Um dia você acorda cansado e sem vontade de ir trabalhar. Parece uma tortura estar naquele ambiente, conversar com as pessoas, desempenhar suas funções. No dia seguinte, você arruma qualquer desculpa para faltar. No terceiro, sente dores pelo corpo e algo o angustia, mas você não sabe bem o que é. Se essa situação parece familiar, cuidado: você pode estar com a síndrome de burnout, ou estafa crônica. Descoberta na década de 70 por um psiquiatra inglês, a burnout, referência a “consumir-se de dentro para fora”, se caracteriza pelo estresse crônico vivenciado principalmente por profissionais que lidam com dificuldades alheias, como médicos e professores, jovens em início de carreira e operários. Mas ninguém está imune. Segundo o psicanalista Chafic Jbeili, especialista no assunto, a síndrome se inicia com o desânimo e a desmotivação com o trabalho e pode culminar em doenças psicossomáticas, levando o profissional a faltas frequentes, afastamentos e até à aposentadoria por invalidez. “Descobri que tinha a síndrome a partir de uma crise de asfixia. Fiquei internada por 3 dias. O diagnóstico foi crise nervosa”, conta a professora afastada Mara Rubia, de 40 anos. Ela lembra que o pesadelo começou com o comportamento inadequado dos diretores da escola onde trabalhava: “Eles queriam disputar poder e humilhavam os funcionários. Tenho pesadelos diariamente. Não passo em frente aos colégios com medo de encontrar os diretores e, pior, perdi o total interesse pelo magistério.” Jbeili diz que os professores estão entre as maiores vítimas da burnout, porque saem da faculdade querendo “mudar o mundo” através da educação, e quando se deparam com a realidade se frustram muito. “As condições de trabalho são precárias. Segundo pesquisas recentes, mais de 43% dos professores da rede pública apresentam sinais da síndrome de burnout”, aponta.Sonia Maria Tavares também viveu o desgaste na pele. Como psicopedagoga, aceitou um trabalho que envolvia crianças e adolescentes em situação de risco atraída pelo alto salário, mas acabou pagando com a saúde. Ela conta que quando completou 6 meses no emprego tinha se tornado amarga, tratava os colegas com frieza e chegou a pagar pessoas para desempenhar suas funções: “Eu comecei a faltar, não dormia direito, vivia angustiada” Sonia procurou ajuda psicológica e reuniu forças para mudar de emprego. Mônica Amaral de Oliveira, consultora de recrutamento e seleção, diz que as empresas precisam entender que garantir a qualidade de vida do trabalhador é garantir o rendimento. “Há empresas hoje com salas de massagem ou academia para os colaboradores se desligarem por um tempo. O investimento garante a saúde dos funcionários e, consequentemente, mais rendimento”, diz. Ela explica que, para não estressar, é importante ver o trabalho como apenas uma das tarefas na vida. E dá uma dica preciosa: “É preciso ser comprometido, mas também pensar em si”. |
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Síndrome de burnout
quinta-feira, 5 de julho de 2012
“Pensava muito em suicídio”
Poucos conhecem a história de sofrimento da advogada Mariana Ferreira Oliveira, de 29 anos. Servindo aos encostos por 5 anos, ela passou pelas piores experiências na vida de uma mulher, como ser expulsa de casa, fazer aborto, ter vícios e desejo de suicídio. “A cada dia ficava mais e mais deprimida. Eu achava que Deus não olhava para mim”, relembra.
A dura realidade de Mariana só mudou depois que ela participou da Corrente da Unção com o Óleo, no Cenáculo Matriz do Rio de Janeiro. “Através da minha fé, me libertei de toda angústia e depressão, restaurei o relacionamento com minha família e hoje tenho alcançado meus objetivos por meio de Deus”, finaliza.
Cenáculo deo Espírito Santo do Rio de Janeiro
Avenida Suburbana, 4.242 – Del Castilho
Avenida Suburbana, 4.242 – Del Castilho
quarta-feira, 4 de julho de 2012
O peso do passado
Quando a pessoa não supera seus traumas e complexos, isso acaba influenciando negativamente suas relações futuras
Os traumas ocorridos em qualquer fase da vida podem influenciar ou retardar o amadurecimento de uma pessoa. Isso ocorre principalmente quando não se consegue lidar com tais problemas, acabando por viver em um estado constante de ansiedade a respeito do futuro, como explica a psicóloga Debora Cristian Jorge. "O peso do passado traz essa ansiedade que afeta o futuro negativamente, porque o ansioso torna-se especialista em imaginar e antecipar sempre o pior. E, se tratando de traumas passados, acaba transferindo toda e qualquer frustração para os relacionamentos futuros", comenta.
O casal Analice e Ronaldo Vieira, de 46 e 49 anos, enfrentou diversos problemas no início do casamento, que já dura 30 anos. Segundo Analice, entre os principais motivos, havia questões mal resolvidas em sua infância. "Fui criada por uma avó, sem conhecer meus pais; e isso me fez cheia de complexos e inseguranças", relata.
Analice lembra que suas expectativas em relação ao casamento eram grandes. "Não sabia como resolver os problemas que surgiam. Tentava explicar as coisas ao meu esposo com lágrimas, mas isso o deixava irritado e frustrado comigo", revela.
