segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Aula de covardia

Após fim de namoro, professor de Direito mata aluna com três tiros, leva o corpo para delegacia e alega que se descontrolou


A universitária Suênia Sousa Faria, de 24 anos, foi morta a tiros pelo professor Rendrik Vieira Rodrigues, de 35 anos, no Distrito Federal, na sexta-feira (30), segundo a polícia. Estudante de Direito do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), ela foi assassinada a tiros pelo professor que atuava como coordenador do curso na Faculdade Projeção. Os dois tiveram um relacionamento de 3 meses de duração, período em que Suênia estava separada do marido. Na última segunda-feira (3), o delegado da 27ª Delegacia de Polícia, Alexandre Dias Nogueira, que cuidou do caso, fechou as investigações e ficou de enviar o inquérito completo à Justiça.


“Ele está sendo acusado de homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e não ter dado chance para a vítima se defender) e pode pegar a pena máxima, que é de 30 anos de prisão”, explicou Nogueira. Foi expedido um mandado de prisão preventiva contra o professor. A pena mínima, de acordo com o delegado, é de 12 anos.


Segundo o delegado, o acusado prestou depoimento logo após o crime, no qual disse ter esperado Suênia sair da aula na sexta-feira e pedido para conversar sobre o fim do namoro. Eles saíram de carro e, no calor da discussão, ele teria dado três tiros nela. Depois, se dirigiu até uma delegacia na periferia e entregou o corpo, dizendo-se arrependido.


Segundo colegas e familiares de Suênia, ela vinha sofrendo ameaças de morte por parte do acusado e se reportou diretamente à reitoria da universidade, que não tomou nenhuma providência. “Ela mostrou as mensagens (de texto, no celular) para o reitor porque estava com medo, mas nada foi feito”, declarou Silene Sousa, de 34 anos, irmã da vítima.


“Meu sonho era ver a minha filha advogada e o meu pedido é pra que cassem a carteira dele de advogado e nunca o deixem voltar para uma faculdade Direito”, disse o pai da vítima, Sinval Monteiro Faria, de 62 anos.

O cacto e a borboleta

Certa vez um homem pediu a Deus uma flor e uma borboleta, mas Deus lhe deu um cacto e uma lagarta triste. O homem não entendeu o porquê do seu pedido vir errado.


E então pensou: “Também, com tanta gente pra atender...”


Mas desistiu e resolveu não questionar.


Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido que deixara esquecido. Para sua surpresa, do espinhoso e feio cacto havia nascido a mais bela das flores; e a horrível lagarta transformara-se em uma belíssima borboleta. Então, meu amigo, reflita: Deus sempre age certo.


O Seu caminho é o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando tudo errado. Mesmo se você pediu a Deus uma coisa e recebeu outra, confie!


Tenha a certeza de que Ele sempre te dá o que você precisa no momento certo! Mas nem sempre o que você deseja é o que você precisa!


Como nosso amoroso Deus nunca erra, siga em frente sem murmurar ou duvidar. O espinho de hoje será a flor de amanhã!

Elas pedem mais o divórcio?

Pesquisa norte-americana indica que dois terços das separações acontecem por iniciativa das mulheres

Ivonete Soares

redacao@folhauniversal.com.br

Uma pesquisa realizada pela Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, comprovou que dois terços dos casais que se separam no país iniciaram o divórcio a pedido das mulheres. No Brasil, a situação não é diferente. Segundo o IBGE, nos anos 2004 e 2005, em mais de 70% dos casos de separação judicial não consensual (em que não houve acordo) foram elas que tomaram a iniciativa de se separar, assim como nos pedidos de divórcio, no qual 52% foram requisitados por mulheres.


De acordo com a psicoterapeuta de casais Margarete Volpi, ao avaliar o casamento como algo que não está sadio e satisfatório, a mulher tem coragem e disponibilidade para iniciar uma nova vida. “Como na maioria dos casos ela permanece com os filhos, suas funções e responsabilidades não se alteram, mas ela percebe que ganha a liberdade para fazer as suas escolhas”, pontua, ressaltando que, no consultório em que atende, é cada vez maior o número de casos em que as mulheres decidem por finalizar um relacionamento.


Reconciliação


Com Marilene da Silva, de 64 anos, a situação não foi diferente. Apesar de não ter se divorciado oficialmente do marido – o hoje bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, João Batista, de 68 – , eles viveram momentos muito difíceis antes de chegar à presença de Deus.


Marilene o mandou embora de casa, porque não suportou mais o fato de conviver com ele sabendo que, lá fora, ele tinha uma amante. “Nos conhecemos quando eu tinha 11 anos e o João 15. Casamos 10 anos depois. Mas os problemas só começaram de fato após 10 anos de um casamento estável e feliz. Ele teve um romance com a secretária e apesar de aceitá-lo de volta, ele não se redimiu, e eu o mandei embora de vez”, conta.


