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BINGOS E JOGOS DE AZAR:A VOLTA DO JOGO ESTIMULA O VÍCIO, O ENTRETENIMENTO OU APENAS OS DONOS SAEM GANHANDO? Por 40 votos a sete, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou, na primeira quinzena de setembro, a volta da legalização dos bingos no País. A medida, no entanto, não inclui o funcionamento de cassinos ou a autorização para o jogo do bicho. Desde 2004 a jogatina está proibida. Na época, um escândalo envolvendo Waldomiro Diniz, ex-assessor da Casa Civil, resultou no fechamento de todas as casas de jogos em território nacional. Agora, pelo novo projeto, as máquinas só poderão ser instaladas em estabelecimentos localizados a pelo menos 500 metros de escolas. O projeto de legalização dos bingos seguirá para votação pelo Plenário da Câmara e, posteriormente, passará pelo Senado. Mesmo assim, a grande possibilidade de os bingos voltarem a funcionar divide opiniões até entre os jogadores. Em Osasco, o pedreiro O. A. Macedo, de 45 anos, diz que chega a perder mais de R$ 600 por noite no jogo, se considera um viciado e, por isso, é contra o projeto. “Não sou a favor da abertura dos bingos. Era bom que fechassem todos. Assim, eu não perderia mais dinheiro. Mas fazer o quê? Sou viciado e, onde tiver um bingo funcionando, vou jogar”, diz. A aposentada A. Peres, de 61, frequentadora do Bingo 56, um dos mais movimentados de Osasco, pensa diferente. Para ela, o jogo é diversão, nada além disso. “Sou a favor da abertura dos bingos. Mas, se for um negócio para lavar dinheiro, como vinha acontecendo, sou contra!”, diz. Entre os deputados, o argumento para a legalização é a abertura de postos de trabalho e o aumento da arrecadação de impostos. Os que atacam o projeto alertam para o aumento do vício e das dívidas dos apostadores e apontam as dificuldades de fiscalização, por parte do poder público.
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