terça-feira, 30 de junho de 2009

Combustível para a covardia










Combustível para a covardia

Um estudo recém-divulgado prova, em números, o que há muito já é de conhecimento de todos, principalmente das famílias arruinadas pelo vício: o álcool estimula a violência doméstica. A pesquisa, uma tese de mestrado divulgada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), foi feita com 8 mil domicílios, em 108 cidades brasileiras, e mostrou que em metade dos casos de violência doméstica houve o consumo de bebida alcoólica pelo agressor. O estudo também provou que a gravidade das agressões é maior quando há ingestão da droga. E o cenário não deve mudar tão cedo. Segundo o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Unifesp, o álcool hoje é a droga lícita mais utilizada no Brasil, sendo que quase 80% dos brasileiros já a experimentaram alguma vez e 12,3% são considerados dependentes. Com o consumo de bebida alcoólica, os homens se acham mais valentes, usam mais armas e cometem também abusos sexuais. “O álcool diminui o senso crítico do indivíduo. Na primeira fase do consumo, a pessoa bebe para ficar com coragem. Aí, fala mais e fica descontraída. Transparece na pessoa o que ela tem de mais evidente e, no caso daquelas que são violentas, essa característica predomina”, diz o psicólogo Arilton Martins Fonseca, responsável pelo estudo. A pesquisa mostra ainda que as esposas estão entre as vítimas mais maltratadas. “Isso porque o homem quer exercer um poder e vê a companheira como posse e extensão de si. Ele chega cansado, transtornado e desconta na mulher”, avalia a psicóloga Branca Paperetti, com a experiência de quem atende cerca de 200 casos semelhantes por mês na Casa Eliane de Grammont, em São Paulo, organização dedicada a dar apoio a mulheres vítimas de violência. É justamente o caso da esteticista A.N., de 46 anos, e do empresário D. N., de 52. Casados há 18 anos, ela já sofreu agressão física e psicológica do marido, que sempre se mostrou violento quando estava sob o efeito do álcool. Na última vez, há quase 1 ano, o empresário chegou bêbado em casa, acendeu velas e ameaçou incendiar tudo. Na ocasião, ele foi expluso do lar, mas voltou arrependido. “Agora, já está quase há 1 ano sem beber. Ele se arrepende do que faz. É uma pessoa maravilhosa, muito trabalhadora. Só que sob efeito do álcool se transforma”, conta ela. Esse tipo de comportamento é bastante comum nos casos de violência doméstica. Trata-se de um ciclo formado por fases de agressão, seguidas por períodos tranquilos, quando a pessoa diz se arrepender das atitudes durante a embriaguês. “Chamamos de fase de lua de mel. Ele pede desculpas, promete que nunca mais vai espancar; a mulher acredita, perdoa e relaxa. Dias depois, ele bebe novamente, insulta a companheira, e ela acaba apanhando”, explica Branca. De acordo com ela, é importante ressaltar que a bebida alcoólica funciona como um fator que libera a violência doméstica, mas não pode ser usado como justificativa das agressões – tese com a qual o pesquisador da Unifesp concorda. “O álcool vira uma personificação. A mulher se induz a pensar que o marido bebeu, por isso, não estava em si e o desculpa mais facilmente. A crença de que o álcool é responsável pelas agressões diminui a culpa do agressor e aumenta a tolerância da vítima”, conclui Fonseca. (A.M.)































































































































































































































































































































































































































IURD PROMOVE AMISTOSO DE VOLEIBOL FEMININO NA FEBEM MOOCA UIP-3 CHIQUINHA GONZAGA .

A tarde de domingo último, (09/11), foi diferente para as 39 adolescentes da UIP-03, Mooca, zona leste de S.Paulo.Pela primeira vez,as jovens que cumprem medida sócio educativa naquela Unidade, participaram de um amistoso de voleibol, com as integrantes da Força Jovem, da Igreja Universal do Reino de Deus.O evento teve início com um "bate bola" entre as adolescentes das duas equipes, fato que transcorreu com muita camaradagem e respeito entre as jogadoras. Logo após, o pastor responsável pela Coordenadoria de Evangelização em Unidades da Fundação CASA, Geraldo Mélo de Vilhena, proferiu uma oração, usando o apelo do esporte para a reintegração das jovens à sociedade, e a um crescimento espiritual que as leve a um comportamento mais maduro e equilibrado.A partida transcorreu com muita alegria e animação , com a torcida vibrando muito quando qualquer um dos times pontuava. Durante o intervalo , foi servido pipoca com refrigerante para todos os presentes.Como resultado final, a equipe vencedora que levou o troféu, foi a UIP-03 , ocasião em que todas as jovens foram condecoradas com medalhas, e receberam kits com doces , livros e revistas como lembrança.Para o Coordenador da Unidade, sr.Ronaldo Bernardes Vieira, o evento agradou muito a todos, pois mesmo na atual situação em que se encontram, as jovens são lembradas com carinho e sentem-se mais valorizadas, facilitando seu retorno `a sociedade.

Um comentário:

  1. pessoas por não terem um encontro com Deus são levadas pelo mal, a usar drogas e álcool, mas com a ajuda de Deus as sua vidas são transformadas.

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