Ele sabe que sofrerá para sempre as consequências de seu ato. E você, pensa antes de tomar qualquer atitude?
Buscando se perder entre as gigantescas árvores que inibem o sol, ele aperta o passo. Está encarcerado. Ao redor, as lembranças crescem abraçadas aos galhos e aos troncos, até sufocarem o rapaz. Nenhum animal está por perto.
Ele ouve o trovão. Sua espinha gela, seus pelos se arrepiam, mas tenta enganar sua mente. Começa a correr.“Caim!”
“Caim!”
Arranha-se nos espinhos de arbustos que cada vez mais tentam impedir sua passagem.
“Eu perdi minha vida! Eu perdi minha vida!”, sentencia antes mesmo do julgamento.
“Caim!”
A voz é estrondosa, cada vez mais alta e agora a mata faz corpo a ela, fechando todos os caminhos. Deixa-se cair ao solo, sabendo que sofrerá as consequências.
“Onde está Abel, teu irmão?”
O desespero passa a percorrer suas veias. Com dificuldade, expulsa as palavras trêmulas de sua boca falsa:
“Não sei; acaso, sou eu tutor de meu irmão?”
As flores que lhe reprovam com o olhar acusam: “Não, não é tutor. Mas quis ser dono de sua vida ao matar o menino.”
Evita olhar para elas, mira o chão.
“Fraco! Deixou que o ciúme e a inveja lhe corrompessem a alma. Agora chora a alma de Abel como chorarão seus pais.”
Tenta esconder o rosto nas mãos, mas o vermelho sangue o assusta. Fecha os olhos e vê o corpo de seu irmão. Abre-os e vê o corpo de seu irmão. Por todos os lados. Corpos, sangue, acusação. E a voz de trovão que volta a preencher o ar:
“Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama da terra a Mim. És agora, pois, maldito por sobre a terra, cuja boca se abriu para receber de tuas mãos o sangue de teu irmão. Quando lavrares o solo, não te dará ele a sua força; serás fugitivo e errante pela terra.”
O peso das palavras lhe quebra os ombros. Caído, chora:
“É tamanho o meu castigo, que já não posso suportá-lo. Eis que hoje me lanças da face da terra, e da Tua presença hei de esconder-me; serei fugitivo e errante pela terra; quem comigo se encontrar me matará.”
De nada vale fugir e tentar não sentir nada. Chegou o dia em que Caim tentou ter mais do que possuía e vendeu fácil sua alma, que antes não tinha preço.
“Qualquer que matar a Caim será vingado sete vezes”, diz o Senhor. E o marca para escondê-lo da morte.
Depois que o Senhor se vai, o homem chora até secar suas lágrimas. E então se levanta e vai para longe dali, sabendo que nada mais o poderia ferir tanto.
Nesse dia, Caim se acostuma com o caminho errado que escolheu e entende que para sempre viverá o mesmo dia.
Para refletir
Você tem pensado nas consequências dos seus atos antes de tomar qualquer atitude?
Jovens da UIPaulista,visitam Matriz da IURD- Brás, SP.
Dois jovens que cumprem medida sócioeducativa na UIPaulista (Vila Maria), tiveram a oportunidade de participar, na manhã de domingo último(19/04), de um culto,realizado no templo da Igreja Universal do Reino de Deus, no Brás. Com o propósito de ter uma vida renovada na presença de Deus,
após a reunião, os jovens passaram pelo batismo nas águas, demonstrando assim, a condição de arrependimento.
Após a cerimônia, foram recepcionados com um lanche especial, oferecido pelos voluntários da evangelização que fazem o trabalho naquela unidade.
Vemos que o trabalho de DEUS está sendo feito (Com Resultados Positivos), mais infelizmente fico triste por saber que muitas pessoas sabem o CAMINHO (JESUS) e não o segue. E o pior é que há várias pessoas que têm autoridade para ajudar (Incentivar os Jovens a Seguir o Sr. Jesus) e não ajudam por puro religiosismo, orgulho e ou partidarismo.
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