Para resolver os problemas, Analice passou a colocar a fé em prática. "Mudei meu comportamento e, como consequência, ele mudou comigo. Nosso relacionamento passou a ser baseado em respeito, confiança e amor", comemora.
terça-feira, 3 de julho de 2012
"TE PEGO NA SAÍDA"
DE 500 ESCOLAS PÚBLICAS ANALISADAS NO
ESTADO DE SÃO PAULO, 84% JÁ FORAM ALVO DE ALGUM TIPO DE VIOLÊNCIA, MOSTRA
PESQUISA
PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS
SE REFEREM À DEPREDAÇÃO DO PRÉDIO, DETONAÇÃO DE BOMBAS, ROMBOS, TRÁFICO DE
DROGAS E RIXA ENTRE ALUNOS; ESCOLAS DO ENSINO FUNDAMENTAL, QUE ABRIGAM ALUNOS
DE 6 A 14 ANOS, SOFREM COM O MESMO PROBLEMA
Recentes pesquisas realizadas em escolas
de todo o Estado de São Paulo concluíram que 84% das escolas da rede estadual
sofrem periodicamente algum tipo de violência, como depredação e rixas entre os
alunos. Quanto às instituições de ensino fundamental (de 1ª. a 4ª séries) a
situação é a mesma, com registros de depredação do patrimônio, agressão física
entre os próprios aluno e alunos e professores, além de roubo e tráfico de
drogas. Apesar de esses casos serem verificados com maior frequência nas
escolas de ensino médio e durante o período noturno, eles também existem nas
instituições de ensino fundamental (que geralmente abrigam crianças de 6 a 14
anos).
Das 500 escolas públicas analisadas do
Estado e que serviram de base para a pesquisa, em 33% delas houve depredação de
automóveis de professores e demais funcionários da unidade. Outras 51% sofreram
arrombamento. Em mais de 3,5% ocorreu, no interior do prédio, detonação de
granadas, e outras 3% sofreram disparos de armas de fogo. Em 88% dessas escolas
não há policiamento preventivo.
Na opinião da direção e do Conselho de
Escola, uma das principais causas para que o ensino público no País atingisse
esses níveis é a degradação familiar. "A violência tem origem em casa.
Muitos dos alunos transgressores fazem na escola aquilo que aprendem nas ruas e
dentro da própria casa. A maioria deles vem de famílias desfeitas, em que a mãe
trabalha durante o dia todo, uma grande porcentagem vive longe do pai, que está
cumprindo pena na cadeia", afirma a diretora de uma das escolas que
serviram de amostra à pesquisa, Ruth dos Santos.
O Conselho também aponta a falta de
profissionais qualificados na sala de aula ou daqueles que se sintam
verdadeiramente motivados a trabalhar. Baixos salários, jornada excessiva
de trabalho, formação deficiente, falta de habilitação, metodologia inadequada,
rotatividade excessiva, falta de treinamento e de capacitação contribuem para
que o professor se torne cada vez mais um profissional insatisfeito e
desmotivado a cumprir o seu papel.
O sistema de aprovação progressiva
(em que o professor é impedido de reprovar o aluno) também é apontado como
vilão da crise escolar por tirar o pouco de poder que se atribuía ao docente.
"A recuperação nas férias constitui uma aberração didática, pois, sem
nenhum planejamento, alunos vão encontrar professores que nunca viram na vida,
para trabalhar aquilo que nunca aprenderam (ao longo do ano letivo), num espaço
de tempo que nunca foi o suficiente (cerca de vinte dias úteis)", desabafa
um profissional.
Atualmente, o Brasil ocupa segunda
posição na América em analfabetismo e desigualdade social. Em primeiro está o
Haiti.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
REAÇÕES PERIGOSAS
Em legítima defesa, idosos com mais de 80
anos matam criminosos. Mas, para especialistas, agir sem pensar é sempre um
péssimo negócio
Casos de idosos que desafiaram criminosos despertaram a atenção do País nas últimas semanas. Em Caxias do Sul (RS), uma aposentada de 86 anos atirou no assaltante que tentou invadir sua casa. Um agricultor de 84 anos também atirou em um ladrão que tentou entrar no sítio onde vive com a família, em Mogi das Cruzes (SP). Os dois criminosos morreram. Apesar de o ato de defesa ser corajoso, especialistas dizem que reagir não é indicado. Sem arrependimentos, Odete Hoffmann conta que não queria ter feito o que fez. "Meu coração pediu para atirar. Atirei e tive a impressão de que ainda ia acontecer alguma coisa. Dei mais dois tiros". Odete mora sozinha e não pensou duas vezes em se defender com uma arma calibre 32, herança de família, guardada há 35 anos. O assaltante chegou a ser socorrido, mas não sobreviveu.
De acordo com o especialista em segurança pública e privada Jorge Lordello, os casos dos idosos foram exceções à regra. "Em cerca de 80% dos assaltos nos quais as vítimas reagem, há o disparo de arma de fogo por parte dos criminosos. A reação é um péssimo negócio", avalia ele, dizendo que as pessoas não devem tomar os casos como exemplo.
O manual de Segurança do Cidadão, feito pela Polícia Militar de São Paulo, pede para que a pessoa não ande armada ou tenha arma em casa, pois mesmo que tenha porte legalizado, o risco de que possa ser usada contra ele é grande.
O agricultor de Mogi das Cruzes, que preferiu não se identificar, não seguiu essa regra. Os quatro ladrões pediram para ele abrir a porta da casa, mas o idoso não obedeceu. Em seguida, os bandidos atiraram. Ele revidou com um tiro de espingarda calibre 12 e a bala atingiu um dos assaltantes, que foi socorrido, mas morreu ao chegar ao hospital.
O aposentado Aurino Amaro Albuquerque, de 73 anos, não precisou de revólver para se defender. Ele recebeu voz de assalto quando acompanhava a filha até o local de trabalho, em Fortaleza (CE). Na ocasião, instintivamente, bateu com a própria muleta na cabeça do assaltante, que saiu correndo do local. "Nessa hora, a gente não pensa. Dou a minha vida pelas minhas filhas", disse.
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