Apesar de ter reduzido a pobreza nos últimos anos,
por conta de programas sociais, o Brasil ainda tem
13 milhões de pessoas consideradas subnutridas,
segundo dados divulgados pela ONU
Uma em cada oito pessoas no mundo passa
fome, segundo o relatório “Estado da
Insegurança Alimentar no Mundo 2012”, publicado
pela ONU no início deste mês. Ao todo, 870
milhões sofrem com desnutrição e, de acordo
com as Nações Unidas, uma ação imediata
ainda é necessária para combater o
problema, principalmente nos países
desenvolvidos. No Brasil, onde cerca de 13
milhões
são subnutridos, houve redução dos índices. De
acordo com o relatório, o País diminuiu o
percentual de 14,9%, no período de 1990 a 1992,
para 6,9% nos anos de 2010 a 2012. Programas
sociais desenvolvidos pelo governo, como o
Programa Bolsa Família, são citados como
referência no documento da ONU.
fome, segundo o relatório “Estado da
Insegurança Alimentar no Mundo 2012”, publicado
pela ONU no início deste mês. Ao todo, 870
milhões sofrem com desnutrição e, de acordo
com as Nações Unidas, uma ação imediata
ainda é necessária para combater o
problema, principalmente nos países
desenvolvidos. No Brasil, onde cerca de 13
milhões
são subnutridos, houve redução dos índices. De
acordo com o relatório, o País diminuiu o
percentual de 14,9%, no período de 1990 a 1992,
para 6,9% nos anos de 2010 a 2012. Programas
sociais desenvolvidos pelo governo, como o
Programa Bolsa Família, são citados como
referência no documento da ONU.
“O Bolsa Família inspira as famílias a lutar por um
futuro melhor para crianças e jovens”, declarou
Josette Sheeran, diretora-executiva do Programa
Mundial de Alimentação da Organização das
Nações Unidas, durante a abertura do evento
Diálogo Brasil-África sobre Segurança
Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento
Rural, um dia após a publicação do relatório,
em Brasília.
futuro melhor para crianças e jovens”, declarou
Josette Sheeran, diretora-executiva do Programa
Mundial de Alimentação da Organização das
Nações Unidas, durante a abertura do evento
Diálogo Brasil-África sobre Segurança
Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento
Rural, um dia após a publicação do relatório,
em Brasília.
Na ocasião da publicação, o diretor-geral da
Organização das Nações Unidas para
Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano da
Silva, afirmou em entrevista coletiva que, do total de
870 milhões de pessoas, 850 milhões vivem em
países em desenvolvimento. Para ele, é um
número “inaceitável” num mundo que dispõe de
recursos suficientes.
Organização das Nações Unidas para
Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano da
Silva, afirmou em entrevista coletiva que, do total de
870 milhões de pessoas, 850 milhões vivem em
países em desenvolvimento. Para ele, é um
número “inaceitável” num mundo que dispõe de
recursos suficientes.
“No mundo de hoje, de oportunidades
técnicas e econômicas sem precedentes,
achamos totalmente inaceitável que mais de 100
milhões de crianças menores de 5 anos estejam
abaixo do peso e, portanto, incapazes de realizar
o
seu potencial humano e socioeconômico, e
inaceitável que a desnutrição infantil seja uma
causa de morte para mais de 2,5 milhões de
crianças a cada ano”, revela o prefácio do
relatório.
Entre os anos de 1990 e 1992, o percentual
mundial
era de 18,6% Entre os anos de 2010 e 2012,
caiu
para 12,5%. A maioria, 852 milhões, vive em
países
em desenvolvimento da Ásia e da África.
técnicas e econômicas sem precedentes,
achamos totalmente inaceitável que mais de 100
milhões de crianças menores de 5 anos estejam
abaixo do peso e, portanto, incapazes de realizar
o
seu potencial humano e socioeconômico, e
inaceitável que a desnutrição infantil seja uma
causa de morte para mais de 2,5 milhões de
crianças a cada ano”, revela o prefácio do
relatório.
Entre os anos de 1990 e 1992, o percentual
mundial
era de 18,6% Entre os anos de 2010 e 2012,
caiu
para 12,5%. A maioria, 852 milhões, vive em
países
em desenvolvimento da Ásia e da África.
O continente africano, que registra atualmente
239 milhões de pessoas em situação de fome,
foi o único que registrou aumento no número de
pessoas com desnutrição. A América Latina e o
Caribe registraram progressos, reduzindo o
número de 65 milhões para 49 milhões, no
mesmo período de
1990 a 2012. “Se a redução da fome média anual
dos últimos 20 anos continuasse até 2015, o
percentual de desnutrição nos países
em desenvolvimento atingiria 12,5% – ainda
acima da meta do Objetivo de
Desenvolvimento do Milênio
(ODM), de 11,6%, mas muito mais perto do
que o estimado anteriormente”, aponta o relatório.