Na ocasião, Marilene conheceu o trabalho da Igreja Universal e começou a participar das reuniões especiais, inclusive, em prol da família. “Algum tempo depois, ele pediu para voltar, abandonou a amante e nós reatamos o casamento. Hoje somos muito felizes, estamos casados há mais de 4 décadas, temos quatro lindos netos e a nossa vida está a serviço do nosso Senhor Jesus”, relata, feliz, ao lado do marido.

Descubra a raiz dos problemas

Descubra a raiz dos problemas

Qual é a sua maior necessidade? Qualquer que seja Deus não vai atendê-lo sozinho. Ele quer a sua participação, ou seja, a sua parceria para a resposta acontecer. Deus não faz mágica e você precisa ter consciência disso. O que existe é uma união de forças entre o Criador e a criatura. Desta forma, a orientação Divina vem e, uma vez praticada, traz grandes benefícios.


Em todas as Igrejas Universal do Reino de Deus estamos focando a questão da raiz dos problemas. Por exemplo, o câncer tem uma raiz, e os cientistas ainda não descobriram como combater a origem desse mal. Entretanto, no dia em que detectarem, será arrancado da face da terra.


Amigo leitor, alguma vez você parou para refletir sobre a origem dos seus problemas? Fique atento a uma coisa: todos os males deste mundo têm as suas respectivas raízes. Em Hebreus 12:15, está escrito: “(...) Nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe...” Quando há uma raiz de amargura, a pessoa fica perturbada. E esta perturbação encontra-se na raiz e não no exterior. Muitas pessoas colocam a culpa de sua infelicidade no marido, na mulher, na sogra, no sogro etc., quando, na verdade, o problema está dentro delas.

0 fator feminino

Pesquisadores norte-americanos concluíram que equipes compostas por mais mulheres alcançam melhores resultados. O estudo baseou-se na análise de testes de inteligência de quase 200 grupos. Entre as tarefas que eles precisavam cumprir estavam a tomada de decisões morais e a resolução de problemas complexos. A dupla responsável pelo estudo, Tom Malone e Anita Woolley, observou que o desempenho dos grupos com mais mulheres era melhor do que o das equipes compostas por pessoas com quociente de inteligência (QI) mais elevado. Segundo os cientistas, o grande diferencial entre eles foi o grau de sensibilidade social dos participantes. “Muitos estudos têm mostrado que as mulheres tendem a ter maior pontuação em testes de sensibilidade social. Então, isso é o que realmente faz a diferença, sejam eles homens ou mulheres”, afirmou Anita em entrevista à revista “Havard Business Review”.

Bem das pernas

Bem das pernas

Com tecnologia brasileira, método a laser para tratar varizes poderá ser utilizado pelo SUS

As varizes, veias arroxeadas, dilatadas e tortuosas que surgem nas pernas, afetam cerca de 40% dos brasileiros e abalam a vaidade feminina. Mais do que pela estética, é preciso cuidar do problema. Em casos graves, ocorrem alterações na pele e tromboses. As varizes dificultam a circulação do sangue e podem causar dor, inchaço e sensação de cansaço nas pernas.


Além do fator genético, idosos e mulheres são mais afetados. “Os mais jovens podem ter varizes devido ao sedentarismo e ao tipo de trabalho. A mulher moderna, por uso prolongado de anticoncepcional”, diz Calógero Presti, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular/SP.


Varizes superficiais são tratadas com o uso de meias elásticas ou injeções que secam os vasos. Para as mais grossas e profundas, indica-se a cirurgia. Cientistas do Instituto de Física da Universidade São Paulo (São Carlos) e da Faculdade de Medicina da Unesp (Botucatu) desenvolveram com tecnologia nacional um novo aparelho a laser para tratar as varizes. Um similar importado pode custar mais de R$ 100 mil.


Menos invasiva, a cirurgia a laser substitui o método tradicional, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que extrai as veias varicosas. A aplicação da luz causa o desaparecimento do vaso dilatado. “A recuperação é mais precoce, e as dores e incômodos do pós-operatório costumam ser menos frequentes”, diz Winston Bonetti Yoshida, professor da Unesp. O procedimento tende a ser mais rápido e o resultado igual ao do método tradicional.


Novos testes com o equipamento nacional podem popularizar a tecnologia. “Se o preço for menor que o do aparelho importado, o que é provável, poderá ser adquirido por hospitais ligados ao SUS”, diz.

domingo, 9 de outubro de 2011

Perigo dentro de casa


Tragédias envolvendo crianças com acesso a armas de fogo reacendem debate sobre a segurança de se manter pistolas e revólveres por perto


A morte do menino Davi Nogueira, de 10 anos, que em 22 setembro atirou na professora Rosileide Queirós de Oliverira, de 38 anos, e depois disparou contra a própria cabeça, reacendeu nos últimos dias o debate sobre a segurança de se manter armas em casa. A tragédia aconteceu dentro da Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul, no ABC, em São Paulo.


O revólver era do pai do garoto, o guarda municipal Nilton Nogueira, que faz bicos como segurança. A história está longe de ser um caso isolado. Não são poucas as crianças que, por brincadeira, curiosidade ou motivos impossíveis de entender, como no caso de Davi, testam as armas dos mais velhos.


