Antes de ser educadora, Ilma de Jesus Rodrigues trabalhou 10 anos como corretora. O trabalho exigia que cumprisse várias metas, o que a fez amadurecer e crescer profissionalmente.
“Falo sempre para meus alunos que a vida tem regras que devem ser seguidas e respeitadas. No trabalho, a gente tem que respeitar e obedecer ao patrão. Eu falo com eles para respeitarem os mais velhos. Nosso trabalho serve como um reforço na educação das crianças”, analisa.
A empresária Maria Aparecida Peixoto Silva Domingues passou grande parte de sua adolescência cuidando de duas irmãs mais novas por causa da separação dos pais. Ela lembra que a mãe trabalhava o dia inteiro para sustentar a família.
“Eu sentia muito a falta do meu pai, que saiu de casa, e da minha mãe, que trabalhava o dia todo. E via uma carência ainda maior no rosto das minhas irmãs. Quando cheguei na EBI, convivi com isso. Muitas crianças sofrem demais com a ausência dos pais. Para tentar amenizar esse sofrimento, as educadoras dão total atenção e carinho para as crianças”, salienta.
Adriana Tavares diz que sua infância foi traumática devido à separação dos pais.
“Quando eu tinha 7 anos, meus pais se separaram. Sofri muito com isso. Não tive uma mãe em boa parte da infância e adolescência. Procuro sempre dar muita atenção e carinho para as crianças que passam pelo mesmo problema”, afirma
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