
Adolescência de risco
No Brasil, 2,03 jovens são assassinados a cada grupo de mil Um em cada 500 adolescentes brasileiros será morto antes dos 19 anos. É o que mostra um estudo do Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Observatório de Favelas. A pesquisa, realizada em 267 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, aborda a situação de jovens de 12 a 19 anos. O resultado é o chamado Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), que mede a probabilidade de um adolescente morrer. O valor do IHA brasileiro é de 2,03, na média. Isso significa que 2,03 jovens, em cada mil, serão assassinados antes dos 19 anos. O número total de jovens que morrerão entre 2006 e 2012 é de 33.504, e os assassinatos representam 46% desse total. “Conheço o caso de uma mãe que perdeu os dois filhos nessa faixa de idade, um com 17 anos e outro com 15. Eles foram assassinados, pois o mais velho estava envolvido com drogas”, conta Conceição Paganelli, presidente da Associação de Mães e Amigos de Crianças e Adolescentes em Situação de Risco (Amar). Mesmo quando as mortes não acontecem na adolescência, o envolvimento com drogas geralmente aparece nesse período, e é um dos principais fatores para os homicídios. A aposentada Maria Eugênia Campelo, de 69 anos, teve o único filho, então com 27 anos, assassinado depois que ele se envolveu com drogas ainda na adolescência. “Ele começou a entrar nessa quando tinha uns 13. Eu aconselhava, mandei meu filho para temporadas fora de São Paulo, mas, quando ele voltava à cidade tudo recomeçava. Não teve jeito”, conta ela com os olhos marejados ao rever a foto do filho pela primeira vez desde 2003, quando ele foi morto com dez tiros. O estudo relaciona ainda as cidades mais violentas para os jovens (veja tabela na página 16). Para Corina Macedo, supervisora geral da Associação Educacional e Assistencial Casa do Zezinho, de São Paulo, essa faixa etária é marcada pela transição da infância para a adolescência e dela para a vida adulta. Mudanças que tornam os jovens facilmente influenciáveis. “É preciso apoiar o jovem nessa idade, para evitar o desvio de caminho”, acredita. “Todos sabem porque o jovem morre e como se envolve com drogas. Por isso, me dá agonia quando vejo essas crianças aí soltas”, acrescenta Maria Eugênia, apontando para crianças de menos de 5 anos brincando na rua da favela onde mora, em São Paulo. (A.M.)
No Brasil, 2,03 jovens são assassinados a cada grupo de mil Um em cada 500 adolescentes brasileiros será morto antes dos 19 anos. É o que mostra um estudo do Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Observatório de Favelas. A pesquisa, realizada em 267 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, aborda a situação de jovens de 12 a 19 anos. O resultado é o chamado Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), que mede a probabilidade de um adolescente morrer. O valor do IHA brasileiro é de 2,03, na média. Isso significa que 2,03 jovens, em cada mil, serão assassinados antes dos 19 anos. O número total de jovens que morrerão entre 2006 e 2012 é de 33.504, e os assassinatos representam 46% desse total. “Conheço o caso de uma mãe que perdeu os dois filhos nessa faixa de idade, um com 17 anos e outro com 15. Eles foram assassinados, pois o mais velho estava envolvido com drogas”, conta Conceição Paganelli, presidente da Associação de Mães e Amigos de Crianças e Adolescentes em Situação de Risco (Amar). Mesmo quando as mortes não acontecem na adolescência, o envolvimento com drogas geralmente aparece nesse período, e é um dos principais fatores para os homicídios. A aposentada Maria Eugênia Campelo, de 69 anos, teve o único filho, então com 27 anos, assassinado depois que ele se envolveu com drogas ainda na adolescência. “Ele começou a entrar nessa quando tinha uns 13. Eu aconselhava, mandei meu filho para temporadas fora de São Paulo, mas, quando ele voltava à cidade tudo recomeçava. Não teve jeito”, conta ela com os olhos marejados ao rever a foto do filho pela primeira vez desde 2003, quando ele foi morto com dez tiros. O estudo relaciona ainda as cidades mais violentas para os jovens (veja tabela na página 16). Para Corina Macedo, supervisora geral da Associação Educacional e Assistencial Casa do Zezinho, de São Paulo, essa faixa etária é marcada pela transição da infância para a adolescência e dela para a vida adulta. Mudanças que tornam os jovens facilmente influenciáveis. “É preciso apoiar o jovem nessa idade, para evitar o desvio de caminho”, acredita. “Todos sabem porque o jovem morre e como se envolve com drogas. Por isso, me dá agonia quando vejo essas crianças aí soltas”, acrescenta Maria Eugênia, apontando para crianças de menos de 5 anos brincando na rua da favela onde mora, em São Paulo. (A.M.)
Boa noite amigos do blog, vivemos em um mundo de violência onde os que tem sido mais atingidos são nossos jovens que estão a merce de uma soicidade que não tem investido na educação, faço um trabalho dentro da fundação casa onde tenho relatos dos jovens o que tem levado a maioria deles para a marginalidade são as drogas uma maneira fácil de si ganhar dinheiro, a ilusão que o mundo apresenta mais a palavra de Deus afirma em provérbios 3,1,2 Filho meu, não te esqueças dos meus ensinos, e o teu coração guarde os meus mandamentos, porque eles aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e paz.
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