sexta-feira, 30 de maio de 2014

Será que a sua depressão não vem da internet?

Há quem fique deprimido porque é ignorado pelos amigos das redes sociais














É fato que pessoas de todas as idades utilizam as novas tecnologias como celulares e internet no seu dia a dia. Entretanto, há algum tempo, os especialistas apontam que a utilização excessiva das redes sociais pode levar à depressão. O 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), divulgado recentemente pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), aponta que mais de 21% dos brasileiros de 14 a 25 anos têm sintomas indicativos da enfermidade. Essas são informações que levantam uma questão: até que ponto os recursos tecnológicos atuais são benéficos ou não ao homem?
Para o doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP) Álvaro Gullo, o fato de grande parte da juventude ser atingida por esse problema tem explicações: “Os jovens têm muitas expectativas na vida, mas lhes faltam conhecimento, formação e até o apoio da família. Além das transformações psicofísicas da adolescência, eles ainda têm uma ansiedade muito grande, com vontades insatisfeitas.” O professor afirma que, em virtude disso, muitos ficam frustrados, se deprimem e recorrem aos meios de comunicação de massa, como a televisão, os celulares e a internet, para preencher o vazio da vida moderna.
E não apenas os mais jovens. A advogada B.M., de 32 anos, conta que casou muito cedo e sofria com as agressões físicas e verbais do marido, que bebia muito. Depois de se divorciar, resolveu procurar novas amizades nas redes sociais. “Eu ficava deprimida e me sentia sozinha porque ninguém falava comigo no Facebook. Na ansiedade de conversar, me envolvi com as pessoas erradas.” Hoje, ela faz tratamento para depressão e deletou seu perfil da rede social.
Para Gullo, esse caso é uma prova de que as relações na web, na maioria das vezes, são fantasias. “Quando elementos referenciais, como a família, a escola, o lazer e o companheirismo, ficam fragilizados, são substituídos por falsas relações.” Outro efeito das redes, apontado por ele, são os compartilhamentos de posts. “Mandam e recebem mensagens o dia inteiro com linguagens cifradas. E não há crescimento intelectual, pois não existe diálogo real, com a troca de ideias e argumentos.”
O do outro é mais bonito?












No bombardeio de percepções, que utiliza texto, vídeo, imagem, comentários e não deixa o internauta se desligar da internet, há outro efeito colateral: ao olhar o perfil alheio, muitos usuários passam a desejar o que é do outro. Para o bispo Francisco Decothé – que realiza a “Reunião do Descarrego”, às terças-feiras, na Universal de Santo Amaro, em São Paulo –, a atitude não é nova. “O mundo vai se modernizando e as formas vão mudando, mas não vamos esquecer que Caim desejou estar no lugar do irmão e matou Abel. Isso é algo antigo para o ser humano: é a inveja.”
Mas nem sempre olhar o outro e o que ele tem desperta a vontade de estar no lugar dele. O jogador Washington Santana, que ficou famoso depois de gritar “Eu sou a Universal” para as câmeras da Rede Globo durante um jogo pelas quartas-de-final do Campeonato Paulista de Futebol, no final do último mês de março, revela que antes de firmar-se na carreira passou por um momento assim. “Eu estava sem jogar, vendendo chinelos para sobreviver e quando abria a internet e via notícias de outro jogador, eu pensava: ‘Ele começou comigo’. Eu me sentia deprimido, mas, no fundo, sabia que tinha condições de estar no mesmo patamar ou ir além, sem desejar o lugar dele.” Ele conta que para mudar aquela situação contou com o apoio da Universal e da esposa. “O pastor incentivava minha fé com boas palavras e orava por mim e minha mulher sempre teve a confiança de que eu iria vencer e me firmar.”
Mas o que fazer com a depressão?
No caso do jogador a depressão foi superada pela fé. Porém, para o professor Álvaro Gullo, também existem atitudes a serem tomadas, que são capazes de combatê-la. “Se não fortalecermos os vínculos sociais básicos como a família, se os pais não conversarem com os filhos ou se os jovens não tiverem atividades salutares que lhes dê disciplina e conteúdo, não haverá saída para o sentimento.”
Já para o bispo Decothé há apenas um caminho para lidar com o problema: “A depressão é como a dependência química, a pessoa pode até fazer um tratamento para desintoxicar-se, consultar um psiquiatra e ficar livre durante um tempo, mas, se não livrar-se realmente, vai cair de novo. Por isso, só Deus. Ele é quem vai livrá-la do mal de uma vez por todas”.




Para dar início a realização deste evento, os voluntários da UNIVERSAL fizeram doações de vários itens de  beleza  para montagem de uma salão dentro da Fundação Casa Feminino unidade mooca.


Houve distribuição de centenas biografias NADA PERDER I e II do bispo Edir Macedo

Nesta foto um voluntário se preparando para entrar na van da Fundação Casa para chegar ao evento

Mais voluntários entrando na van com suas doações para Fundação Casa

Nesta foto o pastor Geraldo Vilhena junto com a direção da Fundação Casa da Mooca.


Uma porta pesada de ferro se abre. Um guarda, um detector de metais e uma cabine blindada aparecem. Mais alguns passos, e o barulho da porta se fechando identifica que daquele lugar não entra e sai quem quer. Um caminho de concreto, mais algumas portas, mais um ou dois guardas, mais um portão fechado. Através das grades é possível ouvir bebês e vozes de adolescentes. Lá, o clima tenso desaparece e, às vezes, dá para esquecer que se está em uma Unidade Feminina de Internação Provisória (UIP) da Fundação Casa, ex-Febem. Em poucos metros quadrados funciona a Casa das Mães, que separa adolescentes grávidas e com bebês das outras internas. Ao todo, a unidade abriga 118 meninas de 12 a 20 anos incompletos, e o tempo médio de internação é de 1 ano e meio. No momento da visita, algumas meninas pintavam quadros, outras faziam pães e doces em uma grande cozinha.


Pastor Geraldo Vilhena e o pastor Augusto faz apresentação de crianças na Casa das Mães da Fundação Casa.


Esteve presente também o ex-usuário de drogas Robson de Freitas e uma ex-traficante Amauri na qual fazem parte do Bloco de Ajuda aos dependentes Químico, os mesmos realizaram uma palestra sobre a prevenção de drogas para todas as internas da Fundação Casa. 


Após a palestra o pastor Geraldo e voluntários realizam uma oração de libertação para todos 

O evento houve um café da tarde com doces e refrigerantes para todos os que estavam ali presente.


este evento foi animado pelo guitarrista Reginaldo que fez grande apresentações no evento.




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