sexta-feira, 2 de abril de 2010

A polêmica do Viagra feminino


A polêmica do Viagra feminino
Um novo medicamento promete melhorar a falta de desejo feminino. O Flibanserin foi criado para funcionar como antidepressivo, mas em vez disso surtiu efeitos inesperados, aumentando a libido das mulheres que o testaram. O medicamento modula a disponibilidade da serotonina, diminuindo a concentração da substância fora das células e aumentando sua concentração dentro delas. Ainda em fase de testes, o “Viagra feminino”, como já é conhecido, deve ser lançado como uma opção para a falta de desejo e gera polêmica entre os especialistas. Para o sexólogo João Luís Borzino, não há elixir sagrado que faça a mulher ter desejo pelo parceiro se o relacionamento não anda bem: “Você desejar alguém é uma reação das suas apetências que acontece no conjunto emocional. Se você é inibida sexualmente, se seu marido não te trata bem, não vai passar a desejá-lo. Você pode aumentar a libido de forma biológica, mas os fatores que diminuem o desejo continuam ali.” Ele também chama a atenção para o uso indiscriminado do Viagra masculino por jovens, sem indicação médica. “O Viagra é um vasodilatador. Antes se usava em pacientes com problemas pulmonares. Aí, se percebeu que ele age na região peniana, provocando ereções. Mas o Viagra não dá desejo, não faz você fantasiar ou se entregar. Ele faz com que, a partir do momento que você teve o desejo e ficou excitado, a ereção aconteça. Mas virou uma droga muleta para a insegurança ou para proporcionar mais potência. Isso é uma grande confusão, que pode, inclusive, gerar dependência psicológica. Conversa e carinho ainda estão entre as melhores soluções para o casal”, relata.

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