quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Será que o agressor de hoje foi vítima de violência no passado?

Será que o agressor de hoje foi vítima de violência no passado?

Conheça a história de pessoas que sofreram com o problema na infância e saiba como elas resistiram à violência







Os maus-tratos a crianças e jovens em ambientes domésticos ganham destaque na mídia quando repercutem de forma tanto chocante quanto trágica. Infelizmente, são os casos com um desfecho triste que chegam ao conhecimento da sociedade e despertam a atenção para esse tipo de violência, tão comum e tão prejudicial.
O caso de Bernardo Boldrini, encontrado enterrado na cidade de Frederico Westphalen (RS), é mais um exemplo do quanto essa violência pode ser cruel e fatal. O incidente voltou à mídia nas últimas semanas, após a divulgação de imagens do celular de Leandro Boldrini, pai do garoto, que foram recuperadas por peritos que investigam o crime. Leandro, Graciele Ugulini, que é madrasta de Bernardo, e outras duas pessoas são acusadas de matar o menino, que tinha 11 anos. As imagens revelam que ele vivia em um lar desestruturado e sofria maus-tratos diários.
Mas quantos são os casos em que as vítimas sobrevivem à violência sofrida e crescem com marcas profundas? As consequências são muitas e podem transformar a criança em um adulto frio, capaz de reproduzir tudo o que viveu de uma forma igualmente perversa.
Um estudo realizado pelo Núcleo de Estudos da Violência (NEV), da Universidade de São Paulo (USP), revelou que a criança que sofre maus-tratos tem mais chances de usar a violência no cotidiano. A pesquisa foi realizada em 11 capitais brasileiras e avaliou como a exposição a essa violência afeta atitudes e valores dos cidadãos. Dentre outras questões, o levantamento mostrou que existem chances de o adulto reproduzir a hostilidade sofrida no passado contra os próprios filhos, como método de educação. Cria-se um ciclo da força física, como indica o estudo, pois ela passa a ser reproduzida de geração em geração.
Jane Garcia, coordenadora da Escola de Educação Bíblica Infanto-Juvenil (EBI) em São Paulo, afirma que os traumas não são esquecidos facilmente. “Tudo o que vivenciamos na infância fica registrado. A violência deixa marcas por vezes irreversíveis, sejam verbais ou físicas. Há uma quebra de valores e sentimentos que causam danos. A agressão é maléfica ao ser humano e, principalmente, às crianças. O sentimento despertado é o de ódio e vingança, algo altamente destrutivo para o indivíduo na fase adulta”, diz.
A coordenadora explica que viver em um ambiente hostil pode gerar medo, angústia, depressão, dificuldades na aprendizagem e insegurança, além de transformar o indivíduo em formação em um futuro agressor, como apontou o estudo da USP. “Como estamos falando de crianças, bem sabemos que elas seguem muito mais exemplos do que palavras”, alerta.
Superação






A empresária Viviane Santiago Alves, de 35 anos, sabe bem o quanto o desamparo pode deixar marcas profundas ao longo da vida. Aos 13 anos, ela enfrentou problemas com a mãe, com quem mantinha uma relação conturbada. Agressões físicas e verbais eram constantes. A dor física era grande, mas a dor na alma maior ainda. “O desespero era tanto que comecei a beber muito e me tornei alcoólatra. Todos dias, às 7 horas da manhã, eu tomava vodca para ir à escola”, recorda.
O sofrimento intenso a fazia viver em um mundo à parte, afastada dos familiares e da própria mãe, mesmo morando na mesma casa. Aos 24 anos, tentou o suicídio. “Eu não aguentava mais, parecia que não ia ter mais jeito, que nada ia dar certo para mim”, conta.
Aos 25 anos, o então namorado a convidou para conhecer o trabalho da Universal. Naquele momento, ela percebeu o quanto a raiva que sentia da mãe era prejudicial. Descobriu que agir pela emoção não era a melhor solução e aprendeu como um sentimento ruim é capaz de gerar uma carga negativa em todas as esferas da vida. “Eu era muito nervosa e agressiva. Se não fosse o meu encontro com o Senhor Jesus, eu seria uma mãe como ela”, revela.
O namorado se tornou marido e companheiro e eles têm um filho, Lucas, de 6 anos. Ciente dos problemas que a violência pode causar, ela faz tudo diferente. “Tento ser o oposto do que a minha mãe foi. Ofereço ao meu filho o que eu não tive. Sou amiga dele, dou muito carinho, mostro que ele pode contar comigo. É preciso ser rígida, mas também amiga e estar presente”, completa.
Viviane acompanhou o caso do menino Bernardo nos noticiários. “Quando vi os vídeos na televisão, chorei. Me identifiquei com aquilo, pois, assim como ele pediu socorro e ninguém ouviu, eu também pedi e não era ouvida. Infelizmente, o final dele não foi feliz.”
Os vídeos mostram momentos de agressão e ameaças sofridas por Bernardo. Em uma das imagens, ouve-se a voz do garoto pedindo ajuda. “Socorro, socorro. Vocês me agrediram, tu me agrediu”, diz ele, ao se referir à madrasta, Graciele. Ela responde: “Eu vou agredir mais. A próxima vez que tu abrir a boca para falar de mim, eu vou agredir mais. Eu prefiro apodrecer na cadeia que ficar vivendo nesta casa contigo incomodando. Tu não sabes do que eu sou capaz.” O pai de Bernardo também aparece nas gravações. As imagens são impactantes e mostram a péssima relação que ele mantinha com o pai e a madrasta.
Relacionamentos






