segunda-feira, 1 de junho de 2009

A polêmica do choque



A polêmica do choque










Por Andrea Dip andreadip@folhauniversal.com
Estou tonto, falta-me o ar. Só ouço as batidas do meu coração. Minhas pernas estão tremendo, acho que vou desmaiar. (...) O enfermeiro pediu que abrisse a boca, e por ela enfiou um tubo preto, oco, de borracha. Disse que mordesse com força. (...) Passou uma coisa gordurosa em minhas têmporas. Eu não conseguia mais raciocinar – estava paralisado. (...) Só escutei parte do meu gemido. Perdi os sentidos.” A descrição feita por Austregésilo Carrano no livro dele, “Canto dos Malditos”, é de uma das mais de vinte aplicações de eletroconvulsoterapia (ECT), conhecida como eletrochoque, recebidas nos 4 anos de internações psiquiátricas depois que o pai de Carrano achou maconha no bolso da jaqueta do rapaz, em 1976. O livro de Carrano inspirou o filme “O Bicho de Sete Cabeças” e ele se tornou um militante contra aquilo que chamou de “chiqueiros psiquiátricos” e suas práticas de “fritar as pessoas”, até sua morte em 2008. No caso dele, o eletrochoque era usado como medida punitiva, já que ele não apresentava qualquer problema mental. Mas há psiquiatras que acreditam que a eletroconvulsoterapia, que provoca convulsões artificiais através de uma corrente elétrica aplicada nas têmporas de pacientes com transtornos específicos, se feita corretamente, pode salvar vidas. Sérgio Paulo Rigonatti, coordenador do serviço de ECT do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo é defensor da prática. Ele explica que a descarga funciona para ordenar o cérebro, como se a mente fosse uma usina elétrica falhando, que recebe uma carga de energia a mais e volta a funcionar. “No império Austro-Húngaro (década de 30) médicos observaram que quem que sofria de epilepsia melhorava de delírios. Isso não é verdade, mas as pesquisas produziram as terapias convulsivas”, conta.A equipe de Rigonatti atende cerca de 20 pacientes por dia, que chegam de todos os cantos do País, para as sessões de ECT. O tratamento inicial prevê 12 sessões, duas por semana, e é indicado para depressões graves, mulheres grávidas que não podem tomar medicações, idosos, alguns quadros psicóticos, mania e catatonia. Mas a grande campeã é a depressão, segundo o psiquiatra Eduardo Aratangy. O Instituto inspira confiança. Reformado recentemente, é bonito, moderno, tecnológico. A enfermaria do ECT é pequena, com boxes para três ou quatro macas, e os aparelhos ficam dispostos sobre pequenos armários onde se guardam protetores bucais descartáveis e outros aparatos. Aratangy explica que, hoje, o paciente é anestesiado para não sentir as contrações, parecidas com cãibras por todo o corpo e que, eram responsáveis por fraturas, pelo sacudir violento dos braços e pernas. Os protetores bucais, que substituíram os tubos de borracha, evitam que o paciente morda a língua ou quebre os dentes. O procedimento é feito em jejum, por causa da anestesia e também para que o paciente não aspire o próprio vômito ou água. Segundo Aratangy, tudo dura cerca de 1 minuto. Depois, os pacientes são levados para o outro lado do biombo, entre as duas salas, para se recuperar da confusão mental. No dia da visita, havia quatro pacientes na recuperação. Três idosos e uma mulher. Todos olhando fixamente para o nada. Na sala de espera, um marido agitado, diz que a esposa e a filha estão sob os cuidados de Rigonatti há algumas semanas. “Sofri 5 anos tentando cuidar sozinho delas. Perdi o emprego, chegamos a dormir amarrados, para que não fugissem ou tentassem se matar.” Do outro lado dessa corda, está o psiquiatra e fundador do Movimento Antimanicomial Paulo Amarante. “Nós já conseguimos resultados ótimos acompanhando e tratando pessoas desenganadas por essa psiquiatria de remédios.” Ele acredita que é preciso considerar o social na doença psiquiátrica: “Nem sempre o sofrimento tem fundo químico. As pessoas sofrem de miséria, fome, violência sexual.” Amarante afirma que nunca receitou o ECT: “Acho que foi pouco pesquisado e os efeitos colaterais ainda não são conhecidos. Também acredito que a confusão mental, a perda de memória e as dores de cabeça (que acontecem depois da recuperação por conta da forte contração muscular) não valem à pena.” Os dois psiquiatras concordam em alguns aspectos. Rigonatti também vê o ECT como algo que precisa de novos estudos e pesquisas. E admite que nas décadas de 60 e 70, o eletrochoque era usado como instrumento de tortura e de caráter punitivo. “Cansei de ver psiquiatras frustrados dando choque em quem não precisava.” Mas discordam radicalmente quanto à eficácia do tratamento. “É uma medida paliativa e de resposta imediata apenas. É mais fácil dar um choque e trancar do que tratar”, acredita Amarante. Já Rigonatti diz que é importante desmistificar o tratamento: “O número de óbitos é de um para cada 100 mil aplicações e a resposta é rápida. Além disso, hoje, ninguém é obrigado a se submeter ao procedimento. Se o paciente não quer, assina um termo de responsabilidade e vai embora.”





