sexta-feira, 3 de setembro de 2010

AMOR INCONDICIONAL


O instinto protecionista dos seres vivos já despertou a curiosidade dos mais respeitados biólogos da Era Moderna, dentre eles o naturalista Charles Darwin, que o definiu como “uma poderosa arma inerente a todos os seres vivos”. Para o pai da teoria do evolucionismo, zelar pela cria é uma lei natural e universal, imprescindível para a perpetuação da espécie.
Os seres humanos, portanto, não fogem à regra: para eles, a necessidade de proteger o filho, quando diante de um perigo iminente, é um dos raros episódios experimentados em que a ação instintiva toma o lugar da lógica, do raciocínio e até mesmo do bom-senso. Por isso, acredita-se que instinto protecionista de seres humanos e animais são extremamente semelhantes na forma como funcionam biológica e fisicamente: diante de uma situação de risco da cria, o foco do genitor é um só: resgatar a situação de segurança do filho a todo custo, mesmo que isso possa tirar a vida daquele que o gerou. “A natureza viva funciona assim. E não é dada outra escolha a ninguém, seja homem, seja um bicho. Não se podem avaliar instintos”, afirmam os cientistas.
Mesmo assim, existem, casos que desafiam à lógica e todo conhecimento acumulado pelas ciências, tanto no mundo animal quanto entre seres humanos. A mãe que mata o próprio filho é um bom exemplo dessa transgressão às leis biológicas.
“São casos que desafiam a ciência, uma vez que esse comportamento vai de encontro com a harmonia e a perfeição dos mecanismos que controlam e garantem a vida de todas as espécies”. Pelo mesmo motivo, não é à toa que relatos de mães que assassinam o filho, tanto no mundo animal como entre seres humanos, causam espanto, revolta e indignação coletiva. Explicar o motivo pelo qual um ser tira a vida de outro da mesma espécie não é uma das tarefas mais fáceis. “Quando o crime acontece entre pais e filhos, o conhecimento lógico não explica esse fenômeno. A ciência, definitivamente, não consegue dar uma resposta para esse tipo de comportamento”.
Para o psicanalista e psiquiatra Jorge Forbes, não há justificativas para o filicídio (assassinato do filho). “Pai e mãe matarem os filhos é uma atitude inexplicável e incompreensível. É Impossível compreender qualquer que seja a situação que tenha levado ao crime”. Outros especialistas do comportamento humano, no entanto, acreditam que alguns pais matam os filhos na intenção inconsciente de preservá-los de algum tipo de sofrimento, como, por exemplo, a fome e a dor.
“No mundo animal, essa atitude é uma manifestação do amor levado às últimas consequências. Entre os humanos, no entanto, dado o seu grau de evolução, essa atitude não tem nenhuma base de sustentação”.

Um comentário:

  1. Se a própria ciência é incapaz de explicar, como conseguir viver com essa penosa situação? É interessante saber que hoje, até para sorrir, certas pessoas têm que fazer terapia. O homem nunca aceitou ficar sem resposta. Se não existe, ele cria uma, se não em sua mente fica uma lacuna, a qual deverá ser preenchida, mesmo que inviável. Se cresse
    na Bíblia, seria fácil compreender, como não crê é consumido pelos seus próprios pensamentos, que não são de Deus. É necessário nascer um novo homem para que seus pensamentos sejam restaurados e ter uma vida com abundância. Deus abençoe a todos. - LOURDES JD.NOVO SANTO AMARO

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