Eu sempre imitei meus pais em tudo quando pequena. Tinha os dois como base no que eu fazia. Procurava pensar como agiriam se estivessem na minha situação, com os meus problemas. Aí fazia da mesma forma que eles fariam. Eu os observava em tudo.
Com mais ou menos 8 anos de idade, me deparei com uma situação muito estranha. Minha mãe e eu fomos até uma loja e ela comprou bastante coisa. Disse que estava precisando, mas que eu estava proibida de contar para meu pai. Achei um pouco estranho, mas como ela pediu, assim fiz.
No final do mês, quando meu pai se sentou à mesa para calcular as despesas, perguntou por que estava faltando aquele valor, que por sinal era o mesmo que minha mãe gastara na loja. De pronto esperei a reação dela; afinal, eu acreditava em tudo o que ela fazia.
Para minha surpresa, minha mãe disse que não sabia, talvez “tivesse gastado com alimentos em casa”. Olhei assustada para ela, que com um sinal de silêncio mandou que eu fosse para meu quarto.
A partir daquele dia, deixei de acreditar neles. Se eles mentiam um para o outro, como não iriam mentir para mim?
“Suave é ao homem o pão da mentira, mas depois a sua boca se encherá de cascalho.” (Provérbios 20.17)
Exigir que o filho não minta, se isso não está no próprio dia a dia da família, não é inteligente. Só podemos cobrar algo quando somos os primeiros a fazer!
os filhos são o espelho dos pais
ResponderExcluirTem um velho ditado que diz: a mentira tem perna curta, e bota curta nisso, nada em oculto que nao venha a tona......
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