segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Os jovens e as drogas


OS JOVENS E AS DROGAS:RESULTADO DA DESESTRUTURA FAMILIAR, DO CÍRCULO DE AMIZADES OU DO FÁCIL ACESSO A ELAS?A medicina define “dependência química” como a necessidade incontrolável de prosseguir consumindo uma substância compulsivamente, apesar de o usuário saber dos inúmeros problemas significativos que esse comportamento pode trazer, como físicos, emocionais e até mesmo financeiros. Portanto, do ponto de vista clínico, qualquer pessoa que dependa de alguma substância tóxica para viver satisfatoriamente é considerada doente, não importando se o que ela consome é a droga ilícita (como a maconha, a cocaína, o crack, etc.) ou a lícita (como o álcool e a nicotina). Hoje, a dependência química é um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, como bem reconhece a Organização das Nações Unidas (ONU). Para médicos e psiquiatras, ter em mente que o vício é uma doença é muito importante, uma vez que retira o problema da esfera moral e social. “Com frequência, as pessoas olham para os dependentes como pessoas fracas, de pouca força de vontade, sem bom senso e sem sabedoria”. Entretanto, quando tratadas como “doentes”, pode-se abordá-las sob outra perspectiva: a de que se trata de um transtorno em que o portador desse distúrbio perde o controle no uso da substância, e sua vida psíquica, emocional, espiritual, física vão deteriorando gravemente. Nessa situação, a maioria das pessoas precisa de tratamento e de ajuda competente e adequada. O número de dependentes químicos tem crescido nos últimos anos vertiginosamente e já atinge níveis próximos aos verificados nas revolucionárias décadas de 60 e 70, afirma a ONU. Dados de 2007 mostram que 3% da população mundial, ou quase 190 milhões de pessoas, fazem uso de substâncias químicas ilícitas. Os brasileiros representam uma grossa fatia das estatísticas, embora países como Estados Unidos, Espanha e Reino Unido ainda liderem o consumo de drogas no mundo. A maconha e o haxixe, por exemplo, são utilizados por 11% da população americana, 9,7% na Espanha e 10,6% no Reino Unido. Nesses três países, o consumo de cocaína é praticamente o mesmo: 2,5% de toda a população. As estimativas são de que, na melhor das hipóteses, ao menos um terço desses usuários morreram por alguma consequência direta ou indireta das drogas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

MACACO LADRÃO PM 1