239 milhões de pessoas em situação de fome,
foi o único que registrou aumento no número de
pessoas com desnutrição. A América Latina e o
Caribe registraram progressos, reduzindo o
número de 65 milhões para 49 milhões, no
mesmo período de
1990 a 2012. “Se a redução da fome média anual
dos últimos 20 anos continuasse até 2015, o
percentual de desnutrição nos países
em desenvolvimento atingiria 12,5% – ainda
acima da meta do Objetivo de
Desenvolvimento do Milênio
(ODM), de 11,6%, mas muito mais perto do
que o estimado anteriormente”, aponta o relatório.
Direito
Em 2010, o Brasil alterou o artigo 6º da
Constituição federal, por meio de emenda, e
tornou a alimentação um direito social. Até então,
eram direitos sociais educação, saúde,
trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência
social, proteção à maternidade e à infância e
assistência aos desamparados. A campanha
nacional pela inclusão da alimentação na
Constituição foi liderada pelo Conselho
Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional (Consea) e teve a
participação de entidades civis, movimentos
sociais, órgãos
públicos e privados, organizações não
governamentais, artistas e cidadãos de todo o País.
Constituição federal, por meio de emenda, e
tornou a alimentação um direito social. Até então,
eram direitos sociais educação, saúde,
trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência
social, proteção à maternidade e à infância e
assistência aos desamparados. A campanha
nacional pela inclusão da alimentação na
Constituição foi liderada pelo Conselho
Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional (Consea) e teve a
participação de entidades civis, movimentos
sociais, órgãos
públicos e privados, organizações não
governamentais, artistas e cidadãos de todo o País.
A inclusão tem o objetivo de garantir que
ações de combate à fome se tornem políticas de
Estado, além de favorecer a manutenção de
políticas de combate à miséria.
ações de combate à fome se tornem políticas de
Estado, além de favorecer a manutenção de
políticas de combate à miséria.
O que você precisa saber sobre a fome
• Aproximadamente 925 milhões de pessoas no mundo não comem o suficiente para serem consideradas saudáveis. Isso significa que uma em cada sete pessoas no planeta vai para a cama com fome todas as noites.
• A fome é o número um na lista dos dez
maiores
riscos para a saúde. Ela mata mais pessoas
anualmente do que Aids, malária e tuberculose
juntas.
maiores
riscos para a saúde. Ela mata mais pessoas
anualmente do que Aids, malária e tuberculose
juntas.
• Bem mais que a metade dos famintos do
mundo – cerca de 578 milhões de pessoas – vive
na
Ásia e na região do Pacífico. A África responde por
pouco mais de um quarto da população com
fome do mundo.
mundo – cerca de 578 milhões de pessoas – vive
na
Ásia e na região do Pacífico. A África responde por
pouco mais de um quarto da população com
fome do mundo.
• Um terço das mortes entre crianças menores de
5
anos de idade nos países em desenvolvimento
estão ligadas à desnutrição.
5
anos de idade nos países em desenvolvimento
estão ligadas à desnutrição.
• Mães desnutridas muitas vezes dão à luz bebês
abaixo do peso. Essas crianças têm 20%
mais probabilidade de morrer antes dos 5 anos de
idade. Cerca de 17 milhões de crianças nascem
abaixo do peso a cada ano.
abaixo do peso. Essas crianças têm 20%
mais probabilidade de morrer antes dos 5 anos de
idade. Cerca de 17 milhões de crianças nascem
abaixo do peso a cada ano.
• Os primeiros mil dias da vida de uma criança,
desde a gravidez até os 2 anos de idade, são a
janela crítica para combater a desnutrição. Uma
dieta adequada nesse período pode protegê-las
contra o nanismo mental e físico, duas
consequências da desnutrição.
desde a gravidez até os 2 anos de idade, são a
janela crítica para combater a desnutrição. Uma
dieta adequada nesse período pode protegê-las
contra o nanismo mental e físico, duas
consequências da desnutrição.
• Custa apenas 25 centavos de dólar por dia
alimentar uma criança com todas as vitaminas
e os nutrientes de que ela precisa para crescer
saudável.
alimentar uma criança com todas as vitaminas
e os nutrientes de que ela precisa para crescer
saudável.
• Em 2050, as alterações climáticas e os
padrões climáticos irregulares levarão mais
de 24 milhões de crianças à fome. Quase metade
dessas crianças vive na África Subsaariana.
padrões climáticos irregulares levarão mais
de 24 milhões de crianças à fome. Quase metade
dessas crianças vive na África Subsaariana.
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