Surto no Ceará
Desde o começo do mês, cerca de 30 alunas de 12 a 19 anos da Escola de Ensino Fundamental Eduardo Barbosa, colégio rural do distrito de Cachoeira, no município de Itatira, no Ceará, entram em transe e têm crises nervosas durante as aulas e alegam ver imagem que seria de um ex-aluno que morreu afogado há 7 anos. Elas se debatem, desmaiam e precisam ser levadas para o hospital São Francisco de Canindé, cidade vizinha. “Elas chegaram com um quadro de crise nervosa, foram medicadas e liberadas”, contou uma médica do hospital que preferiu não ser identificada. Os sintomas relatados pelas vítimas ao jornal “Diário do Nordeste” foram dores musculares, de cabeça e no peito, falta de ar, palidez, calafrio, dificuldades para caminhar, náusea, paralisia muscular, aumento nos batimentos do coração, pressão alta, desmaio, inquietação e medo de morrer. Após os ataques, alunos e professores se recusaram a voltar para a escola, que está com as aulas suspensas. Procurada pela Folha Universal, a secretaria Municipal de Educação de Itatira preferiu não se pronunciar. Uma funcionária, que não quis se identificar, disse por telefone que os esforços da secretaria estão concentrados em tentar minimizar o sofrimento e o medo das famílias. “Os jornalistas foram procurar a escola e as meninas por conta própria porque não respeitam a dor alheia”, declarou.Há 3 anos, um episódio parecido preocupou pais e professores de um internato no México. Cerca de 600 alunas começaram a se comportar de forma estranha. Sem motivos aparentes, elas gritavam, desmaiavam e relataram às autoridades sintomas parecidos aos das meninas de Itatira. Na época, o diretor de epidemiologia do Departamento de Saúde do Estado do México, Torres Meza, disse à imprensa que havia cerca de 80 casos parecidos documentados em todo o mundo e que aconteceram em comunidades fechadas, como escolas e fábricas, e entre meninas e adolescentes. “Temos um grupo formado apenas por meninas, vivendo em situação de rígido controle e disciplina que elas precisam seguir rigorosamente. Os fatores emocionais têm efeito cumulativo”, disse Meza ao jornal norte-americano “The New York Times”. Alguns jornais no Brasil chegaram a atribuir o episódio ocorrido em Itatira a um surto psicótico, o que não procede, segundo o psiquiatra e professor do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas Helio Elkis: “Surto psicótico ocorre de forma individual, em pessoas que têm doenças específicas. As pessoas ouvem e enxergam coisas, mas isso não ocorre de forma coletiva.” Ele acredita que fatos como o visto entre as alunas cearenses têm características de histeria coletiva, que acontece por sugestão. “Parece algo baseado em crenças culturais. Pessoas mais suscetíveis, sugestionáveis, são levadas pelo comportamento de outras a sentir as mesmas coisas”, explica.
Desde o começo do mês, cerca de 30 alunas de 12 a 19 anos da Escola de Ensino Fundamental Eduardo Barbosa, colégio rural do distrito de Cachoeira, no município de Itatira, no Ceará, entram em transe e têm crises nervosas durante as aulas e alegam ver imagem que seria de um ex-aluno que morreu afogado há 7 anos. Elas se debatem, desmaiam e precisam ser levadas para o hospital São Francisco de Canindé, cidade vizinha. “Elas chegaram com um quadro de crise nervosa, foram medicadas e liberadas”, contou uma médica do hospital que preferiu não ser identificada. Os sintomas relatados pelas vítimas ao jornal “Diário do Nordeste” foram dores musculares, de cabeça e no peito, falta de ar, palidez, calafrio, dificuldades para caminhar, náusea, paralisia muscular, aumento nos batimentos do coração, pressão alta, desmaio, inquietação e medo de morrer. Após os ataques, alunos e professores se recusaram a voltar para a escola, que está com as aulas suspensas. Procurada pela Folha Universal, a secretaria Municipal de Educação de Itatira preferiu não se pronunciar. Uma funcionária, que não quis se identificar, disse por telefone que os esforços da secretaria estão concentrados em tentar minimizar o sofrimento e o medo das famílias. “Os jornalistas foram procurar a escola e as meninas por conta própria porque não respeitam a dor alheia”, declarou.Há 3 anos, um episódio parecido preocupou pais e professores de um internato no México. Cerca de 600 alunas começaram a se comportar de forma estranha. Sem motivos aparentes, elas gritavam, desmaiavam e relataram às autoridades sintomas parecidos aos das meninas de Itatira. Na época, o diretor de epidemiologia do Departamento de Saúde do Estado do México, Torres Meza, disse à imprensa que havia cerca de 80 casos parecidos documentados em todo o mundo e que aconteceram em comunidades fechadas, como escolas e fábricas, e entre meninas e adolescentes. “Temos um grupo formado apenas por meninas, vivendo em situação de rígido controle e disciplina que elas precisam seguir rigorosamente. Os fatores emocionais têm efeito cumulativo”, disse Meza ao jornal norte-americano “The New York Times”. Alguns jornais no Brasil chegaram a atribuir o episódio ocorrido em Itatira a um surto psicótico, o que não procede, segundo o psiquiatra e professor do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas Helio Elkis: “Surto psicótico ocorre de forma individual, em pessoas que têm doenças específicas. As pessoas ouvem e enxergam coisas, mas isso não ocorre de forma coletiva.” Ele acredita que fatos como o visto entre as alunas cearenses têm características de histeria coletiva, que acontece por sugestão. “Parece algo baseado em crenças culturais. Pessoas mais suscetíveis, sugestionáveis, são levadas pelo comportamento de outras a sentir as mesmas coisas”, explica.
Ola amigos do blog com a mais absoluta certeza, que forças espírituais do mal vem agindo na vida desses jovens, carentes de Deus, que Deus abençõe as suas vidas pois só Jesus pode tranformar e libertar.
ResponderExcluirfiquem na fé
sera que é verdade??????????
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