terça-feira, 2 de março de 2010

IURD Bispo Macedo


Sexo com o diabo – Capítulos 11, 12 e 13
“O texto a seguir é a continuação do testemunho de Maria de Fátima da Cruz Carvalho. Veja também os capítulos
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10
O meu pai levou a minha mãe a essa igreja que se chama Igreja Universal do Reino de Deus.
No dia em que meu pai levou a minha mãe, eu não conseguia nem me levantar da cama, e o anjo/demônio me dizia: “Tu não vais lá. Tu não vais à casa do Homem da Cruz!” Eu não entendia o que ele estava me dizendo; o certo é que eu não conseguia me levantar da cama, estava doente, fraca.
A minha mãe começou a frequentar essa igreja e eu comecei a ficar muito chateada com ela. Minha mãe começou a ficar melhor, até que um dia ela deixou de ouvir de vez o anjo; ela ficou livre dele. Ela disse: “Milagre!”
Em contrapartida, eu estava morrendo lentamente. Teimosa, não aceitava ir a essa igreja. O tal anjo me batia e me dizia sempre: “Tu não vais lá”.
Várias vezes eu dizia à minha mãe: “Eu, ir àquela igreja? Igreja de vigaristas?” Ela só me dizia: “Você vai, queira você ou não. Eu sei que você vai!”
Eu a via com fotos minhas e lhe dizia: “Mãe, a senhora anda me fazendo mal, levando minhas fotos para essa igreja dos brasileiros?” Eu tinha tanta raiva quando via minha mãe ir à Igreja. Só a acompanhava para irritá-la, e o safado do anjo me dizia: “Tu não entras, tu não vais lá!” Quando eu chegava na porta da igreja e minha mãe entrava, eu ficava do lado de fora, dizendo àqueles homens: “Ladrões, vigaristas brasileiros; eu nunca virei aqui!” Coitada da minha mãe, ela ficava bem envergonhada.
Isto durou aproximadamente dois a três anos. Minha querida mãe nunca desistiu.
Ela não sabia escrever, então, me pedia para escrever-lhe coisas que eu nem entendia para que, mas, coitadinha de minha mãe, ela não sabia escrever. E eu, toda perturbada, dizia: “Ok. Dê-me que eu escrevo.” E uma das coisas que ela me pediu, que jamais irei esquecer, foi o seguinte. Ela me disse: “Escreve como eu estou dizendo, Faty! Fátima servirá a Deus.” E repetiu ela: “Escreve; olha que Ele (Deus) está te vendo!” Eu, atormentada, pensava enquanto escrevia: “Eu nunca vou servir a este Deus dela! Deus! Deus!”
Eu, ignorante, não sabia que naquele momento minha mãe estava participando de uma campanha de fé. Mas a minha vida estava entrando em um abismo total e profundo.
Ao acordar, numa manhã de maio (estávamos no ano de 1996/1997), decidi que naquele dia iria pôr fim à minha vida, pois estava toda dolorida por ter sido mais uma vez violentada pelo anjo/demônio. Decidi que daquele dia eu não passava. Não disse nada a ninguém.
Escrevi uma carta aos meus pais e a deixei em minha casa. Fui deixar meu filho com os meus pais e disse-lhes: “Tenho que fazer algumas coisas.”
Dei folga à minha empregada. Comprei muita cocaína e comecei a caminhar para o abismo final. Eu ia morrer.
Comecei esta caminhada, uma decisão forçada pela possessão demoníaca de que era alvo, porque, a essa altura eu já conseguia saber que aquele anjo era muito mau.
No meu adeus à vida (na realidade da minha vida), fumei e cheirei aquela cocaína toda. Peguei o meu carro com um pouco de coca que ainda tinha e fui para o Pontão de Cacilhas, onde várias pessoas que conheci já haviam se jogado e morrido ali. E ele, o anjo, me dizia exatamente estas palavras: “Vai, acaba contigo. És uma verme; estais só e acabada. O que te resta? Vai, te joga, te joga, atira-te.” E eu, parada, olhava para o rio e dizia: “Quando acabar esta coca, me atiro. Assim que cheirar a última carreira, me atiro.”
Ao mesmo tempo, na minha cabeça, ouvi algo diferente que por vezes ouvia dentro da minha mente: “Descobrireis a verdade e ela te libertará.” Mas eu não entendia, não prestava atenção; eu queria acabar comigo.
No adeus de uma vida sem valor, sem rumo, deixaria para trás minha família, meu filho, toda a vergonha e especialmente esse anjo mau.
Tudo escureceu na minha mente.
Não consigo dizer, precisamente, o que me aconteceu. Só sei que quando voltei a mim, eu estava dentro dessa igreja. Eu me virei para um homem e lhe disse: “O que faço aqui? Eu não gosto de vocês!” O tal homem me respondeu: “Foi a senhora que veio até aqui.”
Comecei a chorar muito. Esperava que aquele homem que estava ali à minha frente me maltratasse, me julgasse, mas não, nada disso me aconteceu, ao contrário, ele me escutou e disse: “Existe uma saída para o seu sofrimento.” Eu lhe disse: “Então, vou fazer tudo o que o senhor me disser.”
Hoje eu sei que foram as orações da minha mãe que me levaram até ali, e que a misericórdia de Deus me trouxe até onde o Senhor estava. Não que eu mereça alguma coisa, mas este Deus é misericordioso. Deus havia me dado uma oportunidade.
A minha luta contra o tal anjo havia começado agora.
Considerações
O livro Sexo Com o Diabo retratou, ao longo de todos esses treze capítulos, todo o sofrimento de uma mulher durante boa parte de sua vida. Em meio a enganos, tristezas, drogas, violência e abundante amargura e aflição, uma luz surgiu para que a principal protagonista desta impressionante história real fosse resgatada de seu abismo, aparentemente sem fim.
Ao final desta saga em prol de uma paz verdadeira, você vai saber como Maria de Fátima alcançou a saída deste obscuro e oculto jogo de terror e morte.
Nesta quinta-feira (04/03), na última parte desta dramática história, você ficará sabendo o que levou essa mulher, até então sofredora, a ter finalmente uma vida nova e feliz.
Publicado por
Bispo Edir Macedo

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