quarta-feira, 16 de março de 2011

Contra o próprio instinto.


Várias mães matam os próprios filhos, especialmente bebês, em função da denominada depressão psicótica pós-parto e, em seguida, se suicidam tamanha a dor da perda e a dificuldade de aceitação. “Geralmente, por uma causa hormonal, acrescida de um psiquismo frágil, a mulher tem o que denominamos depressão pós-parto e, nesse momento, quase inconscientemente, pode ferir ou matar a criança. No entanto, existe tratamento psicológico para essa fase”, explica a psicóloga Maria Rita D’Ângelo Seixas. Esse foi o caso da enfermeira Dominique Cottrez, de 48 anos, que escondeu os cadáveres de ao menos oito filhos recém-nascidos em Villiers-au-Tertre, na França, até que eles foram encontrados por um homem que fazia escavações para construir uma piscina no terreno da casa. Ela revelou à polícia que enterrou os bebês pessoalmente e que, durante 1 década, havia matado pelo menos 10 deles sufocados, por ter sido vítima de incesto e temer que eles fossem filhos do pai dela. Muitas mães, porém, não dão cabo dos próprios filhos quando eles são recém-nascidos. Em agosto do ano passado, a norte-americana Theresa Riggi, de 46 anos, foi presa em Edimburgo, na Escócia, acusada de matar os três filhos – os gêmeos Augustino e Gianluca, de 8 anos, e Cecília, de 5 anos – numa explosão premeditada da casa por vazamento de gás. Também chocante foi a morte da menina Bethany, de 3 anos, sufocada com um porquinho de pelúcia pela própria mãe, a britânica Helen Caudwell, de 42 anos, funcionária de um supermercado. A criança foi encontrada em outubro de 2009 e teria sido morta por Helen temer a perda da custódia após a separação do marido. Em janeiro de 2010, os corpos de Harry, de 3 anos, e Elise, de 2 anos, foram encontrados dentro de duas sacolas de ginástica no porta-malas de um carro prateado. A mãe deles, a britânica Fiona Donnison, de 43 anos, foi acusada pelas mortes, após ser levada para um hospital com “ferimentos causados por ela mesma” nos braços, de acordo com a polícia. Já a também britânica Liliane Smith, de 43 anos, não demonstrou arrependimentos ao confessar que havia asfixiado os filhos Rebecca, de 5 anos, e Daniel, de 11 meses, em maio do mesmo ano.

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