A secretária Andréia Silva, de 28 anos, também sofreu na infância. As agressões refletiram em seus relacionamentos pessoais e amorosos. “Cresci numa família desestruturada. Morava com os meus irmãos e meus pais e, com aproximadamente 9 anos, comecei a ser violentada por um dos meus irmãos. Para completar, os meus pais brigavam muito, a ponto de tirarem sangue um do outro. Carreguei esses segredos dentro de mim com tanta tristeza que vi a minha infância se perder.”
As agressões verbais e a falta de acolhimento no próprio lar também são formas de violência. O desamparo era tanto que Andréia sentia vontade de fugir. “A minha vontade sempre era de ficar na rua, porque não me sentia acolhida dentro da minha própria casa.”
A mãe dela trabalhava fora e, ainda na infância, Andréia era a responsável por toda a casa. “Cresci com medo. Meus pais sempre foram agressivos comigo. Não podia contar o que eu sentia para ninguém e isso complicava a minha relação com as pessoas e com os rapazes que se aproximavam de mim.” As marcas que ficaram não foram apenas físicas. “A única coisa que eu queria era ajuda. Havia um grito na minha alma. Com o passar do tempo, fui vencendo essas marcas.”
Andréia não tem filhos, mas tem dois sobrinhos com quem convive em harmonia. “Meu relacionamento com eles é maravilhoso. Tenho o maior cuidado com eles para que tenham o que eu não tive: cuidado, diálogo e confiança para conversar.”
Identificar que existe possibilidade de reproduzir a agressão sofrida é o primeiro passo para evitar que a história se repita. Perceber que comportamentos agressivos e emocionais são prejudiciais é tão importante quanto reconhecer que é possível estabelecer uma relação de confiança. O cenário doméstico deve ser acolhedor. Ao perceber que uma criança está sofrendo maus-tratos em casa, um vizinho, amigo ou pessoa que não seja da família não deve permanecer indiferente.

BLOCO DE AJUDA AOS DEPENDENTES QUÍMICOS NA
FUNDAÇÃO CASA DE SÃO PAULO.

ESTE PALESTRANTE, SABE ENSINAR COM TIRAR, UMA PESSOA DAS DROGAS LE




Através do trabalho que a IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS, vem realizando vidas tem sido restauradas, dependentes químicos tem sido libertos, como e o que aconteceu com a vida de Robson de Freitas, 41 anos, ex- viciado em drogas, como crack ,cola ,maconha, lança perfume,éter, benzina, cocaína, entre outras drogas, tudo começou por pura curiosidade do tempo em que estudava começou com 16 anos no colégio, fez de tudo para usar as drogas, vendia seus sapatos, objetos pessoais, mais nada o saciava , quanto mais usava, mais queria pois sentia uma adrenalina e queria muito mais, na qual pelo envolvimento com as drogas, teve também o envolvimento com o crime, onde montou uma quadrilha, que roubava carros, onde foi preso duas vezes, passou pela humilhação da cadeia, para usar as drogas fez de tudo até bater na própria mãe, ele relatando seu testemunho com lágrimas pois de uma vida nos vícios já viu de tudo até mesmo seus amigos entre” para usarem as drogas deixavam até suas namoradas para os traficantes em troca de uma pedra.
    O seu fundo de poço foi quando após cheirar vária pedras, pegou sua moto e saiu em velocidade ele se sentia invencível, e achava que nada o iria parar, e naquele dia um terrível acidente de carro tiraria a liberdade de andar com uma de suas pernas, hoje usa prótese  em uma  das pernas, mais a perseverança de seu pai que não desistiu de lutar através das correntes feitas por ele na  IURD conseguiu o levar até a igreja . Hoje com sua vida transformada, através do poder de Deus, casado, pai de três filhos, funcionário público vive uma vida reta diante de Deus, e o seu lema e este que hoje sem a perna, mais com Jesus no coração, e não tem dia nem distância pra falar do amor de Deus. E a prova maior e que ele tem sido usado através do seu testemunho que vem dando na Fundação Casa para os adolescentes muitos deles passando pela mesma situação.


EX-TRAFICANTE SE CONVERTE NA IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS.









Meu nome é Amauri, tenho 36 anos, Iniciei no mundo das drogas aos 11 anos, provei todos os tipo de drogas, quando me vi sem recursos para usar as drogas, comecei no mundo do tráfico de armas e munição. Permaneci envolvido no crime por 10 anos, contratava meninos de 11 anos aqueles que eram ágeis e ligeiros
Era pego para trabalhar no tráfico o processo e igual até hoje, eu não tinha nenhum sentimento mesmo colando os meninos na frente da batalha. As mães hoje, nem sequer tem o direito de enterar seus filhos, eles eliminam e somem com o corpo esquartejam e queimam. Tive vários amigos , que já morreram nas mãos dos traficantes. As drogas é um espírito maligno que fica por detrás atuando na vida, daqueles que não tem um encontro com Deus,
Fazendo que você faça coisas horríveis para que seus sonhos sejam esquecidos ou até perdidos. Hoje sou liberto, e transformado, hoje faço ao contrario levo aos jovens uma palavra de libertação, é pode ter certeza que o único caminho é o Senhor Jesus não tem meio termo.
PERGUNTAS
O que você fez para se libertar das drogas?
Quais são as maiores armadilhas para um usuário de drogas?
Qual a cena que marcou quando você estava na vida do crime?
Qual foi a maior dificuldade quando você abandonou as drogas?
Qual foi sua motivação para sair do mundo do crime

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