De acordo com dados da organização Criança Segura, acontece em média um acidente fatal por semana envolvendo crianças até 14 anos. Em 2008, ano em que foi feito o último levantamento pelo grupo, 52 meninos e meninas morreram com disparos.


“Se não houvesse armas de fogo dentro de casa, poderíamos evitar a maioria dos acidentes”, aponta Alessandra Françoia, coordenadora nacional da organização Criança Segura. Trata-se de um risco não só para as crianças, mas para toda família. “As crianças têm curiosidade e não entendem os perigos. Ao manusear a arma, alguém sai ferido ou morto”, explica. Segundo Alessandra, crianças de até 8 anos não conseguem reconhecer a diferença entre armas de brinquedo ou de verdade. Com 3 anos, elas já conseguem apertar o gatilho.


No final do ano passado, outro caso envolvendo crianças e armas chocou o Brasil. Miguel Cestari Ricci dos Santos, de 9 anos, foi morto após ter sido baleado dentro da escola particular onde estudava, em Embu das Artes, na Grande São Paulo. Na época a mãe do garoto, Roberta Cestari Ricci, contou que no dia anterior ao incidente, o filho havia lhe perguntado se poderia aceitar uma bala de revólver que outro garoto da sala lhe havia oferecido. O laudo pericial da morte de Miguel comprovou que quem apertou o gatilho foi um colega.



Miriam Barros, psicoterapeuta de crianças e adolescentes, destaca que os pequenos têm um interesse especial por armas de fogo. “São objetos que conferem poder a quem os possui. Além disso, fazem parte do universo infantil, através de filmes e desenhos animados”, relaciona. Alessandra, da Criança Segura, destaca que os pais devem entender a atração das crianças e o risco que elas correm. “Temos várias questões que interferem no sucesso da educação para a prevenção, pois, em nossa cultura, achamos que os acidentes não vão acontecer com a gente, só com os outros. Precisamos alertar pais e responsáveis que pode acontecer com seus filhos o mesmo que aconteceu com os de outras famílias”, alerta.


Jorge Lordello, especialista em segurança, aponta que comportamento dos adultos influencia e serve de modelo para os filhos. “Se você tem uma arma e conversa sobre isso em casa, a criança vai se interessar por armas também”, pontua.


Restrições e melhorias no controle do comércio e posse de armas no Brasil têm sido bastante discutidas nos últimos anos e o Governo Federal tem tomado iniciativas importantes para redução do número de pistolas e revólveres em circulação. Em 2005, a maioria dos brasileiros votou contra a proibição pura e simples da venda de armas e munição em um referendo. Os debates em andamento a partir de então têm ajudado a aumentar a consciência sobre a responsabilidade de se manter pistolas e revólveres em casa.



A campanha de desarmamento deste ano prevê o pagamento de R$ 100 a R$ 300 para quem entregar a arma voluntariamente em um dos postos de recolhimento e garante anonimato. Em 4 meses de campanha, de maio a setembro deste ano, foram recolhidas 22,2 mil armas. Segundo o Ministério da Justiça, o número supera em mais de 20 vezes o total recebido de janeiro a abril pela Polícia Federal, órgão responsável por acolher as entregas fora das mobilizações.


“Desde que começaram as campanhas, as pessoas se estimularam a entregar suas armas. Milhares têm sido recolhidas. É um incentivo receber dinheiro na troca. Eu acredito que está funcionando, sim”, ressalta Lordello. Durante o 4ª Fórum Brasileiro de Segurança Pública, realizado em março, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou pesquisa indicando que, em São Paulo, a cada 18 armas retiradas de circulação, uma vida é salva.


Alice Ribeiro, coordenadora da área de controle de armas do Instituto Sou da Paz, destaca a importância da participação da criança em programas como este. “Sem dúvida nenhuma o desarmamento funciona. A gente nota que a entrega voluntária de armas surte maior efeito quando as crianças participam. Ter uma arma em casa é uma péssima ideia para toda a família”, destaca.


A Polícia Militar de São Paulo promoveu em abril deste ano a semana do desarmamento infantil, para conscientizar as crianças do perigo das armas de fogo. Na ação, cada arma de brinquedo recebida era trocada, simbolicamente, por um presente.


Quem quiser manter armas em casa, mesmo com todos os perigos, deve seguir recomendações para diminuir o risco de acidentes. “É necessário armazená-las com segurança em local trancado separado da munição”, afirma Alessandra. “É preciso também explicar às crianças que a arma é um objeto que jamais deve ser tocado. Os adultos devem falar claramente dos perigos. Explicar que um acidente é algo que pode acontecer mesmo sem a intenção de ferir ou matar”, completa a psicóloga Miriam.


Armas que mataram crianças recentemente


Não faltam exemplos em todo o Brasil de casos em que crianças mataram ou morreram brincando com revólveres e pistolas deixadas ao alcance da mão por adultos.


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