sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

ENCHENTES



"Pelo menos 460 pessoas já morreram no Estado do RJ. Esse número de mortos coloca a tragédia como o mais mortífero desastre natural no Brasil dos últimos dez anos." As chuvas que já mataram, em menos de uma semana, mais de 460 pessoas na região serrana do Estado do Rio de Janeiro são a manchete dos principais jornais do mundo neste quinta-feira (13). O inglês "The Guardian" noticiou que "Centenas morreram e mil estão desaparecidos em consequência das enchentes no Rio". O norte-americano The New York Times destacou o grande número de vítimas nas principais cidades atingidas, e o BBC, de Londres, trouxe extensa matéria sobre as dificuldades do resgate e a morte de bombeiros nas operações durante a madrugada desta quinta-feira. Já a o portal da emissora norte-americana MSNBC, um dos mais respeitados dos Estados Unidos, destacou a tragédia do Rio de Janeiro em sua página principal. As cenas de tragédias e mortes, principalmente no estado fluminense, se repetem da mesma fora há anos. Os primeiros registros da imprensa a respeito das enchentes no Rio são de 1711. No dia 4 de abril daquele ano, ocorreram três dias consecutivos de fortes chuvas, que provocaram inundações em toda cidade e desabamentos de casas, fazendo inúmeras vítimas. Passados 300 anos do primeiro registro dessa natureza, quase nada mudou, seja no Rio, seja no restante do País. Na região serrana fluminense, as chuvas que caíram durante esta semana já são consideradas o 6º maior desastre natural dos últimos 12 meses, segundo um levantamento feito pelo Centro de Pesquisas de Epidemiologia dos Desastres (Cred) a pedido da BBC Brasil. Pelo menos 460 pessoas já morreram no Estado. Esse número de mortos coloca a tragédia como o mais mortífero desastre natural no Brasil dos últimos dez anos, de acordo com o levantamento. Diante dessa situação, a presidente Dilma Rousseff concedeu sua primeira entrevista coletiva no Palácio Guanabara, sede do Governo fluminense, onde prometeu desburocratizar a liberação de recursos e investir em prevenção. Dilma garantiu, ainda, atendimento aos desabrigados, como remédios e tratamentos na área de saúde, para permitir que seja reduzido o sofrimento daquelas pessoas.


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