sábado, 23 de janeiro de 2010

Viver sem sexo


VIVER SEM SEXO Um estudo publicado recentemente por uma revista americana mostrou que, em praticamente todo o mundo, há cada vez mais jovens adeptos do voto de castidade até o dia do casamento. Em contrapartida, o estudo revelou também que esses jovens praticam sexo tanto quanto aqueles que nunca se disseram abstinentes. Segundo os responsáveis pela pesquisa, da Escola John Hopkins Bloomberg de saúde pública, dos Estados Unidos, o mais grave é que os que prometeram virgindade mostram menos probabilidades que os outros de usar preservativos e de recorrer a qualquer forma de prevenção à gravidez ou a doenças sexualmente transmissíveis. Depois de quebrada a promessa de se manterem virgens – o que ocorre em média cinco anos depois – 80% desses jovens negaram um dia a terem feito. Outro ponto preocupante, e que pode aumentar a incidência de doenças entre esses indivíduos, é a pratica de sexo anal ou oral, sem prevenção. “Muitas garotas adeptas do voto de castidade acreditam que a virgindade só é perdida se houver rompimento do hímen”, explicam os pesquisadores. Com relação às alterações orgânicas experimentadas pelos abstinentes sexuais, estudos realizados pelo mesmo instituto comprovaram que breves períodos de abstinência sexual, nos homens, resultam em aumento do volume e da potência do sêmen. Apenas 72 horas sem sexo são capazes de dobrar o volume do esperma, mas este efeito diminui se o tempo de abstinência for prolongado. Depois de uma semana a dez dias sem atividade sexual, o aparelho reprodutor masculino diminui pela metade a produção de sêmen. Depois desse período, a qualidade do esperma também começa a ficar comprometida. Nas mulheres, a abstinência sexual prolongada pode resultar em ressecamento e perda da elasticidade dos tecidos vaginais. Sem não houver atividade sexual durante vários anos, o fechamento do canal vaginal pode se tornar quase irreversível, impossibilitando nova relação. Para os ministérios da Saúde e da Educação brasileiros, não promover um programa de abstinência sexual entre os jovens, como acontece em países como EUA e Canadá, não é estimulá-los à prática sexual irresponsável. “O dever do Estado é formar indivíduos hábeis o suficiente para tomarem suas próprias decisões sem colocar a sua saúde e a dos outros em rico”, defendem as autoridades.

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