Inconscientemente, Thiago Tavares, 22 anos, tratou a filha Isadora Tavares, dos sete meses aos 2 anos, sem carinho ou afeto. Durante esse tempo – em que também esteve separado da esposa, Ana Carolina –, ele demonstrou grande indiferença pela filha, sendo presença fácil em farras e noitadas. Thiago não imaginava o mal que estava fazendo à pequena Isadora, que superava tudo graças ao que aprendia na Educação Bíblica Infanto-juvenil (EBI). Muitas vezes, o jeitinho carinhoso chegava a balançar o pai amargurado, mas a apatia falava mais alto.
“Eu não ligava para ela. Quando a buscava nos fins de semana, deixava com minha mãe e saía para me divertir com amigos e mulheres”, conta.
Mas Isadora não desistia do amor paterno. Todas as mensagens de carinho que aprendia na EBI eram rapidamente repassadas para Thiago. O amor da filha venceu a insensibilidade do pai.
“Ela chegava em casa com o CD da Turminha da Fé e pedia para eu cantar com ela, além de mensagens e outras formas de carinho. Aquilo foi fazendo eu me encantar por ela. Fiquei quase dois anos separado da minha esposa e o amor da minha filha venceu aquele mundo escuro em que eu vivia. Voltei para a Igreja e reatei meu casamento, tornando-me pai novamente. Hoje, a Isadora é tudo na minha vida”, diz, emocionado.
O psicólogo André Ilson Mendonça alerta para o fato de que a negligência emocional pode levar a criança a uma situação de esgotamento emocional, podendo ocorrer problemas psicológicos, como ansiedade, esquizofrenia, depressão e falta de confiança.
“Crianças que vivem com muita privação material ou afetiva tendem a ter depressão, que é resultado da falta de amor incondicional dos pais, que podem demonstrar necessidade de punição, como pôr o filho de castigo, por exemplo, mas devem evidenciar que o amam incondicionalmente”, orienta
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