizar todas as 39 vítimas que depõem contra ele, Abdelmassih terá de desembolsar valor próximo a R$500 mil.
O caso mais recente é o do médico especialista em reprodução assitida, Dr. Roger Abdelmassih. Considerado dono de uma reputação invejável e também um dos profissionais mais respeitos da saúde, Roger está respondendo por crime de abuso sexual contra suas pacientes. A fila de mulheres para prestar depoimento, incriminando-o no Ministério Público do Estado de São Paulo e na Delegacia de Defesa da Mullher, começou, em 2008, com 70 pacientes, mas apenas 39 levaram o caso adiante.
Ivanilde Serebranic, empresária e vítima de Abdelmassih, foi uma das que decidiram levar o caso adiante. “Apesar de toda a exposição que sofri ao denunciar em público o Dr. Roger, não me arrependo. Se fosse hoje, faria tudo outra vez. Ele violou o momento mais sagrado na vida da mulher”, disse, em entrevista ao jornal Diário de SP.
Apesar de ter recebido pena de 278 anos de prisão, Abdelmassih está em liberdade por conta de uma liminar em habeas corpus, concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.
Embora a decisão final ainda tenha que ser julgada, é muito difícil que a situação dele se altere, uma vez que a prisão preventiva foi pedida sob o argumento de que Abldelmassih poderia fazer outras vítimas. Porém, o médico se adiantou e, em junho deste ano, protocolou no Conselho Regional de Medicina (Cremesp) pedido de renúncia à profissão. Apesar da medida tomada, o Cremesp informou que já havia invalidado o seu diploma.
Caso tenha de indenizar todas as 39 vítimas que depõem contra ele, Abdelmassih terá de desembolsar valor próximo a R$500 mil.
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