Voluntário da UNIVERSAL almoçam com as famílias dos internos da Fundação CASA, próximo do Templo de Salomão.


É possível recomeçar, acreditar na reintegração dos adolescentes, este tem sido o trabalho incansável do projeto UNIVERSAL na Fundação Casa, uma vez por mês é realizado um almoço para as famílias dos internos no Cenáculo do Brás.

o Pastor Geraldo Vilhena coordenador Responsável pelo trabalho na Fundação Casa, reúne sua equipe de fé, para um almoço de confraternização, um almoço oferecido pelos voluntários da UNIVERSAL,neste ultimo domingo, não foi diferente, o pastor , inicia o almoço com uma oração deu uma palavra de fé para as mães. Disse ele:“’ Muitas vezes o seu filho parece ser uma outra pessoa, ele é um filho amoroso mais tem momentos que ele se transforma . Isso é um mal espiritual ,e fácil você dizer sim para seu filho, mais é preciso ter coragem para dizer não, a palavra de Deus diz sim sim, não, não o que passar disso vem do maligno.

Em seguida as mães acompanharam com atenção os testemunhos de fé de Robson de Freitas , e Amauri Figueiredo , ambos com envolvimento com drogas e tráfico
 Robson diz que várias vezes tentou parar de usar as drogas , mais não conseguiu, foi só com ajuda de Deus, conseguiu sair do fundo do abismo,

Amauri ex-traficante conta que havia muitos conflitos , dentro de casa

também voluntários relataram, seus testemunhos, Dona Vicentina, conta que quando bebia, quebrava tudo dentro de casa, ninguém a segurava, me levavam para o hospital, tomava medicação , mais passava o efeito, eu quebrava tudo novamente disse ela.

Obreiro Laudilino ex- presidiário  da UNIVERSAL de Cidade Ademar fala sua experiência na vida do crime quando estava lá.

Obreira Amparo, fala para as famílias dos internos que os jovens dentro da Fundação Casa, estão tendo um bom atendimento espiritual pela UNIVERSAL.

Diva voluntária da A M C (Associação de Mulheres Cristã), ficou maravilhada pelo atendimento da UNIVERSAL para com as Famílias dos internos da Fundação Casa.

Foi feita também a oração da fé , pelas famílias , pois o problemas maior é espiritual, Pastor Geraldo finaliza dizendo, A única forma de vencer o mal é através da fé no Senhor Jesus.







A festa ficou completa com um delicioso almoço servido com carinho para todos  com direito a sobremesa, sorvete . Foi feita também a distribuição de livros do Bispo Macedo, e caixinhas de promessas com a foto do templo. Para muitas pessoas, parece sem importância alguma, esse  almoço, mais ver de perto a alegria de cada mãe, não tem preço que pague, uma vida sendo restaurada , é uma sementinha que aos poucos vai dar muitos frutos para o Reino de Deus.












BATISMO NAS ÁGUAS NA FUNDAÇÃO CASA




Evangelização e batismo na Fundação Casa SPVoluntários da IURD levam palavra de fé aos internos SÃO PAULO – O trabalho de evangelização realizado pela IURD nas unidades da Fundação Casa SP (antiga Febem) tem se intensificado nos últimos anos. Semanalmente, voluntários da IURD levam uma palavra de fé aos internos, procurando mostrar a importância de buscar a Deus. Muitos têm demonstrado arrependimento de seus erros, que como conseqüência lhes trouxe a privação da liberdade. Segundo o coordenador do trabalho no Estado de São Paulo, pastor Geraldo Vilhena, os resultados são gratificantes. "Procuramos levar aos internos conforto espiritual, através do qual muitos têm aceitado com interesse a Palavra de Deus e mudado de vida. Temos constatado o resultado do nosso trabalho quando estes decidem se batizar e, aqui fora, nos procuram, querendo dar continuidade ao que aprenderam enquanto reclusos", relata o pastor. Prova disso foi o que aconteceu recentemente na Unidade de Franco da Rocha, região da Grande São Paulo, quando um menor se batizou nas águas. Na oportunidade, os internos, além dos familiares, foram presenteados com um exemplar da Bíblia Sagrada. Para o diretor do complexo, Flávio de Giácomo, atitudes como essa apenas reiteram a importância do trabalho promovido pela IURD. "A presença da Igreja, não só hoje, mas no dia-a-dia, é essencial para estabelecer um futuro melhor a todos, especialmente colaborando com o nosso trabalho, que não é fácil. É um grande prazer tê-los aqui e saber que sempre podemos contar com os pastores e voluntários da IURD", destacou.




Que o Senhor Jesus abençoe.


3 comentários:

  1. Nos dias atuais, onde o amor de muitos já se esfriou, ainda existe pessoas que amam o próximo, como fala na palavra de Deus. Quero parabenizar a todos os voluntários da fundadação casa, ao Pator Geraldo que está a frente desse trabalho, e pedir a Deus que continua abençoando e dando forças mais e mais. Para cuidar dos meninos e meninas da fundação casa

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  2. Nós dias atuais onde o amor de muitos já se esfriou, ainda existem pessoas que de fato amam o próximo como a si mesmo, queria parabenizar a todos os voluntários e pedir a Deus que abençõe sua vida em todos os sentidos.

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